07 maio 2007

O Bartolomeu explica a bichice do Nelo

"Depois de ver a foto da Efigénia, percebi finalmente o motivo que levou o Nelito aos meandros da bichice.
Moi j'explique...
O Nelito casou por amor. OK, foi um amor algo platónico, digamos até que de certa forma desajustado a uma realidade actual. Ao início de casados, a Efigénia e o Nelo foram o casal idílico dos livros de contos de fadas.
O Nelo era ramos de rosas a toda a hora, enquanto estava lá de porteiro na C.G.A. e não largava o telefone, sempre a ligar para a sua mais-que-querida Efigénia, enaltecendo-lhe a todo o momento o sedoso dos cabelos, o mel dos olhos e a ternura dos lábios.
Ao final do dia, o nosso Nelo presenteava a sua paixão com várias caixas de bombons, do mais fino e delicioso chocolate. Jantavam romanticamente todos os dias à luz de velas e, depois de um delicioso namoro no sofá da sala, de mãos dadas e olhos nos olhos, o nosso Nelo entregava-se inteirinho aos carinhos de Morpheu.
Tantas vezes este procedimento se repetiu que a puríssima Efigénia, ajudada pelos belíssimos bombons, começou a ganhar estrutura gordural. Um dia, volvidos 4 meses, alimentada no amor exclusivamente por flores, bombons e frases românticas, notou a bela Efigénia que tinha triplicado o volume e, para se certificar de que ainda haveria hipótese de entusiasmar físicamente um homem, decidiu notificar o Nelo de que no espaço compreendido entre os joelhos e o umbigo tinha implantada uma racha cabeluda que fervia de desejo sempre que o Nelo exercia as suas manifestações de carinho. O Nelo ficou deveras surpreendido pela revelação de Efigénia mas, movido pela curiosidade, empenhou-se em descobrir a tal racha cabeluda. No fim de semana seguinte, o nosso Nelo dedicou o tempo exclusivamente à procura do tesouro de Efigénia.
Debalde, pois por 3 vezes se perdeu, entre os refegos da sua dama, sendo necessária a intervenção da brigada de buscas da G.N.R., acompanhados dos cães de busca. Assim, a Efigénia decidiu fazer um mapa, de forma a que o Nelo se orientasse melhor. Esta decisão não alterou em nada a desorientação do nosso herói. Tudo se revelou infrutífero. Foi então que o nosso Nelo, levado pelo desespero de causa, se recolheu no café da Belinha, onde conheceu o seu amante, que o levou a trilhar caminhos que o Nelo nem desconfiava que existiam."

Bartolomeu

CISTERNA da Gotinha






Monica Bellucci Topless and Totally Nude Photo Gallery

Gigantesca galeria fotográfica de
Jelena Jansen.

Carmen Electra a nu! Um "best of".

Injecções de "Penenselina": para efeitos vaginais.

Hoje é dia das Meninas fazerem Cu-Cu.

Outro quadro a óleo da minha colecção


«Admiração» - Sandu Mircea Tantau

(óleo sobre tela)
Roménia

06 maio 2007

Lua cheia


Com a cabeça a mil e os pés a flutuar entrei em casa e até aquela coisa que espirra para perfumar o ambiente tinha uma fragância muito mais agradável do que era vulgar. Pousei na mesinha de cabeceira o telemóvel que atenciosamente me faz o serviço despertar e atirei-me vestida para a cama a rever no branco do tecto as últimas cenas.

O telemóvel piou e li a sms dele a cotar a noite como inesquecível, que é um daqueles adjectivos que põe logo uma gaja com arrepios espinha abaixo e uma languidez que arqueia a coluna e projecta as mamas para a frente. Repliquei de imediato que ainda estava num estado de boas vibrações que me impedia de adormecer. Acto contínuo, respondeu-me que tocar a energia dos outros excita e aquele ponto e vírgula junto ao parêntesis direito impulsionaram-me uma ligeira abertura de coxas como se a proximidade do seu joelho a tal obrigasse. Avancei que ao contrariarmos o calendário lunar para fazer lua cheia naquele dia poderíamos ser punidos com um luar contínuo. Como num terceiro round, ele despachava um firme e seguro requisito de repetir a experiência para validar cientificamente as conclusões válidas e eu digitava com o aparelhinho aconchegado em ambas as mãos à altura dos olhos que era só agendar a data de pesquisa.

Respirei fundo a reconhecer a penetração e o estremecimento de cada molécula de oxigénio em cada poro de mim e sabendo que tínhamos ido juntos ver um filme e entremeado as suas cenas nas garfadas do jantar subsequente, convenci-me ainda mais que gosto é de preliminares.

Maria Árvore
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E o OrCa nem precisa de lua cheia para oder:
"ode laudatória à maria-árvore:

com que desvelo desvelo
da árvore-maria os parágrafos três
numa razia que ouriça o pêlo
se te enovelas no que ali lês

são três parágrafos duma assentada
e em cada um - iluminada
cria o enredo em que te enreda
e que te leva do ventre ao beijo
no corpo todo
onde o decoro espanta o medo
e faz-se a cor e o outro modo
o do desejo..."

crica para visitares a página John & John de d!o

05 maio 2007

Grandes desportos: Evitar gajas que fazem dietas


As gajas que fazem dietas são o único tipo de gajas de quem costumamos fugir como o padre do trabalho.
Em todos os locais por onde passamos, podemos notar que existem certas épocas do ano em que a adesão às dietas (de vários tipos) ganham adeptas. Essas épocas do ano coincidem invariavelmente com as vésperas de férias de praia, com as vésperas de eventos que requeiram vestidos novos, tipo bailes, casamentos ... enfim, com ocasiões onde é adequado e conveniente o descascanço.
Invariavelmente, este tipo de (pseudo) praticantes de dieta, corta na sopa, na batata, ..., no legume (muita fibra se calhar), mas não cessa o investimento na fatia de bolo, no docinho da casa, na mousse de ananás e em todo o tipo de outras porcarias repletas de açúcar, contrariando tudo aquilo que qualquer dietista ou o bom senso aconselham.
Ora, este tipo de meninas, são umas farsantes e pretendem impingir uma imagem elegante e delgada de si, que não é honesta. Querem enganar para obter algo mais facilmente, julgam.
Por hipótese meramente académica, supondo que uma das dietas resultasse na perda das gramas requeridas para o cabimento no vestido ou seja lá o que for, e que isto tivesse como consequência que um zé sicrano se interessasse pelas carnes, acabando por trinchá-las, o dito zé estava a ser vítima de publicidade enganosa. O mais certo e esperado será que toda a banha perdida para efeito de caça do zé bimbo, venha a ser recuperada após a consumação da captura e dos trâmites que festejam o acto.
Muito embora a moda que vigora deixe de lado as buchas, as gordas, as cheias, as reboludas, e afins, que isto lhes possa causar traumas, agravados por revistas femininas foleiras e telenovelas parolas onde a gaja mais feia é tão podre de boa como as outras, só temos a dizer que venham elas, as gorduchas, que também são filhas de deus e marcham como as outras se se puserem a jeito. Oh, se marcham! Têm é que ficar por baixo, por motivos de segurança.

1313

CISTERNA da Gotinha


Cadê o nosso piloto residente?! Será que anda pelos ares?!

World Museum of Erotic Art.

Carmen Electra na FHM russa.

Vídeo:
Brianna Frost gastou uma garrafa de óleo Fula inteirinha. está bem oleada!

Desenho a carvão da minha colecção


Afecto

Carvão sobre papel

04 maio 2007

Bom fim de semana


Manhã cedo


Foto: Thomas Doering

Nota da (in)Gerência: a Mad hoje faz anos!

A medida dos pés


Há dias em que uma mulher precisa mesmo de fechar os olhos e fingir que é noite. Daquelas noites frias em que os pés precisam de aconchego, não havendo botija que chegue para elevar a temperatura porque esse calorzinho artificial começa por ser forte mas rapidamente se perde, sem fonte que o sustente.
Vêm-me sempre à ideia os pés do Emanuel. Não é que me fiquem recordações dos pés dos meus companheiros de cama, que os terminais são coisas de importância, sim, mas não é preciso descer tão baixo.
Naquele caso não fui eu que desci. Aconteceu por acaso, embora a intenção me estivesse fisgada nos olhos, pelo menos para confirmar aquele “diz-se que”.
Uma relação proporcional ao tamanho dos pés, dizia o Emanuel ao grupo de mulheres que gostavam de o ouvir dizer larachas, ali à mesa do café, nos intervalos do trabalhito. Sempre o mesmo, este Emanuel, rodeado de mulherio e de chocalho na boca a fingir que impressionava.
Coitado… teve o azar de trazer o assunto à conversa e depois ficou sem saber como dizer que não quando o convidei para uma confirmação empírica. O outro também dizia ser o nariz mais usado para essas analogias, mas tinha um narizito pequeno e bem feito. Estava tão à vista a evidência que a cobiça não se impôs.
Bem, a verdade é que assim que o Emanuel se pôs a jeito o meu olhar subiu, a partir dos pés, devagarinho, ante a perspectiva fantástica de uma noite a fazer-se dia, já com a promessa, pensava eu, de um Inverno aconchegado. Um ou mais, que vale a pena reter a presa se a carne é saborosa.
Resultados?Apenas a confirmação de uma matemática pouco desenvolvida naquela cabeça oca.
Por que será que os homens que mais falam são os menos interessantes?

Cuidado com os bicos piratas!

O Victor C. alertou-me há dias: "Vi uma t-shirt do faz-me um bico à venda na Wrong Shop em lisboa. Os gajos imitaram a tua ideia, é uma vergonha. Calçada do Sacramento, 25 - 1200-393 LISBOA - Tel. 213 433 197".
O Paulo M. contactou essa loja e confirmou que têm uma t-shirt que usa a minha ideia: "Nós temos essa t-shirt, mas ainda não prestamos o serviço de envio à cobrança. No entanto, experimente contactar a marca Wonder, que fornece essa t-shirt e parece-me que enviam para outros pontos do país. Aqui vai a [foto da] dita t-shirt e a sua embalagem - um ovo de plástico - contendo ainda um crachá com o mesmo motivo. Tamanhos S, M, L e XL. As cores disponíveis na loja são amarelo, laranja e azul-céu, com o desenho a preto, mas podem conseguir-se outras cores mediante encomenda. O preço é de 25 €". 25 €?! E não têm nem o material nem o trabalho do lápis verdadeiro?!...
Ele contactou a Wonder e obteve mais informações: "O preço é de 25 euros mais portes (2,25 euros), mas não enviamos à cobrança. Pedimos que faça uma transferência bancária e após confirmação (que pode enviar por fax ou e-mail), enviaremos a t-shirt. Em anexo enviamos foto da t-shirt para visualizar".
Reparem no detalhe do copyright e da marca registada nesta segunda foto! Um dia destes vou ter que fazer como outras marcas que são copiadas: «Faz-me um bico original!»

03 maio 2007

Coincidência - por Alcaide

"Escrevi esta coisinha «à laia da Maria Árvore» porque gosto muito do que ela escreve. E da sua perseverança como lutadora pela liberdade da mulher (com exageros... claro).
E como são mais as mulheres a «postar» destas coisas, pensei enviar-te a minha réplica. Se achares de interesse publica e arranja uma foto engraçada que se relacione. Se não achares de interesse, ao menos sorri, e esse sorriso será a minha paga.
Saúde e que Deus te guarde,
Alcaide"

Um dia destes encontrei alguém que, durante uma chávena de café, me olhava fixamente para as calças e começou a falar de blogs e Net. Notava-se um ardor e uma voz meio rouca ou engasgada, que pensei ser de excesso de cafeína e tabaco ou desejo de arrumar algum vinco que fitava como apreciadora do meu óptimo corte de calças. Pena nem se interessar por me olhar de frente!

Tentei arrumar o assunto… e quase os seus olhos saíam das órbitas. Imaginei-a técnica de diagnóstico, parecendo um raio-x na imaginação de um vinco naquela zona… Brinquei com uma imagem de anatomia. Devia imaginar coisas que estariam demasiado bem tratadas, sem necessidade de medicação, apenas um redobrado cuidado ao “pousar a chapa”…Vinco só cruzando as pernas… Concordo que exagerei, até porque senti crescer curiosidade, que no meu caso já nem é tão comum, mas não devia ser o motivo que a fez levantar-se com um ar de técnica de radiografias… ou como técnica de design de calças no desemprego e como tal distraída, que nem a piada percebeu, saindo sem pagar a bica!

Prometeu reencontro, mas soube a café queimado aquele que me trouxe a coincidência de umas calças e um desespero de as olhar. E eu que ando tão calmo com o meu novo par de calças! Não volto a cruzar as pernas com mulheres que as fitem! E não paguem o café. E não tenham sentido de humor!

Alcaide