ilustração: daqui
Tenho na pele
Umas gotas leves.
De sal e de mar
Das quais eu sou feita.
Deste querer foder
Que a todo momento espreita,
Espuma, que a rebentar,
na tua maré-cheia se ajeita…
Escorre a seiva
pelas minhas coxas nuas
Umas gotas - navio
Da tua língua madura,
Em assaltos de pressa
No acostar que eu não quero.
Sabes do meu rio,
Abrigo e enseada.
Desejo profundo,
Descanso e chegada…
Mas sabes das velas
Que se enchem de aragem
Não é o porto o desejo delas
Mas o durar da viagem...
Margarida.
Umas gotas leves.
De sal e de mar
Das quais eu sou feita.
Deste querer foder
Que a todo momento espreita,
Espuma, que a rebentar,
na tua maré-cheia se ajeita…
Escorre a seiva
pelas minhas coxas nuas
Umas gotas - navio
Da tua língua madura,
Em assaltos de pressa
No acostar que eu não quero.
Sabes do meu rio,
Abrigo e enseada.
Desejo profundo,
Descanso e chegada…
Mas sabes das velas
Que se enchem de aragem
Não é o porto o desejo delas
Mas o durar da viagem...
Margarida.
Meu quiducho picapau : é pena não dispormos aqui daquele boneco horroroso, amarelo, que está sempre a fazer ginástica de costas... que até é irritante ! mas para si vai uma genuflexão, cheia de t****, que segundo as más linguas dos cumentários anteriores, a punham assim a modos que tântrica...ou seja lá o que isso quer dizer...mas que gostei, gostei...tinha muita humidade o poema...é como o pão de ló de lá de baixo, tem de se comer à colher...mas gosto, não desgosto...faça lá mais outros parecidos que eu arranjo-lhe aqui uma corte de genuflexórios, que só visto...
ResponderEliminarVais dar cabo dos meniscos... e só não estragas o da pila porque não tem menisco!
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