que queres que te faça
minha cara amiga
perante o esplendor da curva das nádegas
perante esses seios que saltam aos olhos
essas pernas longas
que ferem meus olhos?
que queres que te faça
se o excesso de branco da tua camisa
desliza pela fímbria do púbis que espreita
e que me deleita
de assim se mostrar?
que luxo ridente
que estranho convite
desperta o apetite só por assim estar…
os lábios abertos
os olhos penumbras
e um corpo de dunas à beira do mar
e tu
minha amiga
a quem nunca vi com olhos ardendo
de febre e desejo
um frémito só no anúncio de um beijo
como não te querer
nesse repousar?
(ah quanto valera
meu sonho-quimera
se não fora a hora
de meu despertar!...)
OrCa
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Como diz o povo, «quem ode e é odido não tem doença de perigo». Dá-lhe, Nelo:
"Ai melhéres cu o Órca
quande ao Broshe eshte çe vem
Faz verçus mais perfeitus
Maish perfeitus que nenguéim!
Éi melhér erudita
Fala coizo,...
em Quimera
Ûma palavra squezita
Queu nam çei pra que çerve
Mas tameim teim convite
o Deseju; o apetite
o deleite que do leite
nu çentido meu ferve.
E eis que ardendo
o olhar diz já ter.
Oh Orca queridu:
Ézum poeta melhér
ardes tu e fazes o Nelo
na mejma febre forte arder...
Nelo, bisha rezidente deshte broshe"
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Uma por dia tira a azia