31 agosto 2005

Sobre os Cabelos


(via Fishki)

E agora já podemos falar,
NikonMan?!
(Hoje tem sido um dia especialmente bom para as meninas-visitantes deste Blog!)

Brincadeiras

1, 2, 3, 4, 5... 10... Gotinha, aí vou eu...

As meninas conseguem?!



Não faço ideia como é que isto funciona.
Nunca fui muito boa nestas coisas dos truques de óptica, mas a pessoa que me enviou isto
disse que se conseguirmos fixar a imagem durante algum tempo conseguimos ver o mar....

Uma oferta

Para todos os amantes da fodografia



Espero que seja do agrado de todos e de todas porque gaja que é gaja também sabe apreciar uma boa máquina.

Conheces este equipamento?

Porque será que ela está com cara de poucos amigos?!
Haverá quem ande na rua com uma coisa destas?!
E como poderemos identificar quem o está a usar?!
... ... ...
Tantas questões de interesse científico que isto suscita...
Sim, sim, também há unisexo (sem o dildo frontal interior)!

Diário do Garfanho - 45

Agosto, 3 de Outubro.

Na pastelaria ao lado da repartição. O empregado de balcão e um cliente com mais de setenta anos.
- Então, "sô" Zé, hoje vem sozinho?
- A mulher foi à natação. - responde o velho, com maus modos.
- À natação?!
- À natação! 'Tá-me a ver isto, ao fim de velha dá-lhe p'á natação.
- Podia ser pior, sô Zé... - O empregado aproxima-se do balcão e diz em voz mais baixa: - Pode ser que se afogue.
- Afogar... - o velho, embevecido pela perspectiva, sorri sonhador, mas logo fecha o sorriso. - Ó Carlos, mulheres assim não se afogam.
- Têm bóias...
- Quais bóias, quais carapuça. - O velho está revoltado: nunca será viúvo. - Mulheres assim não morrem!
O empregado arremelga-lhe os olhos, "Aguenta", e ri-se, trocista.
- Bardamerda - murmura o velho. - Dá-me lá mas é um bagaço e 'tá caladinho.

Garfanho, de Garfiar, só me apetece

30 agosto 2005

SERVIÇO PÚBLICO


Cada vez mais requintada a entrega domiciliária de pizzas.
A nova empresa "Pizza-Cock" aceita pedidos 24 horas por dia e da sua ementa constam agora novos condimentos. Ao encomendar uma "4 Estações" ou a requintada "Primavera" deverá acrescentar um dos extras disponíveis: "loiro, 20cm, sem peúgas" ou, o mais requisitado do momento, "sem pêlos, carnudo, fat-free". Segundo nota de imprensa da "Pizza-Cock", aquela empresa pretende alargar os seus quadros de pessoal, sempre no sector masculino, pelo que está prevista para breve uma maior diversidade na oferta de extras.
Este é um serviço público da Praça da República.

Video publicitário


Getting Dressed

(Leão de Ouro de Cannes)

Diniseto

ou... soneto das jóias públicas sobre as misérias privadas

buscava D. Dinis o pão naquele regaço
quiçá temendo que outro alguém lá o comesse
algum pobre mais faminto que tivesse
outro acesso do que el-rei àquele paço

pois que consta ser Isabel bom pedaço
embora esquiva D. Dinis tal a soubesse
mais propensa a ajoelhar-se numa prece
do que ao façanhudo rei no seu abraço

certo é que dando pão a criatura
à rude plebe e crua esfomeada
se agravava de el-rei a catadura

assim vendo tanta rosa desfraldada
por tão mal entender tanta fartura
ele que há tanto tempo não comia nada.

D. (de Dom) OrCa

Meeeeeeeeeeedo!

29 agosto 2005

Momento didáctico

Para melhorar a performance de alguns utilizadores deste serviço público deixo-vos algo deveras elucidativo.
Um bom resto de dia para todos.

A Cisterna da Gotinha

Roupinha de descanso: bikinis, pois então!!

Gostam de espinafres?

Carros e Mulheres: o anúncio para os verdadeiros machos.

Implantes: já muito se falou sobre eles mas... já alguém os classificou?!

Publicações Eróticas

As estrelas pop dão gemidos...

... ou aquilo é mesmo cantar? - assim resumia em 18 de Julho o Axpegix a angústia de não se conseguir por vezes distinguir uma estrela pop de outra estrela porno na primeira edição deste jogo.
Pois hoje segue mais uma rodada com outras estrelas, para os mais afoitos:

Pop ou Porno? - 2

Queres jogar?

Pornografia na maternidade

No berçário, o menininho assedia a menininha:
- Olá, vens sempre aqui?
- Só quando eu nasço!
- Eu também! - e pouco depois:
- Eu sou um menino!
- Como é que sabes?
- Espera só que a enfermeira saia que eu já te mostro.
Assim que a enfermeira sai:
- Pronto, ela já saiu - diz a menina. - Agora mostra-me como descobriste que és um menino!
O menino levanta o lençol e diz:
- Olha aqui para baixo...
- Estou a olhar. O que é que tem?
- Estás a ver o meu sapatinho? É azul!

(enviado por Lamatadora)

28 agosto 2005

Porque hoje é Domingo...

Posters de filmes pornográficos dos anos 70

O Dupont do blog Vilacondense sugere uma visita a estes


posters deliciosos de filmes classificados como "S" nos anos 70, em Espanha

(sim, sim, a menina do primeiro poster é a Cicciolina antes de fazer de gruta no presépio do Vaticano)

Cada poster está disponível em vários tamanhos.
Como bónus da editora, se te vieres aqui encontras mais

posters ingleses da mesma época
.

Comentários ao apito do Jude Law

Leste o post do AdamastoR sobre o pirilau do Jude Law?
Se não leste os comentários desse post, recomendo-os (aliás, os comentários da funda São são (até pareço gaga) um autêntico blog-in-blog.
Aqui fica um excerto do que a malta reflectiu sobre o... assuntinho:
Didas - "Discutir o tamanho das pilas é tão inútil como discutir o tamanho dos apartamentos. Se um gajo me diz que comprou um apartamento pequeno demais, provavelmente tem é demasiada mobília (portanto inútil). Se diz que comprou um apartamento grande demais é porque não tem o que lá pôr dentro. Tenho dito."
Dupont - "Hey, Jude (extractos...)
And any time you feel the pain, hey, Jude, refrain
Don't carry the world upon your shoulders
Well don't you know that its a fool who plays it cool
By making his world a little colder
So let it out and let it in, hey, Jude, begin
You're waiting for someone to perform with
And don't you know that it's just you, hey, Jude,
You'll do, the movement you need is on your shoulder"
Isso Agora... - "Ai aquilo é pequeno?! "
Rosa Púrpura - "Isso das cócegas é coisa que me faz muita impressão, sim senhora. Quanto ao tamanho, bem, o meu primeiro impulso é dizer que importa. Depois lá me vem à memória aquele deus que dá as tais nozes a quem não tem dentes (dispensam-se piadas bregas sobre a falta dos mesmos) e lembro-me de quem tem tamanho mas não tem engenho. Afinal, mantendo os manuais de teologia ao alcance da mão, não haverá virtude no mediano? Até porque todos sabemos que bom sexo vai além da coisa mecânica."
Matahary - "Eu nem vou comentar o apêndice do piqueno...
Quando vão à fruta (comprá-la, leia-se), não gostam de a olhar, de a apalpar, de a cheirar, de a saborear?! Pois eu, só vendo com estes dois olhinhos, não emito opiniões. Precisaria de usar outros meios de avaliação. E sou pela avaliação contínua - só assim é que sei que não me sai fruta podre."
.rebuçado - "Mais vale pequena e trabalhadora do que grande e preguiçosa... "
São Rosas - "E ainda mais vale grande e trabalhadora do que pequena e preguiçosa..."
FDP - "Pelos vistos quem por aqui passa só os vê tesos. Para vossa informaSão um caralho sem teSão não é indicador do tamanho que atinge em erecSão. Há coisas verdadeiramente prodigiosas nessa matéria. O material que o forma é um tecido esponjoso elástico e, em muitos casos, retráctil. Não é um osso, é mais uma espécie de pneumático"
São Rosas - "As coisas que aprendo contigo!"
Espectacológica - "Quanto ao tamanho, comigo costumam ficar maiores que o que costumam ser. Um caralho, para ser um bom caralho, depende do desempenho de quem o carrega. O tamanho penso que não interessa para nada, a não ser na hora da dilatação... pois que se for muito grande até pode assustar:"
Sharkinho - "Acho que está mal julgarem o todo pela parte. Até porque o FDP tem razão: aquilo é esponjoso elástico e se o rapaz quisesse podia ter pendurado um contrapeso para o esticar até aos joelhos (basta ver os contactos dele com a malta dos efeitos especiais de Hollywood) e impressionar os paparazzi. Além disso sou sensível ao assunto das dimensões desde que descobri que a minha pila veste o preservativo Control XL (manifestamente abaixo, portanto, do meu tamanho nas camisolas com mangas)..."
São Rosas - "XL quer dizer Very Important Person"
OrCa - "Odinha
ninguém sabe por onde ir
por onde fique
no deslumbre do tamanho peniano
há quem cuide ser o pequeno de rir
mas que o enorme
é engano
que depressa tem chilique
cá por mim julgo bem mais avisado
como em tudo
ser importante o contexto
e medir bem o pedaço ou o bocado
que se fazem conteúdo e continente
sendo tal até por vezes bom pretexto
de por trás se encher
o que não se enche à frente
quanto ao mais
e também como convém
atendendo à estreiteza dos canais
há os casos em que o pequeno
é demais
e o grande na largueza que o contém
se perder nalgum mar fundo e ameno
onde por maior que seja
é bem pequeno
e que assim fique ciente meio mundo
de que tudo é relativo ou inconstante
onde um cume p’ra bater bem lá no fundo
sendo anão querendo à força ser gigante
se aperceba que a profundeza abissal
tem de fundo um palmo apenas e afinal
nestas coisas manda a vida e a cautela
apurar do conteúdo ao continente
pois que em vez de um enorme e mole manguela
mais nos valha um desempenho rijo e quente."

27 agosto 2005

Já Posso Sair Daqui?!

(via Fishki)

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A viagem do espermatozóide
(EuroPride 2005)

Garfiar, só me apetece - 115

MATA - §18

Armando Lenhador sentou-se.
O chulo educado sentou-se numa outra cadeira à volta da mesma mesa.
O índio escanzelado manteve-se em pé uns momentos fazendo ruídos intestinais, agitou furiosamente as mãos atrás das costas fazendo circular o ar que aí se acumulava perigosamente e, depois, sentou-se noutra cadeira da mesma mesa.
O motorista sentou-se noutra cadeira da mesma mesa.
A décima terceira puta saltou para cima da mesa, gritou “Table dancing - literal” e começou a dançar em cima da mesa.
O chulo educado olhou para os outros homens mas ninguém olhou para ele.
– Não viemos cá para isto – disse o chulo.
O índio escanzelado riu-se e encolheu os ombros.
– O que podia ser melhor que isto? – perguntou o motorista sem tirar os olhos da décima terceira puta.
– A décima segunda puta – gracejou o índio escanzelado. Os outros riram-se e atiraram, sem qualquer critério, outros números de putas. A décima terceira puta sentindo-se ofendida parou de dançar.
Um curioso numa mesa próxima ficou suspenso da atitude da “table-dancer” e chamou a D. Ermelinda, prometendo-lhe copos de plástico se a “table-dancer” se mantivesse a dançar e copos de vidro se ela viesse dançar para a mesa dele.
A D. Ermelinda que tinha grande necessidade de copos de vidro na taberna, não hesitou e saltou para cima da mesa do curioso.
O curioso ficou estupefacto, tal como todos os restantes frequentadores da tasca, mas, sensível como era, preferiu ver o triste espectáculo, a dizer à D. Ermelinda que quem ele queria a dançar na sua mesa não era ela, mas ela – a outra.
Armando Lenhador agarrou no telemóvel do motorista, distraído com a D. Ermelinda, e ligou a um colega para passar palavra: daí em diante, a taberna iria ter copos de vidro lavados, além de copos de plástico encardidos. A notícia espalhou-se na mata como fogo em lenha seca e a alegria foi imensa.
D. Ermelinda, pensando nos copos de vidro, esquecia-se de si, do seu corpo, da sua vergonha (caso a tivesse) e da precariedade de um corpo de cerca de 100 quilos a mover-se, sem nexo, numa mesa de três pés.
– A velha tem carteira profissional? – perguntou a décima terceira puta ao chulo.
– Pergunta-lhe antes se tem seguro de vida – respondeu o chulo concentrado nos movimentos pseudo-sensuais da D. Ermelinda.
O índio escanzelado chorava e, disfarçadamente, peidava-se, tinha sido assim, num assomo de ganância e loucura, que a sua mãezinha tinha ido desta para melhor – “se é que é melhor estar empalhada em casa há duas décadas.”
O curioso via o empenho, o denodo, a audácia, o arrojo, o desprezo pela vida que a velha demonstrava e, suando, pensava na quantidade de copos de vidro que ela esperaria receber.
– A D. Ermelinda rebola-se como poucas – comentou o motorista.
– É por uma boa causa – disse Armando Lenhador, cansado de beber por copos de plástico cheios de verdete.
O chulo via a velha e fazia contas de cabeça.
– O turismo sexual sénior é um mercado a explorar – disse o chulo à décima terceira puta, sentada em cima da mesa.
– Sim, é um nicho de mercado com potencialidades – concordou a décima terceira puta, consultora da “Flor do Entulho – Prestação de Serviços Essenciais, Lda.” para a área da prospectiva e desenvolvimento. – É até um produto que facilmente se podia internacionalizar: velhos reformados dos países desenvolvidos passavam-se com isto.
A D. Ermelinda cansada, pensava em terminar o show, já devia ter ganho umas boas resmas de copos, e fez sinal ao velho índio, que se mantivera atrás do balcão.
– Senhoras e senhores – gritou o índio, fazendo que todos olhassem para ele, enquanto a D. Ermelinda se esparramava de pernas abertas sobre a mesa para o grande final. – Como dizia Horácio, esse grande poeta: “PAUPERTAS IMPULIT AUDAX”.
A D. Ermelinda, que de latim nada percebia, limitou-se a erguer e abrir os braços e gritar:
– TCHARAM! – e virando-se para o curioso: – Que venham os copos.
Os frequentadores do café, todos sem excepção, levantaram-se num pulo e bateram palmas com fervor religioso.
– “Paupertas impulit audax!” – entoavam todos, com excepção do curioso e da D. Ermelinda, pouco dados a locuções latinas. – “Paupertas impulit audax!”
– “Non nova, sed nove” – disse o chulo para os companheiros de mesa, que concordaram com acenos de cabeça sabedores.
– Minha senhora, mil copos – disse o curioso, sensível ao esforço da velha. – Mil copos é o que eu lhe darei e mais não dou porque não tenho.
A D. Ermelinda, ajudada pelo índio pai, tentava descolar as partes íntimas do tampo da mesa e nem sorriu; a sucção e as frases enigmáticas proferidas irritavam-na.
– O que é que tu disseste? – perguntou a velha ao índio, que manejava uma espátula com cuidado.
– “A pobreza audaciosa me impeliu” – respondeu o índio, sorrindo. – Um velhíssimo brocardo latino de Horácio, que parece ter sido escrita há mais de dois mil anos para esta situação em concreto. O poeta Horácio era um sábio, um visionário.
– E o chulo? – perguntou secamente a D. Ermelinda, a quem causava náuseas o conhecimento. Qualquer conhecimento.
– “Não coisas novas mas de uma nova maneira” – respondeu o índio, manejando a espátula sem cuidado, gostava da velha mas tinha nojo da sua tacanhez e ignorância.

Garfanho, daqui

Urbanismo sem urbanidade

26 agosto 2005

Carta secreta de Soror Mariana ao cavaleiro de Chamilly

Escreveu Soror Mariana na sua cela:

Ah ignaro e ignoto amor que me atormentas
E de pecados e luxúria meu catre enfeitas
Senhor! Tocar teu apetrecho…
Será que posso? Será que deixas?
É este desejo de ter vosso apetrecho nos meus dedos
Que me aquece as mãos e as noites
Sem vós tão frias.

 Rafal Bednarz

Resposta do cavaleiro de Chamilly:

Toca meu apetrecho. Toca que eu deixo.
Senhora de teus dedos flui magia
E meu apetrecho rejubila de alegria
Quando o tocas qual trompa divina, celestial.
Ah! Fora eu Camões e dava-te mais que um canto
Oferecia-te uma casa. Mais! Uma moradia.
Imagina-nos meu amor, no nosso canto
Tocando música todo o santo dia
Tuas mãos de fada e meu apetrecho
Em desbragada e completa sinfonia.

Foto: Rafal Bednarz

Quem dá um título a esta Imagem?!


(via Fishki)


Maquie: Cinto de CUstidade
Pedro Sousa: Aqui não entras tu!!
Jorge: Para no cu não entrar maleita, Pego na cueca de folheta.
São Rosas: Ao menos que fosse: Para não entrar malapata, Uso estas cuecas de lata.
Papagaio: Companheiro fora trancas na porta.
Dupont: "Plano de Contenção de Desperdícios do Governo PS"
CrazyPet: Se olharem bem, a folheta tem um vibrador agregado... colocado estrategicamente. Aquilo não é um resguardo... serve para segurar o dito vibrador no local correcto!

Agora... falo!

Caros vizinhos, será que nós aqui na Funda São temos a resposta a esta questão?
Existirá mesmo uma "cultura fálica" ?

Pelo direito à mão direita!

Um estudante de doutoramento em Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro pode ir para a prisão 2 a 4 anos por utilizar sem autorização a conta de e-mail de uma sua professora.
O estudante terá mandado desse endereço da professora mensagens e imagens lúbricas para outros professores.
E, além da prisão, poderá ter vedada a defesa da sua tese (cujo tema imagino ser «reacção química que transforma uma prof-foda numa auto-foda»).
Coitadito do Robson Pacheco Pereira [este apelido soa-me familiar]. Se fores para a prisão podes usar o meu e-mail, rapaz. Desde que mandes uma cópia de tudo também para mim.

Julgam que inventei?! Nem piçar. It's true.
Aliás, a ficha dele até está na net.

Sinto-me flutuar... hmmm...


Bóias fornecidas pelo J. Costa

Ai o raio da velha!

Casal de velhinhos sentados no banco do jardim. De repente a velhinha dá um valente estaladão na cara do velhinho e diz:
- Isto foi pelos 50 anos de sexo péssimo!
O velhinho fica pensativo. De repente dá uma bordoada na cara da velhinha e grita:
- Isto é por tu saberes a diferença!

(enviado por Lamatadora)

25 agosto 2005

Porquê falar de Pat Robertson neste blog?




Porque o mesmo Pat Robertson que pediu ao governo dos EUA para assassinar Hugo Chávez, presidente da Venezuela (e agora disse que não disse e pede desculpa), já assinou uma carta com a seguinte pérola:
"[O feminismo] é um movimento político socialista e anti-família que encoraja as mulheres a abandonar os seus maridos, a matar os seus filhos, a praticar bruxaria, a destruirem o capitalismo e a tornarem-se lésbicas".
O senhor Pat Robertson também disse depois que não disse...

Jogo - Mojo Master

A Axe criou um jogo para especialistas da sedução:

Mojo Master

Este jogo é para descarregar. Está disponível nesta página em duas versões (mais rápida - 36MB - e completa - 93.5MB).
Tens aqui uma apresentação (em flash).
Agora é que se vai ver quem sabe seduzir... hmmm...

Orgasmo de pixels




Sabes São, a intimidade que a net cria entre estranhos é extraordinária. Como se o monitor filtrasse as máscaras que usamos na vida quotidiana e intensificasse a partilha de nós próprios como dois náufragos isolados numa ilha.
Digo-te isto a propósito de que falar com ele no MSN se tornou uma rotina excitante. Na magia dos pixels, do cão da vizinha à preferência por restaurantes nepaleses, das últimas notícias até ao Teorema de Tales, ele até podia discorrer sobre as melhores formas de garantir boas canalizações que eu ficava ali, vidrada, a sentir a vibração de cada palavrinha sua. E a saborear cada frase que lhe digitava como se de um orgasmo se tratasse. O jogo das palavras prendia-nos ao monitores feitos rosto do outro.
A ponto de quando circulávamos pelo dia a dia em locais desprovidos de internet, gastarmos um ror de pacotes de mensagens a trocar impressões cúmplices sobre a zona e os nativos. E com o passar do tempo Sãozinha, acordava no duche a pensar nele e escolhia uma roupa leve e fresca, a tapar uma lingerie minúscula, para rapidamente me sentar à frente do computador qual adolecescente que se veste e corre para o primeiro encontro. Obviamente, mesmo sem carne palpável, ambos detínhamos as informações sobre as posições favoritas de cada um, ao pormenor de ele saber que dois dedos desenhando uma curva no meu pescoço me faziam contorcer e baixar as pálpebras, tal como a ele surtia o mesmo efeito uma língua dançando no pavilhão auricular até descer para sugar o lóbulo.

Até que há pouco tempo ele me confidenciou, junto com um daqueles virtuais beijos sonoros que inundam toda a janelinha, que nunca contara tanto do que sentia e do que vivera a ninguém. Nunca estivera tão à vontade com ninguém. E foi aí Sãozinha que algo estremeceu em mim. Será que nós, as pessoas, perdemos a capacidade de falar cara a cara?...

O NikonMan recomenda:


Mede sempre muito bem os teus actos

Não faças nada às cegas

24 agosto 2005

Heroína do Amor, por moStrenGo adamastoR

Antes de começar este post, uma ressalva: esqueçam tudo o que viram nos filmes DareDevil e Elektra, as mais execráveis adaptações de livros de Banda Desenhada, alguma vez feitas para cinema.

Vamos a isso, então. Elektra é uma das mais ambíguas personagens - se não a mais estranha - de toda a Marvel. Criada por Frank Miller em 1981 [sim, esse mesmo!], está envolta num passado obscuro de violação, pedofilia, adultério, incesto, assassinato e abandono que mais parece saída de um livro de BD francófona underground.

Personagem secundária, Elektra depressa ultrapassou o estatuto - primeiro como rival do Demolidor, depois como paixão proibida e aliada contra Kingpin e Bullseye - e acaba por preencher uma lacuna enorme das estórias aos quadradinhos: a falta de heroínas, mulheres que não fossem simples namoradas histéricas à procura de omoplatas espadaúdas [havia uma ou duas excepções, a que darei o destaque devido noutro post].

E que heroína [ou anti-heroína, para ser mais preciso]! Armada com dois sabres ninja, e vestida com um justíssimo uniforme de lona carmesim, Elektra daria tesão a um cego. E dava mesmo. O problema é que tinha um feitio terrível. Impossível resistir a tanto charme.

A estória que introduz os personagens referidos acima e mais alguns é editada no livro Dívida ao Diabo - de Greg Rucka e Salvador Larroca, disponível por 10 euros em mais uma iniciativa conjunta do jornal Blitz e da editora Devir.

Diário do Garfanho - 102

A Question of Lust

A prima da noiva a falar-me, a rir-se, a troçar e eu a sorrir como um parvinho e um gongo na cabeça que ia da meditação contemplativa "Que lábios, meu Deus. Que boca" ao mais puro deboche "Chupa, gulosa. Chupa."
E eu sorria. Sorria para me manter calado e não deixar sair nenhuma enormidade ou alarvidade - não que fossem mentira, não seriam com toda a certeza, não tenho imaginação suficiente para dizer o que quer que fosse que não quisesse fazer com aquele corpo, aquela boca, aqueles olhos e aquela voz. "Chupa, gulosa. Chupa."
E os olhos? Que olhos!
E de repente lembrei-me:
- "Oooh... Sim. Sim" disse a virgem cedendo às investidas do namorado, "Desgraça-me." E o gajo puxou de uma tesoura e vazou-lhe um olho.
E ela ficou a olhar para mim, suspensa, olhando o vazio, surpreendida e, quando eu antevia o desastre, o porta-aviões ao fundo, foi ali que ganhei a noite.

Garfiar, só me apetece (e a vocês?)

Green Mad Eyes


Vens de mansinho
com os quatro membros no chão
os pés arrastam-se no caminho deixando rasto
Os cabelos e os seios caídos
Rondas-me o corpo como que a delinear o teu território
Fixas-me os olhos
Frente a frente permanecemos até que tu, a predadora, avanças
num impulso rápido
sinto as tuas mãos nos meus ombros
os corpos tombam, envolvem-se numa luta de sensualidade.
Sou a tua presa.
Inferior, sinto-me objecto nas tuas mãos. Nas tuas garras.
A tua língua e os teus dentes são donos do meu corpo.
A luta termina quando ambos temos na boca o sangue daquela batalha desigual.

Foto: Tankred Tanik

Férias Húmidas


A Gotinha regressou hoje de férias
(imagem via CreamysNetwork)

23 agosto 2005

O PRAZER DA ESCRITA



Escreve-se com tinta e com a mão
Cartas e poesia, densa ou curta
Nas teclas, no papel e com tesão
Ao marido e amante, à mulher ou puta.

Com o corpo, palavras e prazer
Na boca, no sexo e com a língua
Frases de penetrar e foder
De carícia, sussurro e míngua.

Na escrita lê-se o verso e o fervor
Dos seios, da vulva, da noite e do luar
Na cama derrama-se saliva e suor
Exclama-se e declamo o verbo amar.

(um humilde contributo para a poesia rural alentejana)
__________________
Não há melhor homenagem que o OrCa oder também:

E assim se escreve num corpo...

e o traço leve e doce leva o jeito
de ajeitar a leveza mais segura
que segura com a pena contra o peito
já tremente a doce fímbria da ranhura

e que doces as palavras manuscritas
com as mãos secretas nesse corpo lavras
devassando as colinas mais proscritas
em que afundas fundos vales que nele gravas

e as palavras graves breves que lhe fazes
onde sulcas a tremura do prazer
lhe desperta na pele desejos capazes
de fazer a tua mão assim tremer

"No escurinho do cinema..."



Entrou já o filme tinha começado. A sala estava cheia. Sentou-se no local escolhido. Mais ou menos a meio da fila.
Gostava de cinemas cheios. Escolhia sempre filmes em dias de estreia.
Pousou mala e casaco no colo.
Concentrou-se no ecrã.

Sentiu algo a roçar nas meias de nylon. Olhou para o lado. O rosto masculino, desconhecido, olhava fixamente em frente.
- Um rosto simpático - pensou.
A perna do parceiro de fila parou quando ela o olhou. Recuou.

Ela nada disse.

Passados uns minutos, ele mais ousado e encorajado pelo consentimento implícito no silêncio, encostou descaradamente a perna à dela.
Viu quando ele se baixou como se fosse apanhar algo que caíra. Primeiro sentiu o toque no tornozelo. Os dedos tocaram-na ao de leve.
Ao levantar-se a boca dele deixou um beijo na perna, perto da orla da saia. Com os dentes levantou-a ligeiramente.

Ela nada disse.

Ele insinuou a mão por debaixo da mala e do casaco. Pousou-a no colo dela.
Em convite, ela entreabriu as pernas.
A mão deslizou por baixo da saia…

Ela nada disse.

Ela fechou os olhos. Concentrou-se na mão entre as pernas.
Nada nela indicava o prazer que sentia. Imóvel.
Invisíveis mão e prazer. No escuro, imagens, sons.
Suspirou. Fechou as pernas.
Ele retirou a mão. Endireitou-se na cadeira.
Olhou-a. Sorriu confiante.

Ela gritou.
Levantou-se. Atingiu-o com a mala repetidamente.
Ele olhava-a atónito.
- Tarado. Parvalhão. Não me toque. Anormal. Pervertido.

Quando tentou justificar a inocência com o consentimento da vítima, que chorava agora copiosamente perante o ultraje a que tinha sido sujeita, começou a ser insultado e empurrado pelos outros espectadores indignados.
Além de ter tentado abusar da senhora, diziam, ainda a difamava.
Teve de ser levado da sala sob protecção dos seguranças.

A vítima, mais calma e rodeada da simpatia geral, assistiu ao resto do filme.

Foto: Ilona Wellmann

São Rosas - A lenda vista pelo Papo-Seco

ra uma vez o Rei D. Dinis que vivia com a Rainha Santa Isabel no Castelo de Leiria. A Rainha tinha mandado fazer a igreja de Nossa Senhora da Penha, lá no Castelo onde moravam, na qual trabalhavam muitos alvanéis. Santa Isabel dava muitas esmolas aos pobres , o que às vezes contrariava o Rei, tanto mais que as esmolas da sua mulher eram grandes e repetitivas.
Um dia, levava a Rainha, numa abada do seu manto, grande quantidade de moedas para distribuir, quando lhe apareceu, de surpresa, seu marido e Rei , que conhecendo a Rainha e calculando o que ela levava no manto, lhe perguntou:
- Que levais aí, Senhora?
Ao que a Rainha Santa lhe responde:
- Rosas, Senhor!
O Rei, que era Rei mas achava que não era parvo , vociferou na sua voz fininha e diferente (tipo Carrilhão a gritar com a Bárbara):
- São RosasMas É o Caralho!
E a Santa Rainha, abrindo o manto em que levava as moedas , deixou-as cair já transformadas em lindas rosas, frescas e viçosas. O Rei seguiu o seu caminho, sorrindo contente e a Rainha ficou mais contente ainda .

Papo-Seco - blog Uma Sandes de Atum

Seven - "Será por isso que chamavam ao D. Dinis «o lavrador»?!..."