E contudo... O corpo move-se
Apesar do cansaço
Alagado em suor
O desejo reaceso
Que julgavas saciado
A vontade e o querer
Que julgavas satisfeitos.
Despertam os sentidos
Que julgavas adormecidos
Quando na tua a minha boca diz:
- Quero mais e mais de ti.
Foto: Joanna N.
O Ferralho ode a Encandescente (com todo o respeito):
E, depois... reinventas-te para mim
Neste nosso mesmo abraço
Nos gestos que espero e reconheço
Em palavras já usadas
Que desejo que repitas
E quero a exacta maneira de me quereres
Anseio as tuas mãos sábias do meu corpo
E as formas todas de me percorrerem
E todos os sabores que lá puseres
Agora, mesmo agora
Depois de me teres
A propósito, já compraram o primeiro livro de poemas da Encandescente? Está à venda nas livrarias, mas para quem precisar eu posso enviar à cobrança. Aqui está ele na montra de uma livraria (no caso, a Apolo 70, em Lisboa):
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