05 maio 2007

Grandes desportos: Evitar gajas que fazem dietas


As gajas que fazem dietas são o único tipo de gajas de quem costumamos fugir como o padre do trabalho.
Em todos os locais por onde passamos, podemos notar que existem certas épocas do ano em que a adesão às dietas (de vários tipos) ganham adeptas. Essas épocas do ano coincidem invariavelmente com as vésperas de férias de praia, com as vésperas de eventos que requeiram vestidos novos, tipo bailes, casamentos ... enfim, com ocasiões onde é adequado e conveniente o descascanço.
Invariavelmente, este tipo de (pseudo) praticantes de dieta, corta na sopa, na batata, ..., no legume (muita fibra se calhar), mas não cessa o investimento na fatia de bolo, no docinho da casa, na mousse de ananás e em todo o tipo de outras porcarias repletas de açúcar, contrariando tudo aquilo que qualquer dietista ou o bom senso aconselham.
Ora, este tipo de meninas, são umas farsantes e pretendem impingir uma imagem elegante e delgada de si, que não é honesta. Querem enganar para obter algo mais facilmente, julgam.
Por hipótese meramente académica, supondo que uma das dietas resultasse na perda das gramas requeridas para o cabimento no vestido ou seja lá o que for, e que isto tivesse como consequência que um zé sicrano se interessasse pelas carnes, acabando por trinchá-las, o dito zé estava a ser vítima de publicidade enganosa. O mais certo e esperado será que toda a banha perdida para efeito de caça do zé bimbo, venha a ser recuperada após a consumação da captura e dos trâmites que festejam o acto.
Muito embora a moda que vigora deixe de lado as buchas, as gordas, as cheias, as reboludas, e afins, que isto lhes possa causar traumas, agravados por revistas femininas foleiras e telenovelas parolas onde a gaja mais feia é tão podre de boa como as outras, só temos a dizer que venham elas, as gorduchas, que também são filhas de deus e marcham como as outras se se puserem a jeito. Oh, se marcham! Têm é que ficar por baixo, por motivos de segurança.

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CISTERNA da Gotinha


Cadê o nosso piloto residente?! Será que anda pelos ares?!

World Museum of Erotic Art.

Carmen Electra na FHM russa.

Vídeo:
Brianna Frost gastou uma garrafa de óleo Fula inteirinha. está bem oleada!

Desenho a carvão da minha colecção


Afecto

Carvão sobre papel

04 maio 2007

Bom fim de semana


Manhã cedo


Foto: Thomas Doering

Nota da (in)Gerência: a Mad hoje faz anos!

A medida dos pés


Há dias em que uma mulher precisa mesmo de fechar os olhos e fingir que é noite. Daquelas noites frias em que os pés precisam de aconchego, não havendo botija que chegue para elevar a temperatura porque esse calorzinho artificial começa por ser forte mas rapidamente se perde, sem fonte que o sustente.
Vêm-me sempre à ideia os pés do Emanuel. Não é que me fiquem recordações dos pés dos meus companheiros de cama, que os terminais são coisas de importância, sim, mas não é preciso descer tão baixo.
Naquele caso não fui eu que desci. Aconteceu por acaso, embora a intenção me estivesse fisgada nos olhos, pelo menos para confirmar aquele “diz-se que”.
Uma relação proporcional ao tamanho dos pés, dizia o Emanuel ao grupo de mulheres que gostavam de o ouvir dizer larachas, ali à mesa do café, nos intervalos do trabalhito. Sempre o mesmo, este Emanuel, rodeado de mulherio e de chocalho na boca a fingir que impressionava.
Coitado… teve o azar de trazer o assunto à conversa e depois ficou sem saber como dizer que não quando o convidei para uma confirmação empírica. O outro também dizia ser o nariz mais usado para essas analogias, mas tinha um narizito pequeno e bem feito. Estava tão à vista a evidência que a cobiça não se impôs.
Bem, a verdade é que assim que o Emanuel se pôs a jeito o meu olhar subiu, a partir dos pés, devagarinho, ante a perspectiva fantástica de uma noite a fazer-se dia, já com a promessa, pensava eu, de um Inverno aconchegado. Um ou mais, que vale a pena reter a presa se a carne é saborosa.
Resultados?Apenas a confirmação de uma matemática pouco desenvolvida naquela cabeça oca.
Por que será que os homens que mais falam são os menos interessantes?

Cuidado com os bicos piratas!

O Victor C. alertou-me há dias: "Vi uma t-shirt do faz-me um bico à venda na Wrong Shop em lisboa. Os gajos imitaram a tua ideia, é uma vergonha. Calçada do Sacramento, 25 - 1200-393 LISBOA - Tel. 213 433 197".
O Paulo M. contactou essa loja e confirmou que têm uma t-shirt que usa a minha ideia: "Nós temos essa t-shirt, mas ainda não prestamos o serviço de envio à cobrança. No entanto, experimente contactar a marca Wonder, que fornece essa t-shirt e parece-me que enviam para outros pontos do país. Aqui vai a [foto da] dita t-shirt e a sua embalagem - um ovo de plástico - contendo ainda um crachá com o mesmo motivo. Tamanhos S, M, L e XL. As cores disponíveis na loja são amarelo, laranja e azul-céu, com o desenho a preto, mas podem conseguir-se outras cores mediante encomenda. O preço é de 25 €". 25 €?! E não têm nem o material nem o trabalho do lápis verdadeiro?!...
Ele contactou a Wonder e obteve mais informações: "O preço é de 25 euros mais portes (2,25 euros), mas não enviamos à cobrança. Pedimos que faça uma transferência bancária e após confirmação (que pode enviar por fax ou e-mail), enviaremos a t-shirt. Em anexo enviamos foto da t-shirt para visualizar".
Reparem no detalhe do copyright e da marca registada nesta segunda foto! Um dia destes vou ter que fazer como outras marcas que são copiadas: «Faz-me um bico original!»

03 maio 2007

Coincidência - por Alcaide

"Escrevi esta coisinha «à laia da Maria Árvore» porque gosto muito do que ela escreve. E da sua perseverança como lutadora pela liberdade da mulher (com exageros... claro).
E como são mais as mulheres a «postar» destas coisas, pensei enviar-te a minha réplica. Se achares de interesse publica e arranja uma foto engraçada que se relacione. Se não achares de interesse, ao menos sorri, e esse sorriso será a minha paga.
Saúde e que Deus te guarde,
Alcaide"

Um dia destes encontrei alguém que, durante uma chávena de café, me olhava fixamente para as calças e começou a falar de blogs e Net. Notava-se um ardor e uma voz meio rouca ou engasgada, que pensei ser de excesso de cafeína e tabaco ou desejo de arrumar algum vinco que fitava como apreciadora do meu óptimo corte de calças. Pena nem se interessar por me olhar de frente!

Tentei arrumar o assunto… e quase os seus olhos saíam das órbitas. Imaginei-a técnica de diagnóstico, parecendo um raio-x na imaginação de um vinco naquela zona… Brinquei com uma imagem de anatomia. Devia imaginar coisas que estariam demasiado bem tratadas, sem necessidade de medicação, apenas um redobrado cuidado ao “pousar a chapa”…Vinco só cruzando as pernas… Concordo que exagerei, até porque senti crescer curiosidade, que no meu caso já nem é tão comum, mas não devia ser o motivo que a fez levantar-se com um ar de técnica de radiografias… ou como técnica de design de calças no desemprego e como tal distraída, que nem a piada percebeu, saindo sem pagar a bica!

Prometeu reencontro, mas soube a café queimado aquele que me trouxe a coincidência de umas calças e um desespero de as olhar. E eu que ando tão calmo com o meu novo par de calças! Não volto a cruzar as pernas com mulheres que as fitem! E não paguem o café. E não tenham sentido de humor!

Alcaide

Mais dois desenhos originais para a minha colecção

Conheci o Germán Gállego, um jovem de Barcelona com 26 aninhos, através do seu blog Ger-Man Drawings.
Gostei de alguns dos seus desenhos e contactei-o para saber se me podia vender algum dos seus trabalhos originais.
Escolhi dois desenhos dele feitos numa folha A4, sem me aperceber que eram uma página de uma aventura em banda desenhada para o número 8 de uma fanzine, «TVOh!» (de que amavelmente me ofereceu um exemplar) e que também tem um blog.
Aqui estão as páginas onde aparecem os dois desenhos que eu comprei:

E aqui estão os desenhos originais (sem as legendas, que são colocadas só na edição da revista):

Como me soube a pouco, perguntei-lhe se não poderia fazer um desenho numa técnica que admirei nele e que me explicou chamar-se grattage: "consiste en rascar sobre una plancha negra. Debajo del negro hay como un yeso blanco que es lo que sale a la superficie. En realidad es bastante sencillo pero tienes que dibujar pensando al revés, es decir sacando las luces y no las sombras como se hace habitualmente. Puedes encontrar planchas de grattage en cualquier tienda de material artístico por si te interesa, allí también puedes pedir cuchillas para rascar la plancha".
Sugeri-lhe um cruzamento de um desenho que ele tinha feito com o logotipo da funda São. O resultado é um mimo (aqui nem dá para apreciar a técnica e o detalhe deste trabalho):
Disse-me ele: "Bueno espero que esa colección tuya sea algún dia museo. Si necesitas cualquier cosa no dudes en ponerte en contacto conmigo".
Saludos eroticos de Portugal, Germán !

CISTERNA da Gotinha





Snif... snif... deixa cá ver se cheira bem...

Esperma mais saboroso:
uma fórmula de um complemento alimentar. A invenção está actualmente no mercado na forma de bebida. Uma vez ingerido, o produto muda o sabor do esperma por um período de aproximadamente 24 horas.

Alguém quer dar uma voltinha de Mercedes?

O portfolio do fotógrafo Morten Laursen é carregadinho de sensualidade.

Quem quer matar saudades da praia e dos
bikinis?!

Astróloga Genital

Mais informações aqui


















Outras Coisas

02 maio 2007

Lamechice eminente


A arquitectura do edifício fê-lo balançar e os monitores tremelicaram mais as putas daquelas plantinhas altas e vistosas que por uma carga de água qualquer é habitual invadirem a selva dos open space. Entreoalhámos-nos de vistas arregaladas a balbuciar em coro tremor de terra.

Instintivamente peguei-lhe a mão e arrastei-o para debaixo das secretárias metálicas que nos obrigavam a sentar em posição de lótus, mais coisa menos coisa. Aquela semiobscuridade destacava mais o brilho dos seus olhos mas a interrogação pendurada nas suas sobrancelhas fez-me sossegá-lo que numa hora daquelas não lhe pediria sexo tântrico, sobretudo porque não sabia se o tempo do abalo daria para isso. Riu-se mas na sua habitual lucidez lembrou que havia sempre a hipótese de morrermos. Levei o polegar à boca para debicar as palavras seguintes em que aventei que se assim é, nada melhor que o lema do ISCTE, como é que é, como é que é, conas abertas, caralhos em pé. Desmanchou-se-lhe a compostura e riu-se regateando que naquela situação estava com o pénis dormente. Ergui ambas as mãos num aceno de limpa-vidros a exibir dez dedos e as suas mãos agarraram-nos todinhos em concha e o filho da mãe do sismo teve de parar naquele minuto para denunciar a minha tremura.

As pálpebras tinham-lhe achinesado o olhar dengosamente e aliviada nesse retrato disse-lhe para ficar ali à minha beira para a terra tremer outra vez.

Dicionário ilustrado C. Orno Manso


Aprovar, consentir, permitir, tolerar.

Aprova-se uma coisa quando dela se faz juízo favorável, quando se acha digna de louvor e estima, quando se lhe dá valor e estima, quando se lhe dá voto; consente-se uma coisa quando a ela se aquiesce, ou se condescende a que se faça; permite-se um acto quando se autoriza por um consentimento formal; toleram-se as coisas quando conhecendo-as e tendo o poder, se não impedem. – Aprovamos o que temos por bom e meritório; consentimos o que nos não repugna, mas que talvez quiséramos evitar; as leis humanas nunca devem permitir o que as divinas proíbem, porém proíbem às vezes o que elas permitem; (…)

ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 73

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