11 janeiro 2018
10 janeiro 2018
Postalinho do Tâmega
"Em Amarante, junto às ruínas de moinhos de água, há uma casa de banho que, pelos vistos e certamente por interferência do S. Gonçalo, é só para homens."
Paulo M.
Paulo M.
Só mais uma volta
Dá
só mais uma volta pelo meu corpo. Cheira-me mais uma vez e quem sabe
não te encantas e desencantas o que te encantou até agora. Não percas o
contacto com a minha pele. Porque o livro já se abriu, fechá-lo seria
uma imprudência... amorosa! não sei se tenho o direito de me prender à
tua alma, ao teu cheiro , ao teu beijo, o que sei é que me sinto bem,
sorrio, ofereço-te um vinho...
Respiramos tão perto que damos ar um ao outro...
Quiseste, tiveste... lembra-te!
Há quanto tempo não fazias anal?
Muito, bem me pareceu!
pink poison
Respiramos tão perto que damos ar um ao outro...
Quiseste, tiveste... lembra-te!
Há quanto tempo não fazias anal?
Muito, bem me pareceu!
pink poison
09 janeiro 2018
«o tempo traz as flores acomodadas no peito» - Susana Duarte
o tempo traz as flores acomodadas no peito.
desfolha-as,
no impulso firme de ser vento
desacomoda-as de si,
e do caule,
e da voz das águias,
no movimento forte
de ser vento
e volta a deixá-las ser flores,
apenas por um segundo,
quando os olhos se movem
ao encontro
das mãos
e o tempo volta
a ser tempo
e o tempo acomoda
o peito
e as flores
e o vento
e os caules
de ser ave
levada nas ondas sonoras
do dia em que as mãos partiram
as mãos deixaram as flores desfolhadas no peito
do imenso desalento
da ausência,
até que o Tempo volte a ser
tempo de me desfolhares
o peito
e de escreveres as pétalas das flores
em mim.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
desfolha-as,
no impulso firme de ser vento
desacomoda-as de si,
e do caule,
e da voz das águias,
no movimento forte
de ser vento
e volta a deixá-las ser flores,
apenas por um segundo,
quando os olhos se movem
ao encontro
das mãos
e o tempo volta
a ser tempo
e o tempo acomoda
o peito
e as flores
e o vento
e os caules
de ser ave
levada nas ondas sonoras
do dia em que as mãos partiram
as mãos deixaram as flores desfolhadas no peito
do imenso desalento
da ausência,
até que o Tempo volte a ser
tempo de me desfolhares
o peito
e de escreveres as pétalas das flores
em mim.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
a funda são mora na filosofia [X]
é uma vergonha, mas a verdade é que já passaram uns anos desde a última vez que escrevi aqui, neste cantinho. é uma vergonha pois a m'na Sãozita faz parte da minha vida, enquanto 'ssoa que bloga.
vou redimir-me de tamanha ausência recuperando a ideia destas crónicas erofilosofódicas.
hoje não tenho muito a dizer; estou ainda a recuperar da entrada no novo ano e a contemplar o mês de janeiro (cof cof cof). tem bom ar, não tem? um mês assim, novinho, tonificado, hidratado e sorridente, pronto para usarmos e abusarmos dele.
bom ano e essas merdas, sim?
The story of sex - a graphic history through the ages
Versão inglesa, a cores, do livro de banda desenhada, de Philippe Brenot e Laetitia Coryn sobre a história do sexo.
Uma grande lição de história, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Uma grande lição de história, na minha colecção.
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08 janeiro 2018
07 janeiro 2018
«respostas a perguntas inexistentes (369)» - bagaço amarelo
É por isso que, com o tempo, torna-se mais difícil apaixonar-me por alguém. Um Amor tem que ser forte e intenso, mas não pode acordar os anteriores. Esta verdade não é má. Aliás, é essencialmente boa. Torna o Amor mais raro, mas também melhor. Mais acolhedor.
A saudade de um Amor acorda com as coisas mais simples e essenciais da vida. Uma fotografia, uma canção, um copo de vinho ou um cheiro. Qualquer momento que me transporte para um momento passado de intensa felicidade e ela, a saudade, desperta como se fosse uma princesa adormecida numa história da Disney.
Amar depois dos quarenta é mais assim, sempre com um passado. Às vezes acho que a maior parte das pessoas pensa que dois quarentões Amantes devem esquecer os seus Amores passados. Eu discordo. Devem sempre lembrar-se, mesmo que durante o sono. É a única forma de cada vez se Amar melhor e haver uma hipótese de não sair desiludido da coisa.
Só quem se lembra dos seus Amores passados pode apaixonar-se a sério outra vez, sem ter que fazer um reset à vida para esquecer tudo aquilo que viveu. A esse propósito, quem é que quer ao seu lado na cama quem não se lembra de viver nada? Eu não, certamente.
Marcámos um encontro num bar mal iluminado. Meia hora depois, o copo de vinho dela estava cheio e o meu vazio. Tinha sido assim toda a noite, com ela cheia de tudo e eu vazio de nada, a ouvi-la falar dos Amores passados que eu, por manifesta incapacidade de a Amar, tinha despertado.
Depois acordou. Perguntou-me se estava falar demais da sua vida. Respondi-lhe que a saudade de um Amor nunca morre. Adormece, mas nunca morre.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Bola na área
Ele apresenta o onze inicial com os dedos no baixo ventre a abrirem o fecho das calças e a posicionarem o goleador num esquema táctico de 5-5-1. Ela faz saltar uma mama para fora do decote e apresenta-a no terreno de jogo. Bem jogado.
Ele desaperta os botões da camisa e mostra-se de peito feito em campo. Passa a bola. Ela atira com a blusa num remate ao nariz do adversário e em meneio de ancas faz escorregar a saia pernas abaixo. Ele sacode a perna a libertar-se das calças, saca as meias de uma virada e chuta tudo para canto. Vai fazer a cobrança. Aproxima-se da grande área. Cheira o relvado e gira a bolinha nos lábios entre os postes das pernas dela. Excelente visão de jogo.
Ela apoia-se nas omoplatas dele e desliza para o contra-ataque avançando de língua em riste para o ponta de lança. Apito na boca. Vamos embora rapaziada. Sobreposição de campos e grande versatilidade em foras de jogo sucessivos. Ela passa a bola e ele domina o terreno de jogo. Vamos embora.
Vai que não é para ganhar na secretaria. Só falta marcar. A bola começa a subir. Encosta à zona de penalty. Pontapé vai ser levantado e sai uma paradinha. Aguentar a pedalada. Vai lá uma trivela ou um efeitozinho para suar a camisola. Coração da área...e é golo, golo, golo, golo, golooooooooooooooo.
Rebuçados peitorais Dr. Bayard?...
Patife
@FF_Patife no Twitter
06 janeiro 2018
«As lágrimas» - Susana Duarte
Talvez chores.
Talvez creias.
O beijo que almejas,
e a doçura das cerejas.
Teias onde enredaste as mãos.
Talvez creias.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
Susana Duarte
Talvez creias.
O beijo que almejas,
e a doçura das cerejas.
Teias onde enredaste as mãos.
Talvez creias.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Susana Duarte
Casal agarradinho
Relógio de pulso, a pilhas, com casal a praticar sexo, no mostrador.
Junta-se a vários outros relógios na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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05 janeiro 2018
«Beijo roubado» - Mário Lima
Eram duas crianças. Cresciam e brincavam na inocência da idade. Ela e ele, ambos de cabelo loiro, corriam pelas cangostas, saltavam os muros e iam juntos para a escola. Um dia, encontrava-se ele distraído no corredor da casa que partilhavam, quando ela passou, parou, deu-lhe um beijo e saiu correndo. Ele ficou surpreso e sem reação com aquele beijo roubado, pensando que algo não estava bem, não fazia sentido aquilo que tinha acontecido. Aquilo era coisa de adultos e não de crianças como eles.
Subiu ao andar de cima e entrou no quarto. Deitou-se pensando que estava só. Mas ela também lá estava. Ouviram-se vozes em baixo de quem os procurava, esconderam-se debaixo da cama e ali ficaram. As mãos tocaram-se, os corpos uniram-se mas sem outro contacto que não fosse o sentir da pele, pois ainda não havia neles mais nada do que isso. Eram ainda puros os sentimentos. As vozes estavam cada vez mais perto e eis que a colcha da cama que os escondia se levantou e uma cabeça espreitou. Mesmo como crianças toda a nudez era castigada.
Ele partiu tempos depois e foi sonhando com ela. Anos passados voltaram a encontrar-se, ela ainda tinha os cabelos loiros e filhos. Ele não lhe falou sobre esse beijo roubado de quando crianças, o tempo devia ter-lhe apagado da memória esse momento. Com um beijo na face, ele disse-lhe adeus e não mais voltou a vê-la.
Mário Lima
Blog O sonhador
#morsismo - Ruim
Tenho de aprender a escrever "manda nudes" em código morse para responder às gajas com unhas de gel das caixas de supermercado que enviam "sou uma azeiteira" no mesmo código cada vez que estão a fazer a minha conta.
Ruim
no facebook
04 janeiro 2018
Freira nada casta
Pequena figura de chumbo (5 cm de altura) pintada, com freira exibindo o peito desnudado.
Uma peça minuciosamente pintada à mão, na minha colecção.
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03 janeiro 2018
Nada erótico mas necessário
Ao longo dos anos, a minha visão de amar alguém e a minha relação com a palavra ciúme já foi exposta.
Vou falar daquilo que penso : quando se ama alguém, o propósito não é
prender essa pessoa só para nós, existem amigos, colegas de trabalho,
pessoas que fazem parte de uma adolescência que devem ser respeitadas.
Ver a pessoa que amamos a sair com amigos, para mim é sinal de que está
bem e se diverte, que não está confinado a mim e que, por isso, os temas
de conversa podem dispersar por muitos caminhos.
Por eu contar ao meu marido toda a gente com quem falo, ele conhecer
algumas pessoas pessoalmente, deste blogue e doutros círculos, é que não
tenho nadinha a esconder. Não perco tempo a mexer no telefone dele, até
porque aquilo é tech demais para mim... E para quê?
As pessoas ciumentas tornam-se azedas, ligam às amigas /os para
descascarem em alguém que fala com a sua cara-metade.Passam mais tempo a
fazer isso do que a planear uma surpresa, um mimo e mandar, desculpem o
termo, uma bela foda.
Quem está connosco nunca se deve sentir aprisionado, controlado ou com atitudes atrofiadas/anuladas devido a ciúmes infundados.
As /os ciumentos/as não percebem que o apoio incondicional e um "estás
bem?" é tudo o que faz a pessoa sorrir e todos precisamos do nosso
espaço, das nossas coisas e de conhecer pessoas sem que isso afecte a
nossa relação.
UM RECADO PARA OS CIUMENTOS: Ama e cuida o que tens antes que sintas falta do que tiveste.
02 janeiro 2018
«Identidade (ouvindo Lisa Gerrard & Patrick Cassidy- Immortal Memory)» - Susana Duarte
(excerto)
(...)
ergue o arvoredo sonoro das vozes campestres,
quieto no gesto que antecede as farândolas
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
Susana Duarte
Do livro "Pangeia", supostamente a publicar em breve pela Alphabetum Edições Literárias
(...)
ergue o arvoredo sonoro das vozes campestres,
de onde saem braços.
abraça
as linhas das asas
dos teus sonhos e levanta o dedo, apontando
estrelas.
ficaquieto no gesto que antecede as farândolas
e ora: raso
liso
sem cercas sem muros:
torna teu o dia anterior
e aquieta as luzes confusas
as falas sem dono
e ergue os braços,
no dia,
por sobre os ruídos de então
e sê.
abraça o meu voo e
derrama em mim a luz.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Susana Duarte
Do livro "Pangeia", supostamente a publicar em breve pela Alphabetum Edições Literárias
Serenata à janela
Relógio de pulso, a pilhas, com homem a tocar viola, de pénis em riste, para a sua amada que está nua à janela.
Na minha colecção, não será por falta de relógios que não sabemos a quantas andamos.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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Na minha colecção, não será por falta de relógios que não sabemos a quantas andamos.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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01 janeiro 2018
#sonhodeumavida #mcdonaldsaodomicilio #aindaderessaca - Ruim especial Ano Novo
*toque da campaínha*
- "McDonald's, boa tarde. Pode abrir a porta?"
- "Chegou o gajo dos hamburguers! O meu cartão Multibanco?"
*gajo sobe*
- "Bom ano novo. Ora aqui tem..."
- "Deixe só confirmar: dois McMenus Big Tasty, duas colas, batata média, um cheese e uma caixa de nuggets. Está certo."
* pago a conta*
- "Então um bom resto de..."
- "Espere. Deixe-me lá dar-lhe uma gorjeta.
* ajoelho-me*
- "Ponha-a para fora!
- "Como?"
- "Ponha o menino de fora. Vou fazer-lhe um felácio!"
- "O senhor quer-me fazer... um felácio?"
- "Não é querer, é ter de fazer. Homem que entrega menus do McDonald's em casa no dia 1 de Janeiro, não merece menos. Depois do meu, espero que todos lhe façam o mesmo. Você merece!"
Eu fazia isto neste momento.
Ruim
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- "McDonald's, boa tarde. Pode abrir a porta?"
- "Chegou o gajo dos hamburguers! O meu cartão Multibanco?"
*gajo sobe*
- "Bom ano novo. Ora aqui tem..."
- "Deixe só confirmar: dois McMenus Big Tasty, duas colas, batata média, um cheese e uma caixa de nuggets. Está certo."
* pago a conta*
- "Então um bom resto de..."
- "Espere. Deixe-me lá dar-lhe uma gorjeta.
* ajoelho-me*
- "Ponha-a para fora!
- "Como?"
- "Ponha o menino de fora. Vou fazer-lhe um felácio!"
- "O senhor quer-me fazer... um felácio?"
- "Não é querer, é ter de fazer. Homem que entrega menus do McDonald's em casa no dia 1 de Janeiro, não merece menos. Depois do meu, espero que todos lhe façam o mesmo. Você merece!"
Eu fazia isto neste momento.
Ruim
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