14 fevereiro 2019

«Adónis» - Áurea Justo

Tenho um baú onde guardo lendas,
Hoje tirei ao acaso a tua morada,
Nada há mais transparente que o amor,
Que vive deitado em almofadas de ilusão.

Tu, que descobriste o novo mistério das flores,
A crosta da árvore por onde nasceste,
Rasgou-se de dor e pôs-se a cantar,
Uma linda história que fala de um Universo novo.

Os teus lábios são doçura e sensualidade,
O teu toque é fresco e puro,
Os teus caracóis dançam ao som do vento Norte,
Numa melodia etérea e terna.

Por onde passas a feminilidade balança,
Diante de todos os olhos,
Inocência de um jovem,
Sedução de uma mulher...
Há desafios irresistíveis que brotam,
Do alento que a simplicidade canta em fragrâncias,
Do encanto da nudez de dois corpos,
Dos sons que se reproduzem no amor.

Há personalidades eternas,
E tu Adónis,fazes a contagem no Tempo,
A tua beleza domina o meu imaginário,
És o primeiro em paixão e audácia!

In O Romance de um Anjo

Áurea Justo
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