09 abril 2018

Feliz Analversário

Todos os anos comemoro o meu analversário. No fundo sou um romântico que gosta de assinalar as datas festivas, como esta que marca o dia em que o Patife fez sexo anal pela primeira vez. Levo isso muito a sério e todos os anos saio à rua para encontrar uma mafarrica disposta a entrar nos festejos, enquanto eu entro na sua pandeireta. Desta vez, sento-me a beber um whisky quando ela aparece. Tinha os quadris mais sensuais e proeminentes que alguma vez tinha contemplado. Desde que entrou a bambolear no bar, saracoteando as ancas como uma enguia com o cio, já sabia que não ia descansar enquanto não lhe acomodasse o bom do Pacheco entre as nádegas. A rapariga proporcionou um analversário digno de registo, mas no fim estava toda orgulhosa e armada em amazona da bufa por ter aguentado com o mítico Pacheco enfiado pelo rabo acima. Ora eu cá tenho uma reputação sexual a defender e não posso permitir que uma moçoila ache que acomodou toda a grandiosidade do Pacheco na pandeireta e sobreviveu para contar a história. Por isso apressei-me a refrear-lhe os ânimos: “Calma, princesa. Não é caso para tanta arrogância sexual, que nem metade do Pacheco entrou. Não passou da cabeça, estava a ser cortês”. Ui. Não gostou. Desata a disparar impropérios sem termo e aproxima-se de um elevado nível de histeria, naquele tonzinho em crescendo que algumas mulheres usam em determinados momentos da sua vida: “Cortês!? Cortês!? Estavas a sodomizar-me à bruta! O que tem isso de cortês!?!?”. O facto de ela ter estado a vir-se em cascata, descontrolada de prazer durante as últimas horas, não veio à baila nesta altura, vá-se lá saber porquê. Nem o de ter-me pedido para a tratar como uma "puta fodelhona" enquanto alojava o meu bajolo nas suas bimbas. O que nem seria heresia, digo-vos já. Destas pequenas coisas não teve ela dúvidas sobre o grau de cortesia e polidez social subjacentes. Mas pronto. Como sou um tipo com uma capacidade lógica notável, depressa percebi que a moça queria era poder dizer às amigas que tinha aguentado com o rabo no espeto do Patife, e que o facto de ter usado apenas meio-tarolo a fez sentir-se diminuída e indigna. Por isso, puxei-a novamente para mim e dei-lhe o maior aviamento de que há memória, desde que a memória seja curta. A esta distância, sou capaz de jurar que até a pachacha suspirou no fim.

Patife
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6 comentários:

  1. Respostas
    1. Ris-te porque o rabo não era o teu? ;O)

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    2. não conheço o sim senhor do Patife mas se merece comemoração, se calhar até me ria e muito se o rabo fosse o meu :P

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  2. Tens razão. Agora estão na moda as "fake news"...

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  3. Já o José Afonso cantava: "Eu vou ser como a toupeira"...

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Uma por dia tira a azia