Posto que vulgarmente se confundem estes dois vocábulos, contudo em linguagem filosófica moderna são bem distintos. Os apetites são certos sentimentos corpóreos, não perpétuos, mas que ocorrem de tempo a tempo, acompanhados sempre de certo que mais ou menos desagradável segundo é maior ou menor sua força, que nos impelem a apetecer alguma coisa de que o corpo carece. (…)
Os desejos, que melhor se explicam pela palavra latina cupiditates, são certas inclinações, que não existem no corpo senão na alma, e cujo objecto são as coisas e não as pessoas; (…) Diferencia-se o desejo do apetite em que, 1º este reside no corpo e aquele na alma; 2º em que este vem de tempo a tempo, e aquele é permanente; 3º em que este sacia-se, e aquele não se farta, etc.
ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 72
Os desejos, que melhor se explicam pela palavra latina cupiditates, são certas inclinações, que não existem no corpo senão na alma, e cujo objecto são as coisas e não as pessoas; (…) Diferencia-se o desejo do apetite em que, 1º este reside no corpo e aquele na alma; 2º em que este vem de tempo a tempo, e aquele é permanente; 3º em que este sacia-se, e aquele não se farta, etc.
ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 72
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