(...)
ergue o arvoredo sonoro das vozes campestres,
de onde saem braços.
abraça
as linhas das asas
dos teus sonhos e levanta o dedo, apontando
estrelas.
ficaquieto no gesto que antecede as farândolas
e ora: raso
liso
sem cercas sem muros:
torna teu o dia anterior
e aquieta as luzes confusas
as falas sem dono
e ergue os braços,
no dia,
por sobre os ruídos de então
e sê.
abraça o meu voo e
derrama em mim a luz.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Susana Duarte
Do livro "Pangeia", supostamente a publicar em breve pela Alphabetum Edições Literárias
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Uma por dia tira a azia