Despiu-se. Olhou-se ao espelho.
Procurou atentamente no corpo uma marca um sinal, um vestígio do amor.
Olhou onde ele tinha tocado, beijado.
Tocou o sexo ainda húmido dela.
Ainda húmido dele.
Cheirou os braços.
Tinham ainda o cheiro dos dois.
O cheiro adocicado de sexo e suor.
Levou os dedos à boca, lambeu-os.
O sabor era ainda o dele.
O sabor nas mãos, na boca.
Olhou a banheira, a agua corria.
Fechou a torneira.
Não tomaria banho ainda.
Amá-lo-ia mais uma vez.
Poema de
(para saborearem este e outros poemas dela, visitem o blog)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia