Agora todas as segundas o gajo me saúda com um estás tão lindinho. Antes mesmo de começarmos a discutir os resultados da jornada como quem come azeitonas e cospe fora os caroços dos adversários. Estranho-lhe a malícia no olhar quando o diz tanto mais que o gajo não é bicha a não ser que disfarce muito bem. Não me parece possível porque ele acompanha-me sempre a galar as gajas no café da manhã e exprime muito claramente a sua perdição por mamas e até afirma que as maiores é que lhe enchem as medidas sobretudo para aconchegar o zezinho. E se bem que já me tenham dito que há por aí muito gajo casado e com dois filhos que é maricas e ele tenha filhos não há que enganar que eu com estes dois que a terra há-de comer já o vi à saída do trabalho atracado a uma gaja, boa até por sinal , a apalpar-lhe bem o material.
De modo que na cerveja da tarde, enquanto deglutíamos a espuma das pernas da empregada que já iniciara a nova estação com saias curtas, perguntei-lhe pela história do lindinho e ele cofiando os cabelos grisalhos atirou-me que era pela minha falta de solidariedade masculina. Ajeitou a mão nas virilhas e justificou que um homem nunca pinta o cabelo, que só se aceita que as mulheres se traiam umas às outras.
De modo que na cerveja da tarde, enquanto deglutíamos a espuma das pernas da empregada que já iniciara a nova estação com saias curtas, perguntei-lhe pela história do lindinho e ele cofiando os cabelos grisalhos atirou-me que era pela minha falta de solidariedade masculina. Ajeitou a mão nas virilhas e justificou que um homem nunca pinta o cabelo, que só se aceita que as mulheres se traiam umas às outras.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia