(Só para abrir apetites para o jantar...)
O que estás a precisar neste momento
É de que alguém de ti se abeire em demasia
E num murmúrio em balbucio ao teu ouvido
Diga: “Ah, quisesses tu e o que eu faria...”
E sem sentires nada para além do som ardente
Desse instante em sobressalto que não querias
Aperceberes algo de quente e de macio
A perturbar a tua pele num arrepio
Doce torpor quase calor de puro enleio
Pelo corpo que julgavas indeciso
E te faz sentir dolente em doce anseio
A desenhar em ti a sombra de um sorriso
E a invadir quase em delírio cada poro
Para sentires desse calor o semifrio
Que se liberta já em ti e é quase seiva
Como um rio quase
Como um cio.
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Uma por dia tira a azia