18 março 2008

Chez 0.3: Seven-Up

Chez 0.3: Seven-Up

Uma pedra na calçada...

por: Charlie

Já tinha perdido o conto às vezes que passara àquela rua. Um mero passo de passagem entre um qualquer ponto de partida e um outro lugar de destino de chegada indefinida. Tal como no anonimato dos amorfos viajantes, de sono ainda em cansaço, dissolvidos nas manhãs-madrugadas em comboios suburbanos. Deixam que sejam os rostos e paisagens a passar vorazmente pelas janelas das suas interiores quietudes. Assim, quando a atravessava, era aquela rua que passava por mim e não eu por ela.
Não lhe conhecia, nos anos iniciais, mais do que a vaga impressão da placa toponímica, de cujo nome nunca me recordava e, mais tarde, duma particular pedra de passeio onde uma distracção me levara um sapato a fazer companhia ao seu par, ainda em bom estado, rumo ao desprestigiante final na indiferença dum contentor de lixo.
E foi nesse dia que reparei, pela primeira vez, naquele cortinado a esconder subitamente o que eu adivinhara ser a persistência dum olhar. Fixei o ponto, a casa, o número da porta e olhei pela primeira vez para um fio de ferrugem com que as escorrências da ferragem tinham tingido a pintura da varanda.
- Nunca pensaste, quando das centenas de vezes que pisavas as pedras desta rua, que ficavas cada dia mais e mais aqui? - Disse ela ajeitando o lençol que cobria os nossos corpos suados. - Que embora passasses como se nada mais existisse senão o teu destino, ela já não era a rua que se tinha tornado nos dias em que não a atravessavas? Que quando desaparecias ao fundo dela ficava o vazio do dia ansiando pelo teu regresso?-
Calei-me pensando como vivemos fechados nos nossos invólucros, nos nossos universos que julgamos projectados ao infinito. Perfeitos até nas inúmeras imperfeições com que arquitectamos os valores que nos orientam e como passamos a vida olhando a partir do nosso ponto de observação para a grandeza do céu como se ele fosse só um e apenas o nosso. Como se o brilho de cada ponto fosse apenas um ponto do nosso universo e não universos dos quais somos apenas um ponto...
Levantei-me e atrevi-me, na nudez da manhã que despertava, a olhar para a rua vazia.
Encostado à varanda olhei para a ferrugem que teimava em reaparecer.
Senti de súbito a suavidade da sua mão no meu ombro e o calor da face no outro. Olhei para o extremo oposto da rua, para o vermelho do céu, e, em retrospectiva, para a adrenalina do dia em que entrara na sua casa pela primeira vez. Dos beijos ardentes, dos corpos em delírio, da noite feita em fogo...
Encostou-se mais a mim e dizendo baixinho para irmos para dentro que ainda corríamos o risco de sermos vistos nus, olhou secretamente para o passeio. Para o sítio onde anos antes saíra pela calada da noite e de faca na mão tinha levantado a pedra da calçada onde eu horas depois encalharia...




Foto daqui

Charlie

Que delícia de filme publicitário...

Gilly Hicks é uma marca australiana de roupa interior que pertence à marca norte-americana Abercrombie & Fitch Co. (A&F).
Na página da marca, basta cricares no nome ou no link "GH FILM", em baixo, e depois dares os teus dados (para controlo da idade) para poderes apreciar alguns momentos bem entesantes...


Gilly Hicks - roupa interior

Mário?!
























Coisas [via]

16 março 2008

Adrenalina-me


Tenho muitos defeitos de fabrico e já o meu irmão que me conhece desde que nasci me considera instável mesmo que eu rebusque a situação traumática de ele ter sido brindado com uma mijinha logo na primeira vez que me mudou as fraldas.

Sem nada debaixo da mesa estou aqui a dialogar com esta cerveja porque me afasto de cada homem quando se lhe acaba a adrenalina e não tenho paciência para os fazer pegar de empurrão mesmo que no sexo seja muito dada a provas orais como um escanção que bochecha para aquilatar a qualidade do vinho e meta as mãos na massa para levedar o cacete nosso de cada dia.

A seca começa quando como no refrão do Jorge Palma a interacção se resume a um insistente e irritante encosta-te a mim. Quando os beijos descambam para uma carimbadela e sem saliva. Quando o telefone ou as sms a desoras não cantam amanhãs.Quando o silêncio é a manta da preguiça. Quando a cópula é uma receita decorada de um livro de culinária a que não falta nenhum passinho por ser prato do dia todos os dias.

Apesar de julgar que nasce por uma questão de segurança, custa-me a proliferação deste vírus de perda gradual da adrenalina no género masculino que os deixa sem nenhum factor competitivo face ao mais simples vibrador.

Carta para mim do outro lado do Atlântico

"caro, *
não lembro como vim parar nesta banda.
mas parei.
muito legal o espaço!
envio-lhe um linque de uma brincadeira que fiz recentemente (no meu entender nada de erótico contém)
mas foda-se!

abraço
marcos
duque de mangará"

Aqui está: «PUBERE»...




* lá tive de lhe explicar que não sou "caro" e sim "cara" (embora nada que se pareça com a Ashley Alexandra Dupré do caso Eliot Spitzer). É que eu sou São (Maria da Conceição) Rosas.

A diáCona vai apreciar isto



A Guida trouxe esta imagem e o OrCa ode-a (sim, sim, à imagem):

"cru sufixo de prazer
precipício tão carnal
pela mão de quem o quer
faz-se divino afinal"

Jackhammer - um produto «Divine Interventions»

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15 março 2008

Desejos


Ultimamente andava aflita com os brandos costumes.
O homem não foi feito para gostar de uma pessoa para toda a vida, como a maioria jura, frente ao padre e a centenas de testemunhas, quando no fundo toda a gente quer saber 'mazé' de comer.
A mulher também não!
Anyway, o assunto não é o padre. O assunto é esta coisa de gostar, sei lá, de querer várias pessoas ao mesmo tempo.
Os pensamentos menos 'próprios' atormentam-na.
O puto de 20 anos que a quer comer.
O velho que sempre lhe diz:
- Você está cada vez mais bonita... (parece a cantiga da Xiquitita)
- Se quisesse íamos por aí sem destino...
O vizinho do lado, que é solteiro e tem uns cabrões de uns olhos de filho da puta.
O colega puto que usa um perfume que a enlouquece.
Se pudesse saborear o mundo certamente vomitaria - diz o poeta. Já ela encontraria melhor estrofe.
O maduro charmoso que todos os dias se cruza com ela, quase a roçar-lhe o ombro, ao mesmo tempo que trocam olhares lascivos que fazem acordar um morto.
Um destes dias ainda lhe diz que tem sonhos húmidos com ele. É nesse dia que se fode!

As 50 canções mais gay da história

Lista feita pelo sai-te australiano «Same Same»:

1. ABBA - “Dancing Queen
2. Village People - “YMCA
3. Gloria Gaynor - “I Will Survive
4. The Weathergirls - “It's Raining Men
5. Kylie Minogue - “Your Disco Needs You
6. Pet Shop Boys - “Go West
7. Kylie Minogue - “Better The Devil You Know
8. Olivia Newton-John - “Xanadu
9. Madonna - “Vogue
10. Alicia Bridges - “I Love The Nightlife
11. Gloria Gaynor - “I Am What I Am”
12. Cher - "Believe”
13. Diana Ross - “I’m Coming Out”
14. Bronski Beat - “Smalltown Boy”
15. Judy Garland - “Over The Rainbow”
16. Village People - “Macho Man”
17. Frankie Goes To Hollywood - “Relax”
18. Village People - “In the Navy”
19. Coming Out Crew - “Free, Gay and Happy”
20. Dolly Parton - “9 to 5”
21. Queen - “I Want To Break Free”
22. Sister Sledge - “We Are Family”
23. Whitney Houston - “I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me)”
24. Barbara Streisand and Donna Summer - “No More Tears”
25. Barry Manilow - “Copacabana”
26. Tim Curry - “Sweet Transvestite”
27. Charlene - “I’ve Never Been To Me”
28. Cyndi Lauper - “Girls Just Wanna Have Fun”
29. Madonna - “Express Yourself”
30. CeCe Peniston - “Finally”
31. Heather Small - “Proud”
32. Sylvester - “You Make Me Feel Mighty Real”
33. Peter Allen - “I Go To Rio”
34. Belinda Carlisle - “Summer Rain”
35. Dannii Minogue - “This Is It”
36. Donna Summer - “I Feel Love”
37. George Michael - “Outside”
38. Kym Mazelle - “Young Hearts Run Free”
39. Paul Lekakis - “Boom Boom (Let’s Go Back To My Room)
40. Wham - “Wake Me Up Before You Go-Go”
41. Chaka Khan - “I’m Every Woman”
42. Culture Club - “Do You Really Want To Hurt Me”
43. KD Lang - “Constant Craving”
44. RuPaul - “Supermodel (You Better Work)”
45. Cher - “Strong Enough”
46. Deborah Harry - “I Want That Man”
47. Diana Ross - “Chain Reaction”
48. Pet Shop Boys - “New York City Boy”
49. Dead or Alive - “You Spin Me (Like A Record)”
50. Elton John and George Michael - “Don’t Let The Sun Go Down On Me”

Afogar o Pinguim?...

Ciclope filho de uma puta (é claro que isto é no Brasil )


Alexandre Affonso - nadaver.com

14 março 2008


Bom fim de semana


Foto: Michael Rumiz

Isto é que seria dar à bomba!

O MN, sempre atento a tudo o que diga respeito a sexo e rock'n'roll, leu na «Blitz» que "os homens europeus que queiram assistir a qualquer festival no velho continente já podem fazê-lo gratuitamente. Para isso basta contribuírem com esperma para as reservas irlandesas. As doações de esperma na Irlanda baixaram 40% nos últimos anos e foi agora lançada a campanha «Sperm for Tickets» (Esperma por bilhetes). Os interessados deverão pedir um pack de doação indicando qual o festival europeu a que desejam assistir."
Através do site «Sperm for Tickets» acedia-se a uma lista de festivais europeus, onde se incluía o portuguesinho «Super Bock Super Rock». Acedia-se?!Incluía?! Sim, que já não se acede e já não inclui. É que os interessados foram tantos que se lê agora onde devia estar o formulário de candidatura: "Applications for donation packs have far exceed the expectations. Our clients are calling a halt to the invitation to apply for packs, and will review the results of the scheme to decide on how to proceed."
Ficaram inundados... quem diria?!
____________________________
A lady.bug acha que isto é mais «esprema por bilhetes»...

Sou eu assim sem você

Interpretação corporal do actor brasileiro Raul Franco, do grupo Fanfarrões, para a música «Fico Assim Sem Você» de Adriana Calcanhoto.
Repara especialmente nos detalhes destes momentos que se repetem:


(...)
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
(...)
Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
(...)





visto em nadaver.com

Modas...























Coisas [via] [+info]

13 março 2008

Natural é que é bom?


Quem disse que só o natural é que é bom?
Já experimentei comer uma febra de porco preto ao natural.
Assim sem mais!
É intragável.
Nada como uma boa depilação num lume de estevas,
levar-se o corte ao ponto e dar-lhe calor que chegue à base da pedra de sal.
Depois, quando estiver na cor que se quer, é saborear.
Há quem goste mal passado.
Eu prefiro dar-lhe o tempo certo.
Passado sim, mas ao ponto de estar ainda macio.
Na zona onde se conseguem descobrir os sabores ocultos.”

Charlie

publicado em: Praça da República

Já somos mais de 400 no grupo de mensagens da funda São!

Colectânea de cenas de filmes com mamas célebres
Mamocas Digest


(para visualizares é preciso que faças parte do grupo de mensagens da funda São,
já que este e outros ficheiros estão disponíveis para membros e membranas
na página de ficheiros do grupo)

Para Brincar aos Cowboys























Coisas [via] [+info]

Coisa certa no lugar errado


Alexandre Affonso - nadaver.com

12 março 2008

O canário e as cerejas


Esta esbelta figura que exibo é o resultado directo da atitude saudável de usar o Metro de Lisboa que gratuitamente nos ginastica as pernas porque os elevadores nunca funcionam e as escadas rolantes são desligadas amiúde e sempre nos eriçamos de felicidade pelo lado de colírio oftalmológico.

Dos sapatos pretos de boneca com saltinho cresciam umas pernas bem torneadas visíveis até às coxas por via de uma mini-saia amarela a embalar-lhe o cuzinho encimada por uma sedosa blusa preta que justificava uma acertada conjugação de cores da parte da moça. E sob o cabelo preto cortado à garçonne despontavam duas cerejinhas, vermelhinhas e lustrosas, desenhadas no centro do pescoço que me fizeram crer piamente serem apenas uma amostra das que ela teria certamente a pender dos mamilos e a decorar o fundo das costas antes do meridiano das duas nádegas também redondas como as cerejas.

Como até me chamo Canário acerquei-me dela a dar conta do facto de que cerejas assim frescas pela manhã me abriam o apetite. Mas ela deu-me uma bicada com o à vontade de quem está acostumada a espantar pardais ao perguntar-me se estava abonado para ir ao dentista tratar de seguida os dentes partidos. E imediatamente me convenci que as cerejas estavam verdes e sem sentido de humor.

Camacho Abandona o Balneário...



... a chorar. E agora percebi porquê. Com um balneário assim, quem é que precisa do Lucho ou do Quaresma?

RepresentaSão


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11 março 2008

O OrCa ode a depilação

"Quanto a pilosidades, tendo para o conservador...
Nada como uma pelagem personalizada que, para globalização, já chega o que chega.

depilando o adjacente
da pila ou da sua aljava
dei, enfim, uma diferente
mas algo ali me faltava

tentei saber se seria
por irritação da zona
ou se por estar mais fria
a coisa do que a sua dona

certo é que natureza
se ali colocou os pêlos
algo queria com certeza
e não era p'ra comê-los

cada fenda seu desenho
cada vara seu preceito
tem a foda mais empenho
tendo cada um seu jeito

louras, morenas ou ruivas
de carapinha ou careca
vê lá bem se tu não uivas
ao sentir diferente a queca..."

OrCa

"Orca meu caralho
Também és dos meus
O pito quer-se farfalho
de pintelho que Deus deu.

Tem lá algum gosto
Ou prazer especial
o pau rijo do carosto
na pele lisa escorregar?

Num é nada pra um macho
nem dá tusa qualquer
O pito todo em escarcho
sem um pêlo sequer

É chegar e aviar
Que o pito está ali
sem a procura no mato
onde se esconde o javali.

Para quem gosta de caça
e palmilhar entre as giestas
Caçar bem o pito
é sempre, sempre uma festa.

Passo-lhe os dedos
afasto as ramagens
Procuro pelo cheiro
por entre as fartas pastagens

E qual num é o gozo
quando descubro por trás
dum arbusto raso
Aponto e... Tráz

A seguir é cumó vinho
que já a seguir gloso
não é verso do Minho
mas serve o pito que gozo

"Primeiro vai inteiro
e depois inté ao fundo
o segundo cumó primeiro
o terceiro cumó segundo"

E podia continuar
nesta conta da foda
que cumó vinho que sobra
dá vómito mas na cona.

Por isso meu Orca
és um gajo do caralho
O pito qu'o nosso gosto toca
é cheínho de farfalho!"

Falcão

Senhora idosa holandesa contesta a assistência ao domicílio











Anúncio bem provocante do Partido Socialista holandês, em que uma actriz reformada de 86 anos fala da sua experiência com a assistência ao domicílio. Para reduzir despesas, o governo holandês mudou a política de assistência ao domicílio. Em vez de haver um assistente pessoal que os idosos conhecem e em quem confiam, passaram a ter o apoio de diferentes pessoas para os lavar, ajudar a vestir ou limpar as suas casas...

Aqui está o que ela diz no video:
Holandês - "Al jaren word ik bij het wassen geholpen door Connie. Connie is te duur, zeggen ze. Dus nu komt er een vreemde. En daarna weer een andere vreemde. Ik kan me net zo goed voor heel Nederland uitkleden."
Tradução - "Desde há muitos anos, a Connie ajuda-me a lavar-me. A Connie tornou-se muito cara, dizem eles. Uma pessoa estranha está agora a ajudar-me a lavar-me. E na próxima vez será outra pessoa estranha. Qual é a diferença entre isto e despir-me para todo o país?"

Fonte: osocio

Letrados


por Álvaro

Sorrisos























Coisas [via]

10 março 2008


Bom início de semana


Foto: Viktorya

"Olhai como convergem em figuras de gruta.
Do tecto pendendo para o chão onde recrescem
As tetas que se unem em queda de gotas;
que as línguas em chama, no escuro de luz inventam"

Charlie

Cismas... coisas do caralho!

Por; Manuel Falcão

... foda-se que num tenho cachola para cunversas de manteiga e azeitonas...

Ehia canalha do caralho!
Cumo tendes passado? Já faz um tempão que num vinha dar uma tramela de cunversa cunvosco à roda dum caneco ou dois de verdasco.
Verdade é que já tinha saudades. Principalmente de vós, os pitos, que eu de enchido estou aviado.
Tenho no meu barraco um sofá velho e por lá está tudo decorado com salpicão, morcela, chouriça, paio e presunto, alheira, queijo da serra e o caralho mais velho, cum filha da puta, que quem vem à minha beira num se vai sem a beiça molhada no pipo e a broa benhe aviada de carne! Hehehehe... num sei se vós me entendeis, hehehehe....
Benhe! Foi assim até que conheci esta cachopa que me traz o miolo fodido; vós já sabeis quem é: A filha do Toino, que é boa, fode cumó caralho e manda uma pintelheira cumo um homem do Norte gosta; uma tojeira que mais parece uma encosta da serra carregadinha de giesta.
E o que lhes queria confiar era mesmo uma coisa que tinha a ver cum isso. Cumo sabeis, aqui há atrasado, a cachopa foi ao Porto, rapou o pito botou-se a andar de cunversa cum calmeirão do caralho aqui duma freguesia à beira, mais o caralho, que quande soube inté fiquei fodido e refodido cum uns filha da puta duns ciumes nas horas do caralho noite a dentro que nem dormia! Bom, mas as coisas arrefeceram um pouco, quersezer: eu já andava meio conformado até onte quande vi a cachopa e ela se riu para minhe.
Está diferente, pos umas linhas de louro no cabelo, e uma roupinha de cidade.
Está claro que eu Manuel Falcão, rei das bouças, num posso ver um pito e ainda mais este que andei a comer uns meses.
Ri-me para ela mais o caralho. E então num é que a cachopa veio cumigo de cunversa junto ao portão do meu barraco? - Assim aquela cunversa do caralho que num interessa, sobre o tempo e que tendes feito, há tempo que num te via e o caralho mais velho.-
Foda-se que num tenho cachola para cunversas de manteiga e azeitonas e fui logo direito ao pito.
- Num quereis entrar e refrescar-te no pipo.- Avancei logo. Ela olhou para trás para ver se ninguém estava a ver e zumba, entrou.
Nem esperei mais. Ainda antes dela abrir a boca mordi-lhe o garganil, deitei-lhe a mão às tetas, e num farelo estava de cueca em baixo em cima do sofá a arfar. Cum filha da puta que toda ela era desejo e vontade de foder.
- Ai senhor Manuel, ai ai ai.....- Arfava a matulona, cum o caralho encavado. - Ai ....ai ....ai que bãoe.....ai que bãoe..... e mexia-se, entalava o cavão, rodava o corpo e eu, Manuel Falcão, rei das bouças cum um tesão do caralho, fodia, fodia, fodia. Chupava-lhe as tetas, apertava-lhe o nalgedo e mordia-lhe o pescoço, cum milhão de caralhos, que parecia que eu ia rebentar.
Depois de aviada cum uma foda, cum filha da puta, dessas de morte e que me andava atrasada cumó caralho, saiu de mansinho.
-Senhor Manuel, - Disse em voz baixa ao sair, - Num pense que isto é para durar. Ando de cunversa cum o Alberto, e é coisa séria. Vamos casar lá para o fim do Verão....-
E sem mais dizer saiu pelo portão direito ao pinhal onde tinha estendido umas roupas numa corda por entre as árvores. Fiquei a mirar a cachopa a afastar-se e cum caralho que me subiu o tesão de novo. Foda-se que tive de fechar o portão e ir ao pipo arrefecer a chama com um caneco do bom verdasco.
E é aqui que vós me apanhais a cismar.
Primeiros:- Nunca tinha ido ao pito sem pintelho e ainda por cima cum esses desenhos que fazem agora: datoages ou tetoages ou tantoages ou lá o que é mais a puta que os há-de parir, e num sei se era de num comer o pito há muito tempo mas gostei, caralhos me fodam, que aqui há atrasado só gostava de pito com farfalho!
Segundos:- A cachopa diz que num é para durar, mas se ande de casamento marcado cum o cunversado e vem aviar o pito ao meu barraco, isso quer dizer o quê?
São destas coisas que são do caralho e que me fodem o juizo, cum um milhão e meio deles!
Sou o rei das bouças, já comi muito pito, mas isto ande a foder-me cum cismas, outra vez noite adentro, nas horas do caralho. Foda-se e refoda-se!

Manuel Falcão

Teoria da relatividade

- Sabes quem tem uma filha?
- Quem?
- O Carlos.
- Ai, é? E quantos anos tem?
- Ou nasceu agora ou tem 16 anos.
- ...?!
- É que ele disse-me que a filha já mamava.

(enviado por CRK)

Poleiro do Camacho























Coisas [via]

Romance 2


Alexandre Affonso - nadaver.com

09 março 2008

Suicídio sexy


Não cortara os pulsos que nunca conseguira matar sequer um coelho e enfiar uma faca pela sua carne adentro devia doer como o caraças. Tentou os comprimidos mas a meio da caixa engasgou-se e vomitou tudo de uma assentada. Era um fracasso como suicida mas se três é a conta que Deus fez e o número da Santíssima Trindade e da virgindade e dos copos de tinto das tascas ainda lhe restava uma tentativa.

Congeminou uma ideia prazenteira a terminar numa congestão. O óbice é que se os gajos podem encontrar com facilidade uma puta num mapa de esquinas conhecido para fazer o que tem de ser feito já uma gaja tem de procurar nos anúncios aqueles gajos que publicitam uma amizade com descrição ou tem uma agenda com números de telefones para encomendar quecas prontas a servir. Podia tentar engatar um gajo num bar ou discoteca mas com o azar que a caracterizava o fuso horário desses sítios ainda lhe fornecia a queca só passadas as três horas da digestão e perdia-se todo o fulcro da coisa.

Lembrou-se então de vestir um soutien-macaco para içar as mamas, uma mini saia mais berrante que um colete reflector e esticar pelas pernas acima umas daquelas meias de rede putérrimas e findo o jantar abalou para as esquinas do topo da Rua da Castilho que é sabido funcionarem 24 horas por dia. As que lá estavam puxaram dos galões de antiguidade e quiseram saber ao que vinha mas ela lá se desembrulhou a provar que não era concorrência desleal mas apenas um motivo de força maior, uma reportagem que tinha de concluir e até anotou os nomes de todas prometendo publicá-los em letra impressa o que lhe valeu o almejado sexto de esquina.

Às tantas, um dos engravatados pululantes lá veio apreçar a mercadoria e com a segurança das notas e cartões de crédito na carteira regateou que até pagava mais sem preservativo. Como isso até era para o lado que as intenções dela dormiam melhor descaiu-se na honestidade de que nem tinha de pagar mais e o energúmeno desatou num berreiro a atirar-lhe com nomes que considerava feios como puta, filha de outra e até sidosa que isso é que foi vergonhoso e lhe espantou toda a freguesia.

Pet Dick
















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Quem diria que isto é um anúncio a jogos de computador?!...


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08 março 2008


«Yoni»
Diego Samper - Earth Series

8 de Março - um texto da nossa Guida

Cartinha da Guida que recebi ontem à noite:

"São,
Espero que estejas bem, de saúde pelo menos. A minha 'força na verga' vai murcha
Volto a rolar seixos qualquer dia... é uma promessa e, neste caso, é dívida.
Não sei se tens alguma coisa preparada para o dia 8 de Março ou se pensas sequer publicar...
Any way, assim à laia de emoções, vá-se lá saber o que isso é, cá vai um texto meio merdoso meio sei lá, que acabei de escrever sobre o dia 8 de Março (...)
Obrigada só por estares aí...
Beijo da
Guida

‘Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem às operárias, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".
De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo’. (dizem….)

Não gosto particularmente que haja um dia da Mulher. Tenho para mim que a decisão da sua comemoração é uma ideia fascizante. Mas esta é apenas uma opinião e, é claro, ‘as opiniões são como as vaginas… cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-la’ (Herman José).
Todavia, há que aproveitar todas as oportunidades para falar da Mulher, que é amiga, mãe, filha, companheira e que a maioria dos homens sabe tão bem amar.
Não querendo fazer política e ainda assim sendo uma questão incontornável, devemos aproveitar para, aqui no Blog da dama da Blogoesfera, São Rosas, prestar homenagem a todas as Mulheres em geral e, em particular, às professoras em luta, encarregadas de educação, alunas e, até a mãe do Sebastião lá do blog da nossa companheira de teclas F Word.
Gosto em particular duma grande Mulher que é a minha própria mãe, que faz anos hoje e a quem desejo muitos anos de vida com carradas de saúde.
Lembro todas as mulheres que passaram pela minha vida e as que estão comigo ainda.
aFundo um excerto de um poema da Maria Teresa Horta que acho lindíssimo...


Modos de Amar

Modo de amar – I

Lambe-me os seios
desmancha-me a loucura
usa-me as coxas
devasta-me o umbigo

abre-me as pernas
põe-nas nos teus ombros
e lentamente faz o que te digo:

Modo de amar – II

Por-me-ás de borco,
assim inclinada...

a nuca a descoberto,
o corpo em movimento...
a testa a tocar
a almofada,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo...

Por-me-ás de borco;
Digo:
ajoelhada...
as pernas longas
firmadas no lençol...
e não há nada, meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome...

(Por-me-ás de borco,
assim inclinada...

os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)…

In: astormentas.com

AnotaSão - Vénia à São Rosas, gaja de excepção com sensibilidade rara e que sabe sempre, tão bem, entender uma outra gaja. Bonita tu és, Sãozita."


Vou ali buscar umas cuequitas novas que estas estão todas molhaditas...

CISTERNA da Gotinha


PLAYBOY: Lujan Telpuk, a menina da mala de cartão. Nahh... essa era outra. Mas esta também tem alguma coisa a ver com uma mala e até mete a polícia. Ai mete, mete.

Gisèle Bundchen pela objectiva de David La Chapelle.

Chocoholics Body Talk Chocolate Tattoo Set - eu sei quem é que já deve ter feito a encomenda...

Flamingo motel: o primeiro motel de luxo em Portugal oferece 40 suites que proporcionam uma volta ao mundo.

Achocolatado








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