A Matahary está sempre atenta às notícias de todo o mundo. Só é pena ser bloguisticamente preguiçosa...
Desta vez, apresentou-nos um artigo da revista «Newsweek»: "Rise of the Real People" ("A Ascensão das Pessoas Reais").
Recomendo a leitura. Eis alguns excertos:
"Pessoas magras e belas já tiveram a sua vez. Os modelos actualmente mais na moda parecem-se mais connosco.
(...) A malta da indústria da moda diz que a tendência para usar pessoas reais para vender roupas atesta a fadiga de modelos escanzelados e inexpressivos na publicidade e nas passarelas.
(...) As pessoas gostariam de ver alguém por aí que reflicta o aspecto das pessoas na rua.
(...) Nos próximos desfiles de moda poderemos começar a ver indicações subtis da tendência nas passarelas: os modelos ainda serão magros e deslumbrantes mas poderão parecer-se mais com versões magras e deslumbrantes de pessoas reais do que modelos estreiotipados.
(...) Muito deste interesse em modelos com aparência real resultou da internet, que democratizou o mundo anteriormente rarefeito da alta costura.
(...) As empresas de pronto-a-vestir estão a responder a esta tendência procurando pessoas reais que pareçam estar em casa com as roupas que estão a ser vendidas.
(...) Não há como negar que a mudança está no ar. (...) Dana Dynamite, vice-presidente de marketing da Ben Sherman, diz que a marca está entusiasmada para futuramente usar modelos reais nas passarelas. As respostas aos anúncios, refere, fizeram-na acreditar: «As pessoas nos blogs estão a dizer que somos muito mais fixes agora, ao fazermos isso»."
O OrCa ode o contraditório:
"Tudo é relativo neste mundo e há lugar para cada ser vivente... mesmo que, nalguns momentos, haja que acautelar as partes:
Roliças, pele de laranja,
tremebundas, latejantes,
ó que rotundos instantes
ó que amor sabendo a canja
se a gordura e a formosura
tanto andaram de mão dada
foi de vida experimentada
é verdade que se apura
mas se a parceira for cheia
vê lá se te pões a pau
que não é de carapau
aguentar com baleia"
O Nelo desabufa:
"Rolissas como balêas,
Ção açim as melhéres de verdade
E nam eças lambisgoitas
que me levóm us homes, de todó lado
Ei nus Bares, e nos caféis
Nas splanadas e arêais
Nus spectáclos, ai melhéres
O Nelo nam pode com elas mais!
Maz ripara beim óh Orca,
Melhér pueta que barda beim
A minha Efigénia é beim gorda
Mas nam fash mal a nengueim
É sheínha e rolissa
Peza praí uns çento e trinta
Nam me shateia com iço da piça
Neim me spreme com o pezo, (Qe eu çinta)
Ai çe foçem todas ela
Formozas r´dondas e beim çeguras
Nam andava agora o Nelo
Pelas ruas, sheio d´amarguras..."
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