"Olá São,
Precisava de te pedir um grande favor.
Andam umas fotos porno a circular duma amiga minha. Foi o namorado que lhas tirou e que, depois de acabar com ela, as publicou na net em vários lugares. A rapariga está muito mal. Ela não merece essa vergonha.
Se por acaso passarem na mailing list da funda São, não dará para serem retiradas ou informar as pessoas que foram publicadas contra a vontade da própria?
Estou muito triste. Há pessoas sem escrúpulos nenhuns.
Beijos da Jacky"
Este pedido é um belo pretexto para algo que há muito queria dizer: o blog a funda São (mais de 1.200 visitas diárias) e os seus grupos de mensagens no Yahoo e no GMail (180 membros e membranas inscritos) têm como tema o erotismo, no sentido de amor pelo sexo. A sexualidade é muito bonita quando é de nossa vontade gozá-la e partilhá-la. Mesmo a pornografia, como sexo pelo sexo, tem os seus méritos próprios. Mas quando alguém vê a sua intimidade devassada, isso não é pornografia e muito menos é erotismo: quem faz essa divulgação não autorizada (seja por vingança, diversão ou qualquer outro motivo) mostra desrespeito pelos outros e uma forma nojenta de estar na vida, que só merece repúdio.
De vez em quando aparecem nos grupos de mensagens imagens deste tipo, «identificadas» como estando a ser distribuídas sem autorização das pessoas lá retratadas. Isso é punível por lei. Não serão mais toleradas nos grupos de mensagens da funda São. E quem as publicar será banido do grupo. Capisce?
São Rosas
O zb diz o mesmo por outras palavras, mais... terra enterra: "Acho bem, até porque isso é inibir a rapariga a voltar a fazer um broche com desenvoltura a outro caralho qualquer. Ninguém, no seu perfeito juízo, quer criar problemas psicológicos a uma moça de forma a estragar-lhe a líbido! Estes caralhos que tiram fotos, nunca os percebi muito bem, enfim! Porque é que não as ensinam antes a foder como deve ser?"
O algoritmo descreve-nos uma situação que se piçou com ele: "Uma vez, um cliente pediu-me para analisar um disco rígido do computador de uma funcionária que se tinha despedido argumentando justa causa, pois suspeitava que tinha sido usado para pornografia e ele queria ter alguma coisa contra ela, para não pagar indemnização. Eu encontrei fotos explícitas tiradas por telemóvel e enviadas por mail, dela com uma amiga mais um amigo. Acabei por dizer ao cliente que o disco tinha sofrido uma compactação, pelo que não seria possível recuperar nada que tivesse sido apagado. Coitada da miúda, de vinte e poucos anitos. Teria ficado com a reputação estragada. Até porque o patrão era uma besta asquerosa e ela fez bem em despedir-se. Agora, se fosse outro, teria posto as mesmas na Net".
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