20 dezembro 2005

yellow submarine

Encharcados em pinga, discutindo os gostos, taras e (pretensas) práticas sexuais de todos e de cada outro. Declarando, alto e em bom som, as coisas que fazíamos a toda e qualquer mulher que víamos, eu, o Azevedo, o Oliveira, o Picoto e o Borrego gargalhamos como meninos e esquecemos o mundo.
– O Azevedo gosta que a mulher lhe punha o dedo no cu – dispara o Borrego, ante a ausência de gajas para nos distrair e a falta de definição sobre o rumo que a noite devia tomar.
O Azevedo empina-se, resfolega, rosna e grasna:
– É lá! O que é isso! O caralho é que gosto!
– Foda-se! Gostas que a tua mulher te ponha o caralho no cu? – Grita o Oliveira no meio de gargalhadas descontroladas. – 'Tou-me a mijar todo, caralho. Pára o carro, foda-se! Pára!
O Azevedo enche-se de brios, carrega no acelerador (passamos a ir a 35) e ladra, sem destinatário definido:
– Vão-se foder! Fodam-se todos!
Se fossemos mais depressa podíamos temer pela nossa integridade física – o Azevedo gritava o acto sexual como uma ameaça de morte ou, pelo menos, de algumas feridas contusas –, todavia, àquela velocidade, o nosso único medo resultava do horroroso pavor de que o Oliveira não conseguisse parar de rir e não evitasse a húmida e mal cheirosa catástrofe que, se não nos podia afogar, sempre encharcaria em urina quente e odorífera a nossa honra e amor-próprio (bem como as hipóteses de entrarmos fosse onde fosse – talvez só nalguma casa de alterne de décima quinta categoria e sem preconceitos contra incontinentes).
O carro visto de fora – a 35 à hora, com um condutor sério a fazer cara de ruim, de olhos fixos na estrada e mãos a estrangular o volante, um pendura a bater no tablier, gritando em coro com os ocupantes traseiros laterais "Pára! Pára! Pára!" e o quinto elemento da viatura, no meio do banco de trás, a rir à gargalhada, convulsivamente, sem parar, agarrado à barriga, vermelho como um pimento (da mesma cor) e ora de cabeça estendida para trás ora agachado entre os bancos –, era como visto de dentro, um carro de loucos.

Objectos malandrecos

O Pedro Oliveira tem cada ideia...

Refª 4529-0031/ENGATE/4439-765

19 dezembro 2005

Qual a Melhor Legenda?


(via Sasisa)
São Rosas - debicar o bico
caralhinho cor-de-rosa - "Vale mais um bico na mão do que dois a voar"
Charlie - "Queres que te faça um bico?"
Flupke - Mamão Marmelo Gaivota
- até os passarinhos gostam
JF - bigus bubus avis rarus picus
Zeak - Matinal meio gordo
Matahary - "Ai! Não me vazes a outra!"
Onanistélico - Luta de bicos
Garfanho - "Não estragues, gaivota estúpida!" ou "Noé, farias bem em ter mandado as gaivotas p'ó caralho!"
1313 - "Silicone Air" ou "Quem com as duas mãos na fruta agarrar, fica a ver a pássara a voar" (provérbio Metralha)
Luis - "O que é esta merda que tenho aqui no cu?"
Daniel - "Uma gaivota voava, voava. Filha da puta, nunca mais mamava"
Mano 69 - "Ai, queres leitinho? Então toma!"
Macaco Adriano - "Das Aves Mamíferas"
JF - "Larga-ma mama"
Maria Árvore - "Gaivotas não mamam! Que bico estranho..."
Xicobilhas - "Atentado às torres gémeas"

A sabedoria popular - pela Didas

A Didas fez obras na padaria.
Os brioches que ela faz continuam a ser uma delícia. E os cacetes recomendam-se.
Um exemplo de uma fornada recente,
"ouvida bem alto no front office, da boca duma velhinha de muletas:
menina, quem se espreguiça... quer piça!"

O Charlie retreta... digo, retrata a São Rosas

Das sedas correndo das mãos
Não perturba em gritos agrestes
O descanso da dona São
Que não usa dessas vestes.

Ela sabe-se no seu lugar
e por isso sedas não grita.
É matrona em gostos de usar
Preparos leves e panos de chita

Mas de mãos também useira
de urgências e humidades
Tem ânsias de vez primeira
Está de eternas mocidades

Tem peles e ventre macios
Face de anjo, pele rosada
Conta quem muito bem a viu
É a mesma São, não perdeu nada.


E por isso as tais carícias
Colhem-lhe toda a ternura
Coxas quentes
e coisas ímpias
Dedos urgentes
e beijos ardentes
Tudo menos a seda pura...

Charlie

Que bicho é este?!...

... Será um daqueles que se tocam?!

(tocado pela Gotinha)
Cá para mim é um alforrénis! A Maria acha que é uma piçarreca. Segundo o Mano 69, pode ser uma «carapiça portuguesa» ou uma anemonapiça. O Vohmito chama-lhe anemonalho. O Macaco Adriano não sabe como se chama, "mas que é um animal do caralho, lá isso é".

18 dezembro 2005

Na Dita

Toquem-lhe na "DITA" e vejam o que acontece....

4º Encontra-a-Funda - a fodografia de grupo

A Rainha D. Leonor abriu o seu regaço para nos acolher... e fazer um pedido:

Crica na imagem para veres o sexo em grupo
Uma vez mais, obrigada, Mad e Nikonman.
Foi um belo fim de semana, não foi?
Entretanto, a Maria tem feito várias tentativas para identificar a São Rosas: primeira, segunda, terceira,...

A Poça da Beija

O UGAJU visitou recentemente um jacuzzi natural nas Furnas onde eu também já tive o prazer de estar.

Fodografia de Fernando Fonseca
página do Parque de Campismo das Furnas (ilha de S. Miguel - Açores)

"Segui por um carreiro que acompanhava uma levada com água transparente, mas com uma tonalidade que lembrava o chá. Não tardei a chegar a uma pequena caverna com água quente onde se encontrava um casal açoriano a banhar-se. Como bom alentejano meti conversa. Não tardou muito para me perguntarem:
- Sabe como é qu'isto se chama?
- Como?
- Poça da Beija!
- Porquê?
- Veja lá a forma qu'isto tem!
- Hmmm... não há língua qu'a satisfaça!"

Sem recibo

Até que aqueles cabelos compridos a imitar a rebelião dos seus vinte e muitos anos me eram apelativos à vistinha, tal como era eficiente a sua profunda respiração boca a boca com dedos massajadores no pescoço. Digo mesmo que os seus olhos alucinados num misto de nirvana e dor quando os meus braços se suspendiam sobre a sua cabeça para ganhar balanço a cavalgar o seu ai-jesus, conscientemente apertado de forma sincopada até à espremidela final, me faziam salivar.

Por isto mesmo, cada vez mais acredito, Sãozinha, que a pele e o corpo costuradas em roupa de sexo são a coisa mais fácil de se lhe partilhar com outros já que quem dá, logo ali também recebe, como duas vacas ou dois porcos que comem da mesma gamela e ninguém se chateia.

E assim, São, quando a propósito de Melilla ele começou a vomitar do umbigo o medo da invasão dos negros Europa adentro, para serem servidos deste pouco que mal nos chega que não vamos nós passar mal por causa dos outros e perante os meus olhos dardejantes tentou pôr de escudo a religião muçulmana dos ditos indívíduos que até minimiza as mulheres, comecei a sentir-me nauseada com o cheiro de tanta mosca esvoaçante sobre crianças esfomeadas misturado com o odor de branquinhos de neve a aspergirem-se abundantemente de perfume Egoiste da Chanel e mandei-o levar no cu.

Títulos de filmes porno - por Seven

Há poucos dias relembrámos aqui alguns títulos deliciosos de filmes porno norte-americanos e portugueses.
Seven, do blog Obvious, fez agora uma análise bem mais aproFundada em dois posts distintos:
«Porno graphia porthuguesa»
e
«Pornografía espanhula, coño!»
Permito-me destacar a poesia em título: «Bajo el abeto, te la meto». Seven ainda recomenda esta página... e eu também.

17 dezembro 2005

Acomoda São


(entalado - salvo seja - pelo Nikonman)

Dos Jornais, em Outubro de 2003 - OrCa

sobre uma pretensa invasão de prostitutas brasileiras por terras de
Bragança, contestada por três ou quatro cidadãs da urbe,
que viram a paz do lar abalada e a fidelidade conjugal diluir-se
em frágil figura de retórica... e à qual a Time achou por bem
conferir honras de capa de edição
*
As «Mães de Bragança» não vão às putas
na verdade
essas almas impolutas
nem vão nem deixam ir os maridos
e pior com os amantes mal-amados
ou filhos
ou enteados
cadilhos encadeados
por receio de afectos
transviados

e não passam afinal de três ou quatro
essas mães que abrem mão do bom recato
para o triste e putativo desacato
do combate à presuntiva prostituta
que lhes rouba o aconchego sem dar luta
e abominam
exorcizam
noticiam
que Bragança invadida por rameiras
- pior
por feiticeiras altamente torneadas
e mulatas
desvairadas brasileiras... -
lhes desviam mais-valias conjugais
e esgotam traiçoeiras
seus parceiros
em orgias
desbragados bacanais
que dão brado nos jornais do mundo inteiro

mas esquecem essas mães sacerdotais
que outrora um bragantino mais enxuto
esfarrapado talvez e basto hirsuto
(e um minhoto
um algarvio
outro do meio...)
pela força muito mais que pelo dinheiro
mal curado do pavor do escorbuto
derrubou mais do que amou nas verdes matas
as castanhas ou até negras retintas
dando ao mundo essas tão belas mulatas
que ora invadem as paisagens transmontanas
e por entre um ai de amor buscam o pai
talvez um tio
ou - quem sabe? - o trisavô
albardado pelas suas sete quintas

e para essas mães de Bragança
pias maganas
com a melhor das intenções se estão nas tintas!

Que alguém diga por piedade
às impolutas
mulheres donas e finaças bragantinas
que as brasileiras
coitadas
dissolutas
apesar de pouco mais serem que putas
são mulheres como as demais
e são humanas
algumas delas pouco mais são que meninas
tantas delas afinal até são mães

e se partilham por dinheiro as suas camas
em reboredos desvairados e carnais
saciando viris fomes transmontanas
só para à fome elas próprias não caírem
mais não fazem que cobrar com o que podem

e fazendo o que assim podem pelos pais
nem se lhes peça ainda mais
que mais não devem.

OrCa

*Nota da editora (eu) - O que eu tive que fazer naquela altura para conseguir comprar um exemplar da Time... mas consegui (enviaram-ma da Holanda!...). E faz parte da minha colecção, para mostrar no futuro que este tema, infelizmente, ainda não está datado. E os jornais continuam a falar das «mães de Bragança», graças à velocidade estonteante da justiça portuguesa.

Este poema faz parte integrante do livro do Jorge Castro «Contra a Corrente», que recomendo. Instruções para encomenda aqui.

Chupa

– Chupa-me isto?
– Desculpe? – Perguntou, desconfiada, a belíssima e simpática empregada, fitando-me com os seus grandes olhos negros.
– Chupa-me isto – repeti, apontando para uma lata que se encontrava em cima do balcão cheia de paus com grandes cabeçorras coloridas.
– Misto? – Arriscou ela, olhando para os chupas.
– Sim – assenti, – tem chupa misto?
– Tinha percebido outra coisa – e riu-se, com um risinho encantador. – Chupa misto?
– Eu chupo!
– Diga?
– Se me der, eu chupo.
– Se lhe der o quê? – Ela arqueou as sobrancelhas, semicerrou os olhos e apertou os lábios, ficando com uma expressão deliciosa.
– O chupa.
– Ah! O chupa... De quê?
– Misto, de banana.
– Chupa de banana? Não há. Só há chupa misto...
– Agora?
– Agora, o quê?
– Chupa misto agora?
– Desculpe lá, o senhor está a gozar comigo?!
– Por agora estou a gozar sozinho, mas não me importava de gozar consigo.
– O quê?! – Ficou um pouco corada. – Está a brincar?
– Não, não vê que tenho as duas mãos aqui em cima do balcão? Não estou a brincar.
Ela sorriu, com um trejeito que lhe levantou ligeiramente os lábios para a direita. Os olhos, negros, voltaram a brilhar.
– Mas, afinal, quer o chupa ou não?
– Não, deixe lá. É só o café.
– Já não vai o chupa misto? – Insistiu, deixando antever um sorriso trocista.
– Nã...
– É pena – disse ela, virando-me as costas para registar o café, – eu saía às seis.
– Já não sai?
– Saio – respondeu, sem se virar.
– Então, está bem, levo dois.
– Para comer já ou quer que embrulhe?
– Embrulhe, que eu venho buscá-los às seis.
– Está bem.

Borrego, de Garfiar, só me apetece

16 dezembro 2005

Aproveitem a luz do Sol neste fim de semana


Foto: Tony Ward

CISTERNA da Gotinha

Os Tampões também dão uma ajuda às decorações do Natal...

O que é que um
Pénis de um Boneco de neve pode ter a ver com a Polícia?! (enviado por Vilacondense )

Pele artificial para o.....

Já apetece acender a
lareira...

Boob, the Bell: Japoneses malucos!

Morena sexy.

Que maraBilha!...

Faixa publicitária... aerodinâmica para a loja de roupa interior Bustop, na Nova Zelândia:

RTFManual

Hoje à noite Sãozinha, vou sair vestida na versão árvore de Natal, com rendas a pender da borda das calças e um amplo colar a balouçar-me no colo, rezando a todos os santinhos que seja hoje que abanem as fitas e os enfeites e se estatelem no chão.

Tu bem sabes que ele me lembra aquele antigo colega de carteira de quem o Brad Pitt foi fotocopiado. Eu já o encharquei de palavras, sempre pelo anzol da banda desenhada, dos grafismos, paletas e cores, embora me apetecesse mesmo era pintar a manta com ele e esvaziar-lhe a Rotring.

Olho-o sempre fixamente, com o prévio cuidado de sublinhar os olhos com lápis para dar mais fundura e só descolo, quando tenho de dar atenção à chama do isqueiro.

Já aproveitei todos os golpes de vento para o pentear com os dedos, com os pulsos previamente perfumados com uma fragância japonesa, na esperança que o digitar das minhas polpas electrizadas no seu couro cabeludo o façam ler no ecrã da consciência a necessidade do toque das suas mãos na minha pele e a bem dizer, em tudo o que ele quisesse.

Acredita São que até já lhe peguei em ambas as mãos, a pretexto de uma enigmática leitura das mesmas e pendurei os meus lábios sobre a sua barba por fazer para soletrar cada linha de destino.

E é assim que tenho seguido o manual de instruções de aproximação à cópula, Sãozinha. Porém, equacionando as probabilidades estatísticas de neste mundo pulular alguma percentagem de Pitt's de neurónios, aconselhas-me a desistir do habitual registo de amigos para sempre ou é uma felicidade morrer a tentar a entoação do Quero de um tema dos Ena Pá 2000 ?

Objectos malandrecos

Enquanto as letrinhas estão numa casta onda natalícia, os objectos continuam a gozar que nem uns malucos:

Refª 8999-009/COISAS-DO-BARALHO/8136-43

15 dezembro 2005

Gotinha com Saudades do Calor...


(via Assmonkeydiary)

Embaixador de boa vontade - video


O ajudante de campo

Gueixa - por Anukis

Ele gostava de entrar em jogos de poder, sempre a dominar. Gostava de medir forças, mesmo nas relações pessoais. No sexo, também. Nada o excitava mais do que submeter uma mulher ao seu domínio. Queria-a principalmente se ela fizesse tudo o que ele dissesse, se se deixasse subjugar à lei do seu desejo.
Ela era uma mulher misteriosa. Talvez devido à sua capacidade camaleónica de mudança. Era capaz de ser quem quisesse, de se colocar na pele de uma personagem que acabara de criar. Era uma actriz de vidas.
Conheceram-se num bar. Trocaram um longo olhar que falava sobre domínio e submissão. O tempo parou e as conversas à volta deles atenuaram-se, concentrados que estavam naquele diálogo silencioso. Ele dirigiu-se à porta e ela seguiu-o. Entraram no carro e ele conduziu-a até um hotel próximo.
No quarto, estava outra mulher. Nada disseram. Com o olhar, mandou-as despir. Depois, tirou do bolso um rolo de fita preta e amarrou-as como se fossem apenas objectos do seu prazer, corpos sem alma. A que já lá estava ficou sentada a ver enquanto a outra, que tinha vindo com ele, recebia instruções para lhe fazer um fellatio. Ele tinha o pénis erecto de excitação. Ordenou-a que lhe acariciasse os testículos enquanto o ia lambendo e chupando levemente a ponta do sexo. E ela obedecia a tudo o que ele lhe pedisse. Não sentia medo nem estranheza. Entrou no jogo dele por completo...
No final da noite, já vestida, pronta para sair do quarto, ele deu-lhe um cartão com o seu número de telefone. Nunca tinha encontrado ninguém assim que se tivesse submetido completamente a ele sem qualquer resistência e queria repetir a experiência. Saíram todos do hotel. Ele regressou para casa com a sua mulher apagada. E ela? Ela deixou cair o cartão numa poça de água. Regressou a casa a pensar: «Interessante o papel de Gueixa. Amanhã, serei Lara Croft».

Anukis

(enf... enviado por J. Longo)

14 dezembro 2005

CISTERNA da Gotinha


Scrotum: o escroto...

A rapariga vai ficar bem
lavadinha...

Thomas Hauser: fotografias de cuecas....

Marzia Prince: a miúda é uma bombaça...

2 Meninas num calendário para 2006.

Galeria Furball: alguém entende a razão do nome??!

Dúvida Existencial

Porque é que quando nós chamamos um canalizador, tal qualzinho elas...


Ficamos sempre com uma leve sensação de que a vida não é bem como nos filmes?


Espertalhões!...


Ambilight

A Philips sabe como sacar tudo aos homens (esses totós): apresenta o seu novo modelo de televisão como um objecto sexual, com uma voz de transformar tripas em cabides e fazendo quatro simples questões.
Com toda a subtileza, a Philips fica a saber a tua idade, rendimentos, endereço de e-mail e se vives no Reino Unido.
Bem esgalhadito.

a chuva

– Era para ti!
– Era para mim, o quê?
– A gaja estava a olhar para ti.
– Para mim?!
– Sim, para ti, estava a olhar para ti. E sorriu. Não viste?
– Vi, mas não me pareceu que fosse para mim.
– Era, caralho, era para ti.
– Achas?
– Tenho a certeza!... Sorri-lhe, sorri-lhe já, não deixes passar o momento.
– Não me apetece.
– Não te apetece?! Não te apetece!? Mas quem é que está a falar em apetecimentos? Ouviste-me perguntar se te apetecia sorrir?
– Não, mas...
– Era uma pergunta retórica...
– Era?
– Era. Não queria resposta nenhuma. Sorri, pá, sorri já!
– Assim?
– Não é para mim, foda-se, é para a gaja... Não gozes, foda-se.
...
– Estás contente?
– Ela sorriu, pá, ela voltou a sorrir! Viste? Viste?
– Vi, mas quem te ouvir falar, até parece que ela sorriu para ti... Não achas que estás muito entusiasmado?
– Qual entusiasmo, qual carapuça... Levanta mas é o copo e faz sinal se podemos ir ter com ela.
– Podemos? Se podemos? Quem os dois?
– Claro, eu não fico aqui sozinho.
– A gaja está a sorrir para mim, ou já te esqueceste?
– Foda-se que és complicado! A gaja não está acompanhada? Não estás a ver uma amiga?
– Onde?
– És muita totó! Foda-se, podias andar nisto cem anos que a conversa era sempre a mesma...
– Eu não quero andar nisto cem anos.
– Nunca vês nada, caralho. As gajas metem-se contigo... ainda hoje estou para saber porquê... e tu, pareces um burro a olhar para um palácio, um boi com uma cana de pesca.
– Um boi com uma cana de pesca?
– Não pescas nada, foda-se! Não te apercebes de nada! Não vês nada!
– É do barulho das luzes...
– Qual barulho das luzes... Deixa-te é de merdas e faz sinal à gaja.
– Qual gaja?
– A gaja, caralho!... Ei... onde é que está a gaja, caralho?... Não posso crer... Foda-se, deixaste-a ir embora...
...
– Foda-se... tu viste bem a amiga, caralho?! Era melhor que ela. E tu, banana do caralho, deixaste-a fugir... eu podia comer a amiga, caralho... isto era um caldinho... e tu... tu deixaste-a fugir. Vai-ta foder!... Tenho de ir beber qualquer coisa, pá, qualquer coisa violenta. Isto foi demais... Demais...
– E se eu te disser que a gaja foi ter com a amiga e estavam a falar de nós, o caso muda de figura?
– Se muda?! Se muda de figura!?
– Sim, muda?
– ‘Tás a brincar ou quê?! Nem há caso, pá! Nem há caso... Até te dava um beijo na testa.
– Porra, escolhe outro!
– Mas, foi? Foi?! A gaja foi falar de nós à amiga? Foi?!
– Não, que eu visse não.
– Hã?!... Ainda estás a gozar... Isto ao menos...
– Olha!
– O quê?
– A amiga.
– Ah! É belíssima! Eu bem te disse... é um docinho.
– Avança!
– Avanço o quê?
– Vai falar com ela. Ela vai para o bar, aproveita.
– Aproveito o quê?
– Porra!... É preciso fazer-te um desenho?
– Vai-te lixar!
– Mas não vais lá?
– Tu deixaste fugir a outra, agora queres que eu me safe com esta. Achas?!
– O que é que uma coisa tem a ver com outra?
– Tem que, daqui a bocado a gaja vai dizer à amiga para vir para o pé de nós, ela vê-te e... bau-bau!
– Bau-bau?
– Sim, bau-bau, se tu não lhe deste assistência, achas que a gaja depois vem comer-te nas palminhas?... Deves achar-te o Brad Pitt.
– Mas por essa altura, tu com a tua sapiência, discernimento e especiais conhecimentos dos gostos, desejos e sentimentos femininos já deste a volta àquela, que não te vai querer largar.
–Vai-ta foder!
– Olha.
– O que é aquilo?
– Um gajo. Um gajo que avançou, que arriscou e, pelos vistos, parece que tem o bilhete premiado...
– E vai comê-lo...
– E tu, népias!
– Olha... Olha que tu também podes falar. Deves ir comer uma grande coisa!
– Mas eu não ando à procura...
– Vai-ta foder mais as tuas teorias... Deixa-te de merdas!... Andamos todos, caralho. Andamos todos ao mesmo! Vamos mas é beber pinga!
– E chorar os momentos que não passámos.
– Foda-se, chora tu, que eu ainda espero passar.
– Passar o quê?
– Olha, nem que seja a ponte a pé.
– Vamos nessa...
– Vanessa...
– Como foste nessa...
– Não cantes isso.
– Porquê?
– Estragas!
– Estragado estás tu.
– Foda-se, tanta conversa. A gente veio aqui para ver gajas, beber pinga ou discutir o sexo dos anjos?
– Os anjos têm sexo!? É?! Qual é a tua opinião?
– Vai-te lixar!
– Vai tu.
– Quando chegar a casa, vai ter de ser, podes crer!
– O quê?
– Até deitar fumo!
– O quê?
– Quando chegar a casa, vou bater um punhetão qu’arrebento o bidé!
– O bidé? Tu usas o bidé?
– Às vezes, qual é o problema?
– Nenhum, cá por mim até podes mandar para os azulejos da casa de banho.
– Já tem calhado.
– Foda-se, estava só a brincar.
– Olha! A tua amiga.
– Tu já estás safo, não é?
– Safo do quê?
– Tens o bidé!... Já venho.
...

de Garfiar, só me apetece

13 dezembro 2005

Decorando-te de mim

A saudade obriga-me a ti.

Do prazer de cobrir-te com testemunhos do gostar,

decorando-te de mim.

Sacias-me-te provando dos leitosos rios brancos, o que te adoça.

… e do recheio, eu que vivo por mor do teu meio?

Voraz satisfaSão encontrada a dois por entre o coito que se repete e se devota a um frémito... migalha de ser que guardo ao som do teu degustar. E gostas-me num assim, repousado sobre o teu seio, que saboreio, à vez.

Obrigo-me a abrigar-te do prazer da saudade, decorando-me de ti. Em ti!


(partilhado prazer desafundado em estreita e onanizada colaboraSão)

Prenda às Meninas


http://www.oru.ru/foto/oboi/_razdel/reiting/5/prev/8965.html

Títulos de filmes porno

Alguém se deu ao trabalho de fazer uma lista dos melhores títulos de filmes pornográficos norte-americanos: The Greatest Porn Parodies Ever, onde se incluem «American Hair Pie», «Apackolips Now», «The Bitches of Westwick», «Boobarella», «Captain Hooker and Peter Porn», «Chinny Chinny Gang Bang», «Choke-A-Hontas», «CockTale», «Dick, Tracy?», «Easy Ride Her», «Edward Penishands», «Facial Attraction», «Honey, I Blew the Kid», «Lawrence of a Labia», «Lust in Space», «Pornocchio», «The Sexorcist», «The Sperminator», «Suck Rodgers in the 69th Century», «Whore of the Worlds» ou «You've Got Male!»
Em Portugal, procuro há muito tempo cartazes de filmes pornográficos para a minha colecção. E os títulos traduzidos são muitas vezes verdadeiras pérolas. Relembro «Virgem de Neve e os Sete Matulões», «O ANALista Negro», «Um Burro Com Sorte», «A Tua Aguenta Com 5», «Papá, Eu Como a Tua Mulher», «Buracos Bem Abertos Por Martelos Gigantes», «Computas Em Casa», «Todo o Mundo É Cornudo» ou «Partes-me a Bilha» (OK, confesso, este último foi inventado por mim).
A malta não alinhou mas o malto indicou mais:
Bruno - «King Dong», com a deslumbrante Candy Apples;
Macaco Adriano - «Rambooooohhhhh» [este fez-me lembrar o clássico do cinema porno de animação «Tarzoon, a Vergonha da Selva», em que pilas-canhão se encolhiam e estendiam repetidamente até dispararem]
seven - Carago, São! 'Tava mesmo para fazer um post sobre este tema e tiraste-me a ideia... buáááá! Mas espera pelo fim de semana que eu já te respondo... Só não tenho é cartazes, mas ainda me lembro dos nomes [já estou em contagem decrescente para o fim de semana]
Mano 69 - «Pijaminha de Cuspo», o filme da vida do 1313, «Lambe-me Toda I» e «Lambe-me Toda II» (a sequela)

Endorfina

Oh São, tenho tantas saudades do corpo dele. De sentir as suas mãos a puxarem-me as orelhas e o pescoço ao mesmo tempo, para a minha boca desabar na dele em marés vivas de línguas e salivas. De lhe teclar o rosto, estendendo os meus dedos a partir do seu queixo até as palmas lhe taparem os ouvidos e as pontas atingirem o elástico do rabo de cavalo de cabelos macios. De adivinhar a volta de 90º do seu tronco e ancas, mantendo apenas a goma dos lábios que conjugada com o calor do seu esterno me eriça a coluna vertebral enquanto espalma as suas mãos nas minhas nádegas alvoraçando os tecidos da saia e entre eles descobre, em mim, o licor cálido latejante ao toque do indicador, do médio e do anelar. Saudades de intrepôr entre mim e ele o meu braço direito para ler em braille a progressiva ascenção dos testículos, a crescente arrogância do pénis e lhe garrotear a glande húmida num vaivém de ritmo cardíaco. De notar os seios a fermentarem como claras em castelo duro e todos os músculos da vagina a levedarem para almofadar as investidas de ariete.

Tenho saudades da intensidade daquele exercício moderado e do gotejar do suor que nos baixava a temperatura dos corpos quando amortecíamos os repetitivos movimentos pendulares e parávamos de nos contorcer, numa visão de neblina matinal.

Não recordo a cor dos seus olhos mas guardo o som dos seus gemidos sussurrados nos lóbulos das minhas orelhas. Oh Sãozinha, eu tenho saudades dele como se tem do Óleo Vaqueiro: não sei de que é feito mas é inequívoco que faz fritos deliciosos e estaladiços.

12 dezembro 2005

Vídeo

O desfile de Inverno da Victoria's Secret 2006.
Será que fazem aquilo em tamanho XL?!

"E pur si muove"

Joanna N.

E contudo... O corpo move-se
Apesar do cansaço
Alagado em suor
O desejo reaceso
Que julgavas saciado
A vontade e o querer
Que julgavas satisfeitos.
Despertam os sentidos
Que julgavas adormecidos
Quando na tua a minha boca diz:
- Quero mais e mais de ti.

Foto: Joanna N.

O Ferralho ode a Encandescente (com todo o respeito):

E, depois... reinventas-te para mim
Neste nosso mesmo abraço
Nos gestos que espero e reconheço
Em palavras já usadas
Que desejo que repitas
E quero a exacta maneira de me quereres
Anseio as tuas mãos sábias do meu corpo
E as formas todas de me percorrerem
E todos os sabores que lá puseres
Agora, mesmo agora
Depois de me teres

A propósito, já compraram o primeiro livro de poemas da Encandescente? Está à venda nas livrarias, mas para quem precisar eu posso enviar à cobrança. Aqui está ele na montra de uma livraria (no caso, a Apolo 70, em Lisboa):

Música da planície alentejana

Vamos lá saindo
por esses campos fora
que a manhã vem vindo
dos lados da aurora.


Esta música tem várias interpretações e há quem diga "dos lábios da aurora" mas como não conheço a senhora não sei a que lábios se referem.

Chamada erótica

Uma executiva de topo de um instituto público, recém nomeada, faz a sua primeira viagem em trabalho fora de Lisboa.
À noite, sentiu-se sozinha e com uma sensação de liberdade que nunca tinha sentido antes.
Decidiu telefonar para uma «empresa de acompanhantes» que estava publicitada no quarto do hotel.
Localizou, sem dificuldade, uma que oferecia serviço masculino. Com o folheto nas mãos, molhadas de suor pela expectativa, discou o número indicado.
- Boa noite! - atendeu uma voz masculina marcadamente sensual.
- Boa noite. Eu preciso de uma massagem... Não, espera! Na realidade o que eu quero é sexo! Uma grande e duradoura sessão de sexo, mas tem de ser agora!... Estou a falar a sério! Quero que dure a noite inteira! Estou disposta a fazer de tudo, participar em todas as fantasias que vocês inventarem. Traz tudo o que tiveres de acessórios, algemas, chicotes, dildos, pomadas... quero ficar a noite inteira a fazer de tudo! Vamos começar por espalhar mel pelo corpo um do outro. Depois vamos lamber-nos mutuamente... ou tens alguma ideia mais quente? O que achas?...
- Bem, na verdade parece-me fantástico... mas... para chamadas externas a senhora precisa discar o zero primeiro...

(enviado por R. Andrez e traduzido do brasilês por São Rosas)

Amor... didela* - diálogo de surdos-mudos entre Charlie e Corpos e Almas

A Corpos e Almas ofereceu-nos um pouco de espírito natalício:

O Charlie odeu-a:
Obrigado Corpos e Almas
Como tu me entendes
A falta que sinto dum Natal à maneira.
Onde os flocos ardentes
de neve quente
Cobrem de calor
a alma da gente
Num corpo perdido
Em mulher bebedeira

A Corpos e Almas deu uma tampa natalícia:
Ó Charlie
a falta que eu sinto
de um calor à maneira
mas perto de ti
só se acenderes a lareira

*reconheçam que está um título bem esgalhado

"Postugal"

Para todos os que ainda acham que as mulheres portuguesas são velhas gordas e com bigode...

Lindas Tugas

11 dezembro 2005

Morder-te...


Resquícios de Vida

Fantasia desodorizante

A Axe (Lynx no Reino Unido) criou numa campanha publicitária a LynxJet Airline, com hospedeiras muito simpáticas, brincalhonas e solícitas. Tanto, que gerou já polémica. Vê aqui o anúncio para televisão. E aqui tens imagens para descarregar.
Queres aderir ao LynxJet Mile High Club? As hospedeiras dão-te as boas vindas...

Poetas da nossa (en)terra - por Mano 69

Mal cazado

Tanto louco a lamentar-se
Por não ter Felicidade!
Da minha levem metade,
E verão que hão de fartar-se!

Se me visse livre d´ella,
Cantava cem ladainhas!
Não lhe dar o mal das vinhas,
Ou das batatas a mella!...

Farta da cabeça aos pés,
Era a dicta d´um nabbabo!
E mais bruta do que o diabo,
Chegava bem... para dez!

in ALMEIDA, A. Alves de (1902) Proza Rimada ou Rimas Populares: Brancas e vermelhas
Louzan: Typ. De J. Ribeiro dos Santos. Pág. 160

Elucidário:
Ladainha - oração
Mal da vinhas - míldio (fungo)
Mela das batatas - doença que impede de crescer.
Nababo - homem nobre e rico na Índia.

Mano 69

«Também quero ver o desfile»


(modelado - salvo seja - por J. Longo)

10 dezembro 2005

A Gotinha Pergunta...

O que é que as Meninas vão pedir ao Pai Natal?!


(via sxxxy)

Amanhã é Domingo

Domingo.
Dia de Família.
Dia de ir às compras em centros comerciais.
Dia de sufocar no meio da multidão.
Dia de filas intermináveis para estacionar nos parques subterrâneos.
Dias de partilhar elevadores com mais de 30 pessoas mal encaradas.
Dias de ir ao cinema e aturar o cheiro das pipocas e os risos idiotas dos adolescentes.

Dias de desejar ser diferente…
Domingo. Dia absurdo…. Ou não.

Ainda há outros cenários.


Fotografia de David Mendelsohn

Mais um quadro a óleo na minha colecção

Megalítico

Não me esqueço deste verão, Sãozinha. Avancei para o megalítico Alentejo no intuito de refrescar entre os duches ao ar livre e os três palcos repletos de Oásis, Humanos, Da Weasel, Ben Harper ou Korn.

Foi fácil conseguir comunicar com um dos indígenas de longos cabelos pretos de azeviche, t-shirt enrolada em chapéu e as inevitáveis jeans, chegadinho directamente de Braga. Ainda se encontram umas sombras na planície de S. Teotónio sob as árvores que restam e ele colou-me bem a uma, para descer ao fresquinho da minha mini-saia rosa e se dedicar à pintura rupestre feita a dedos e tingidelas de língua. Ergui-lhe os cabelos até a minha boca debicar a dele e numa dança tribal de corpos encostados rodei para ele as nádegas enquanto esticava os braços em linha recta para me apoiar na casca da árvore. As suas mãos baixaram-me a cintura até 3 palmos do chão para permitir o acasalamento de cócoras à homo erectus visualizando as entradas e saídas do seu orgulho macho. Torci a cara para lhe absorver a língua e forçar meia volta que o sentasse para, de olhos nos olhos, lhe captar os esgares que os meus músculos sugadores lhe imprimiam cadenciadamente. Descaí a cabeça, a aninhá-la no seu ombro, para daí partir para a definição milimétrica, com a língua feita régua, da distância do seu pescoço até àquele ponto que faz a fronteira dos testículos para as nádegas e depois de devidamente preservado em saliva, recolhi o seu menir no interior de mim, joelhos no chão e seios saltitantes na frente do seu nariz, tal como as primeiras fêmeas sapiens na procura de aumentar os pontos de contacto da pele. Alguns minutos depois, com a noção de tempo que é possivel ter nessas alturas, ele tomou a posição dos portugueses ao chegarem ao Brasil e estendido sobre mim, no abraço das minhas pernas no seu dorso, foi navegando nos meus sons guturais, até a espuma das ondas indicar que arribáramos a bom porto.

Agora sabes, São, tenho é de arranjar uma maneira para não me voltar a esquecer das joelheiras sempre que resolver fazer trabalho de campo.

Idealista - por Anukis

Ele andava encantado com ela. Tinha-a descoberto numa pesquisa do google. Foi parar ao seu blog sem qualquer esperança de encontrar o que procurava. Melhor ainda, descobriu-a, ela, a eleita do seu coração.
Ele gostava de tudo o que ela gostava. Tinha uma sensibilidade e um sentido estético quase perfeitos. E as estórias que ela inventava? Eram feitas para ele! Deixou-lhe uns comentários aos quais ela respondia sempre. Mandou-lhe uns emails com poesias e imagens as quais ele sabia que ela iria gostar. Acrescentaram-se no messenger. Habituou-se à presença dela, quase sempre disponível.
Ela era ainda melhor do que imaginava e afinal vivia aqui tão pertinho. Quando se encontrariam para dar livre curso à paixão? Ela evitava o assunto. Ele insistia. Ela deixou de aparecer tanto e a ficar cada vez menos tempo. Porque seria? O que teria ele dito para ela se afastar? A sua musa estava a escapar-se no sonho virtual que se queria real.
Não insistiu. Desligou o pc. E finalmente deitou-se já muito tardiamente à beira daquela estranha que dormia na cama dele, que o tinha dado como adquirido e que já nem se importava de o perder naquelas janelas de chats e de msn desde que estivesse dentro de casa ainda...

Anukis

09 dezembro 2005

CISTERNA da Gotinha

Um vestido bem giro!

Beijos entre Mulheres: isto é um mundo!

A
Mãe Natal faz um strip. E por falar em Natal, não se esqueçam de actualizar a agenda!

Big Brains é sinónimo de 'tiny testicles'. Há por aí algum inteligente, alguma mente iluminada que me possa confirmar isto?!..

Tangas, tangas e mais tangas...

Vídeo da sessão fotográfica para o
Calendário 2006.

Roman Kasperski Fotografia erótica.

Uma
t-shirt com grande elasticidade.
Tu
Sabes-me a muito,
Só de te ver respirar.
E estás ali, incendiada,
Por mim, dizes.
Eu sei.
Desejo-te, desenfreado.
Tenho-te a pele aberta, inteira,
E não me chega.
Demoro-me, atraso-nos,
Sôfrego.
Dás-te tanto.
Mas sabes-me a menos,
Sempre.
Dentro de ti e não me sacio,
Ainda, nem depois.
Eu, é que sei.
Fazes-me doer de bom.
Mas dói.
Nesta vertigem contigo,
Sabes-me a coisas…
Que nem eu sei, sabes?
E tenho fome, ainda.
Não te tenho toda, depois,
Se te tenho já,
Nem agora.
Goza comigo, anda.
E depois?
Depois, tens-me.
Ainda te quero.
Não, não te vistas,
Que me afastas,
E por causa de depois.
Depois não te tenho
Tenho menos de ti, ainda,
Do quanto te queria ter
Antes de ser agora.
E mesmo depois disso,
Agora, mesmo agora


foto: anna-simonja

Jogo - Ponha aqui o seu parzinho...


Cool

Neste jogo, descoberto pela Gotinha, deves tentar escolher o par que está na posição adequada para quem aparece sobre a cama. Cada resposta certa são 100 pontos e errada -100.

Erotismos III

de que me falas
quando a doce seda das tuas coxas
perturba a minha mão agreste?

que me segredas
quando o teu ventre macio
acolhe a minha carícia ímpia?

porque não gritas
quando os meus dedos urgentes
encerram o teu seio em ânsias?

ah
mas quanta eloquência
na humidade ardente e muda do teu beijo!