05 setembro 2007

Hoje matar-te-ei!


Hoje matar-te-ei! Até já comprei o corpete roxo debruado a lilás com cinto de ligas a condizer para sobressaírem as mamas e espetar de sobremaneira o rabo de propósito para esta ocasião.

No filme das memórias, mais do que os orgasmos que me provocaste pesa a tua continuada indiferença como se me apagasses do teu campo de visão. Nos meus passos para flutuar já segui para uma depilação integral, uma esfoliação do rosto e até fui ao doutor da cabeça que me estica os cabelos como quem doba seda. Mimos!

Quando hoje me encontrar com aquele gajo que anda com o pito aos saltos para me pranchar, farei dele as tábuas do teu caixão. Portatilzinha como sou, cada introdução dele será uma limpeza anti-vírus ao meu sistema e depois cumpro em mim aquela regra básica de resolução de problemas em informática: sair e voltar a entrar.

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