Eva portuguesa - «O assistente de bordo»

Apareceu fardado. Lindo. Cheiroso. Depilado. Meio nervoso, quase envergonhado. "Disseste que gostavas de me ver fardado... então, vim directo do aeroporto". Ri-me. Nem parecia ser para aí a centésima vez que me visitava. Trazia um perfume para me oferecer. "Em vez dos chocolates que eu sei que tu não comes". Abracei-o. Beijei-o. Começou a amolecer e simultaneamente ficar duro junto ao meu corpo. O resto... bom, o resto foi rápido, urgente, mas também escaldante e esfomeado. O resto foi tudo. Foram gemidos e suspiros, sussurros e promessas vãs, encontros e esquecimentos, desencontros e partidas. O resto foi um voo rumo ao nada que nos levou ao céu...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado