Estava uma tarde de muito calor, aquele ar sufocante que queima as narinas ao ser inalado. Até custava respirar, quanto mais caminhar ou passear fosse para onde fosse. Decidi ir ao cinema. Nada como um sitio com ar condicionado num dia infernal como este. Sempre dava para passar um bocado da tarde ao fresco.
Escolhi um filme ao acaso, já se sabe que Agosto não é mês de cinéfilos. Sentei-me na fila de trás, queria estar tranquila e sentir o máximo de ar fresco. O filme era genuinamente mau. Uma xaropada qualquer de hollywood, aqueles filmes com muito tiro e pouca história, um verdadeiro convite ao abandono dos sentidos.
Pouco tempo depois os meus olhos começavam a fechar-se lentamente. Pressenti alguém sentar-se ao meu lado. Ainda bem que está escuro, e não dá para notar que eu estou quase a dormir. Não me importei mais com o meu vizinho de cadeira, afinal há muita gente a querer refrescar num dia infernal como este.
Estava quase a adormecer embalada pelo som dos tiros quando sinto uma mão forte no meu joelho. O meu coração disparou, todos os sentidos ficaram alerta, mas os olhos permaneceram fechados. Não sentindo resistência, a mão começou a mover-se lentamente, a apertar, a subir mais um pouco pela minha perna.
Instintivamente, afastei as pernas, o calor tinha vencido as minhas resistências e ateado um fogo em mim. Enquanto explorava cada vez mais o caminho entre as minhas pernas, outra mão pousou suavemente no meu peito, e eu não consegui conter um suspiro de prazer. Era uma loucura, mas o desconhecido tem sempre um enorme grau de excitação.
Aquelas mãos sem dono inundaram-me de prazer, e com um pequeno gemido abandonei-me por completo na cadeira do cinema. Deixei o prazer invadir-me e percorrer-me com um calafrio. Antes do fim do filme já as mãos se tinham ido embora.
Saí com um sorriso nos lábios e forças redobradas...
Escolhi um filme ao acaso, já se sabe que Agosto não é mês de cinéfilos. Sentei-me na fila de trás, queria estar tranquila e sentir o máximo de ar fresco. O filme era genuinamente mau. Uma xaropada qualquer de hollywood, aqueles filmes com muito tiro e pouca história, um verdadeiro convite ao abandono dos sentidos.
Pouco tempo depois os meus olhos começavam a fechar-se lentamente. Pressenti alguém sentar-se ao meu lado. Ainda bem que está escuro, e não dá para notar que eu estou quase a dormir. Não me importei mais com o meu vizinho de cadeira, afinal há muita gente a querer refrescar num dia infernal como este.
Estava quase a adormecer embalada pelo som dos tiros quando sinto uma mão forte no meu joelho. O meu coração disparou, todos os sentidos ficaram alerta, mas os olhos permaneceram fechados. Não sentindo resistência, a mão começou a mover-se lentamente, a apertar, a subir mais um pouco pela minha perna.
Instintivamente, afastei as pernas, o calor tinha vencido as minhas resistências e ateado um fogo em mim. Enquanto explorava cada vez mais o caminho entre as minhas pernas, outra mão pousou suavemente no meu peito, e eu não consegui conter um suspiro de prazer. Era uma loucura, mas o desconhecido tem sempre um enorme grau de excitação.
Aquelas mãos sem dono inundaram-me de prazer, e com um pequeno gemido abandonei-me por completo na cadeira do cinema. Deixei o prazer invadir-me e percorrer-me com um calafrio. Antes do fim do filme já as mãos se tinham ido embora.
Saí com um sorriso nos lábios e forças redobradas...
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