31 julho 2012

Efeito Hipnótico




de Max Yan
via Zupi

O Webcedário tem o PRAZER de informar que hoje é...


Webcedário no Facebook

Antiguidade clássica 1

Eva portuguesa - «Para ti»

Apareceste no meu mundo e na minha vida sem eu esperar... Não te fizeste anunciar, não te identificaste nem sequer mencionaste quem eras...
Dás-me a visão de um mundo para mim totalmente desconhecido, que me assusta e me atrai ao mesmo tempo...
Ofereces-me a vida e a salvação...
Desconfio, recuso, aceito.
Transformas sentimentos num negócio, não sei se para te enganares a ti ou a mim...
Poder, dinheiro e sexo - parece ser apenas este o teu mundo. E, apesar das jóias, das roupas, das viagens, do luxo, é um mundo que me atormenta pela sua (aparente) superficialidade... estranho, não é? Eu, a prostituta, a sentir que não pertence a um mundo onde o dinheiro é rei...
Mas foi o que senti na altura... poder não me interessa; sexo ainda menos; manipulações amedrontam-me e a futilidade enoja-me...
Mas tu disseste-me para não ter medo...
E, aos poucos, muito subtilmente, foste deixando cair a máscara... e disseste que sim ao meu pedido de amor... mas exigiste muito em troca, porque não podias deixar de ostentar o teu poder...
Mas eu também, muito lenta e subtilmente, fui começando a enamorar-me de ti...
O que nenhum de nós contava é que o destino não se deixa manipular... é que o poder, neste caso infelizmente, nem sempre é válido...
Lembro-me de um dia me teres dito que eu te estava destinada. Achei bonito na altura. Só agora me apercebo que ninguém manda no destino. E, infelizmente por ti e por mim, estavas enganado, meu amor...
Embarcaste numa viagem em que não te posso seguir... e é uma viagem sem retorno...
Queria despedir-me de ti, dizer-te que não estás só na hora da partida. Queria que, nem que por pouco tempo, se cumprisse o que dizias: Estás-me destinada...
Mas tu não queres um adeus... nem sequer aceitas a mão que te estendo...
E eu sofro, choro e sangro... por ti... por mim...
Mas acredita que, de alguma forma, mesmo não sabendo quem és, te mantenho comigo, no meu coração.
Acredita que viverei em sonhos a vida que não pude ter contigo.
E, se algum dia realizar o sonho de ter outro filho, irei pôr-lhe o teu nome. Porque tu foste o meu sonho inacabado... a minha esperança escondida...
E, porque amanhã iria ser o primeiro dia do resto das nossas vidas, preparei-me tal como te disse que faria: tenho o vestido e os sapatos que iria usar e, na minha agenda, tenho a página preenchida com o teu nome...
O destino pregou-nos uma rasteira mas não vou baixar os braços... Tentarei, não sei bem como, que amanhã seja o primeiro dia do resto da minha vida. E, se realmente nos estamos destinados, numa outra vida, num outro universo, iremos estar juntos...
Para ti, que jamais esquecerei...
Se não posso evitar a tua partida, então que o faças de forma feliz e serena...
E que saibas que não estás só...
Obrigada por me teres mostrado um sonho...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Cinto com uma mulher a beijar... outra

Já vos disse que tenho muito orgulho na minha colecção de arte erótica?
Este cinto, acabadinho de chegar de França, é uma criação de Camille Ungun, mede 90 cm de comprimento e a fivela, em metal, mede 22 cm. Pesa mais de 1,5 Kg.
A senhora francesa que mo vendeu teve muita pena em desfazer-se dele. Eu também teria.





30 julho 2012

«Momentos da Verdade» - AXE Get it Action

«respostas a perguntas inexistentes (206)» - bagaço amarelo

Teolinda

A Teolinda gostava secretamente de mim. Tenho a certeza. Todos os dias, sem excepção, me cruzava com ela na rua que ligava o hospital ao jardim das árvores grandes. Todos os dias, sem excepção, ela fingia que não me via e continuava o seu passo apressado a fingir que tinha para onde ir. Não tinha, e eu sabia-o. Sabia também que era por falta de coragem que ela desviava o seu olhar do meu. Às vezes sorria timidamente, outras vezes não.
Eu acordava todos os dias bastante cedo, penteava-me e fazia a barba, punha umas gotas do after-shave do meu pai e treinava um ar bem disposto no espelho do elevador. Tudo para o caso de ela ganhar coragem e decidir falar-me. Bastava que me cumprimentasse uma vez que fosse e eu dir-lhe-ia o quanto também gostava dela, mas nunca o fez. Por falta de coragem, tenho a certeza. Foi uma pena.
Ficou a chamar-se assim, Teolinda, naqueles dias em que deixou de passar por ali e eu, doente, passava os dias dum lado para o outro à espera de a encontrar. Devo ter feito aquela rua umas centenas de vezes, na esperança de passar por ela para fingir que nem a via e que ela, uma vez que fosse, não fizesse o mesmo que eu. Nunca mais aconteceu, e por isso dei-lhe o nome que sempre me pareceu ter. Teolinda.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

convivências...

Uma criança de cinco anos foi encontrada...
Raim on Facebook

Os homens são muito (con)centrados



a funda traduSão de um post de Danish Principle

Seu pedido é uma ordem (e a matemática não é uma batata)





Depois as mulheres dizem que a gente não se esforça por elas.

Capinaremos.com

29 julho 2012

Porta-Curtas - «Quando morremos à noite»

Ficção, Conteúdo Adulto
Director: Eduardo Morotó
Elenco: Junior Vieira, Roney Villela, Thaís Loureiro
Duração: 20 min Ano: 2011
Sinopse: Raúl conhece a menina mais cheia de vida que já encontrou.

Apetece-me algo


Sábado foi dia de ele me levar pelo braço Avenida abaixo como quem mostra a alegria que lhe vai na alma pela liberdade esvoaçante do meu vestido a tocar todos os olhares carentes dela. Entremeava os vivas à liberdade em que fazia coro com lindos brocados de minha linda, de docinha e até do meu nome próprio todo aconchegadinho num diminutivo que me soprava nas orelhinhas.

Suspirava fundo com a excitação de quem revive as memórias, de quando sacava aos cabrões capitalistas as suas filhas queques e boazonas para as levar ao castigo através dos ensinamentos vermelhos da cabecinha do galo de Barcelos ou do que quiserem chamar àquele pescoço de frango.

Arribados à praça lá encontrámos muitos amigos a quem ele distribuiu valentes abraços e aos quais me apresentou como a sua senhorita entre umas canecas de cerveja e uns pires de tremoços ao balcão que as mesas estavam apinhadas até ao momento que estalou uma mão marialva no meu rabo à vista de quem quis ver para me incentivar a um ala moça que está na hora de fazeres o jantar e creio que se me turvou a visão com a loiça suja na bancada da cozinha que ele não metia nunca na máquina e entre uma joelhada certeira no centro da sua grande área que até deu direito a mostrar a bandeira vermelha da minha lingerie bradei-lhe que me apetecia algo como a Revolução.


[Foto © Pedro Moreira, 2007, Red top]
Nota: Cuidado ao fazerem scroll para deslizarem pela imagem para não salpicarem os vossos monitores.

É um avião?! É um cometa?! É o Super-Homem?!...




Via Dick Art

Fonte dos desejos


Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)

28 julho 2012

Homens, aprendam a fazer um batido de leite com chocolate

«conversa 1903» - bagaço amarelo

(num bar)

Ela - O que é que vais beber?
Eu - Um Bushmills sem gelo.
Ela - Ainda bem.
Eu - Porquê?
Ela - Gosto de pessoas que bebem da forma mais simples possível. Uma cerveja, um uísque sem gelo e pronto, mais nada.
Eu - Porquê?
Ela - Normalmente são pessoas mais simples e, por isso, mais fáceis de lidar.
Eu - E tu, o que é que bebes?
Ela - Um cocktail qualquer que tenha uma cor berrante. Ainda estou a pensar nisso.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Sorte ao jogo e sorte nos amores

Conjunto de dois dados grandes em madeira, com base em que se lê "Zestaw dla nowożeńców" (kit nupcial).
Uma oferta do meu grandioso amigo, Carvalho Valente, para a minha colecção.

Um sábado qualquer... - «Cuidados»




Um sábado qualquer...

27 julho 2012

Olha que bela ideia teve a moça

Chrissy Lance, de 37 anos, tinha um sonho: aumentar os seios. Mas não tinha dinheiro para a cirurgia. Decidiu ir pedir dinheiro nas ruas de Akron, Ohio (EUA). Vestida apenas com um biquini, Chrissy escreveu num cartão: “Not homeless! Need boobs”.
Terá conseguido atingir o seu objectivo de angariar 4.000 dólares?...
Fonte: «The Sun» via Testosterona

Estou de volta... com a Rihanna




15:30

António Bicho abriu a carcaça e fez uma careta à cor do fiambre. Cheirou-o sem obter resultados conclusivos e decidiu arriscar. Estava com fome. Comeu. “Se me doer a barriga, pelo menos já sei do que é”, pensou entre a primeira e a segunda dentada na sandes. Gostava de sentir o fiambre mais fresco que o pão mas nem nisso teve sorte pois estava tudo à mesma temperatura. Sacudiu as migalhas da barriga e bebeu o resto da mini, também ela quente. Limpou a boca com as costas da mão, guardou a garrafa para deitar no vidrão e inverteu o sentido ao fecho da pequena sacola onde trazia a bucha, fechando-a. Resmungou entre dentes, “Que calor de merda”, enquanto sorria com ar encantador para a mulher que lhe acenava do carro para a portaria, reclamando para sair. “Comia-te toda!”, disse, sem mexer os lábios que arrepanhara mostrando os dentes cerrados numa espécie de sorriso psicótico. Fez a cancela subir e gritou, “Até amanhã, senhora engenheira!”, com o mesmo olhar fixo com que antes sorrira como um alucinado. A engenheira acenou-lhe e seguiu. Ele descolou a nádega direita da cadeira com um ligeiro movimento libertador e, satisfeito, espalhou um novo e mais acentuado aroma no seu local de trabalho. “No outro lado é a hora do sapo”, disse como se falasse com alguém. “Aqui é a hora do Bicho. António Bicho.” E tornou a torcer-se na cadeira.

Fruta 94 - Super-Fruta

Mamãe ausente





Meninas WTF

26 julho 2012

Nunca tinha visto andarem à solta!

Urechis unicinctus é uma espécie de verme marinho comummente conhecido como «peixe pénis». Vá-se lá saber porquê...







«Diário do Patife - Perdido por cem» - Patife

Hoje inicia-se a rubrica “Diário do Patife”. Todos os meses, um dia do diário do Patife passa a ser aqui transcrito sem censuras:

11 de abril
Acabei de dar entrada num hotel. Palpita-me que não será a única coisa em que vou dar entrada hoje.

Confirmou-se. O Pacheco acabou de dar entrada em pachacha croata. Apesar de ser possuidora de um menear de ancas digno de registo não se livrou de uma carga de bombada de três horas com ritmo frenético. É um facto que tenho uma picha duplamente dura: É dura e dura.

Acabo de registar o feito na minha caderneta sexual e reparo que foi a 500ª senisga a ser papada pelo Pacheco. Recordo o que pensei no dia em que comi a centésima pachacha: “Perdido por cem, perdido por mil”.

Como estava com a caderneta sexual na mão acabei por ficar a recordar quecas antigas. Fiquei a saber que para o mês que vem comemora-se o dia em que fiz pela primeira sexo anal: o meu analversário. Serão quinze anos desde que aviei a primeira bilha e desde aí que tem sido um corrupio de pandeiretas a passar-me pelo pincel.

Estava quase a adormecer quando sou assaltado por uma ideia que tenho de escrever para não me esquecer. Para o ano vou mascarar a minha picha de Pénis Presley.


Patife
Blog «fode, fode, patife»

WTF...?



blog A Pérola

Revelação




cri cri cri…

Capinaremos.com

25 julho 2012

que se lixe...

acho que so uma destas afirmações foi na realidade proferida durante... os passos do coelho

Talvez



Talvez no silêncio da nudez

os sussurros soltem a promessa

e a palavra se dispa de rubor
e se pinte no vermelho dos meus lábios
picantes, mordazes,
que t’atormentam a pele doce
roçada suavemente,
beijada em fúria,
mordida em sofreguidão…
E nesse estado febril
em que te deixo,
ser-te alívio da erecção
plena e extensa
em virginal deleite
em estado de meretriz.

Talvez me tenhas no segundo
eterno do tempo,
onde os relógios são apenas
olhares esquivos e sedutores,
e m’entregues tudo o que tens
nas minhas cavernas
lascivas e travessas.

Talvez no silêncio das palavras
os corpos gritem (o meu, o teu)
que se amam!


Vera Sousa Silva
poema no livro "Bipolaridades"
Blog Palavras Soltas


«conversa 1902» - bagaço amarelo

Ela - Há dias vi na televisão uma coisa que me assustou.
Eu - O quê?
Ela - Um homem a dizer que se tinha esquecido de dizer regularmente à mulher o quanto gostava dela. Habituou-se tanto à presença dela que deixou de lhe dar importância, e só quando ela morreu é que ele percebeu a falta que ela lhe fazia...
Eu - É forte!
Ela - É assustador, não é?
Eu - É, mas se tens consciência disso, podes ir já dizer ao teu marido que o Amas.
Ela - Bem... o que me assustou é que é ele que nunca mo diz a mim.
Eu - E tu dizes-lhe a ele?
Ela - Não, mas peço-lhe para ele mo dizer a mim, o que vai dar ao mesmo. Não achas?
Eu - Pedes-lhe para ele te dizer que te Ama e ele nunca to diz?
Ela - Sim.
Eu - Pois... assim a pedido eu também não dizia. A palavra "amo-te" tem que sair sem ser a pedido.
Ela - Então agora não lhe vou pedir mais.
Eu - Se calhar devias dizer-lho tu primeiro.
Ela - Isso não. Tem que ser o homem primeiro.
Eu - Porquê?
Ela - Se uma mulher diz a um homem que o Ama, ele pensa logo que ela quer pinar.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Há malta que nunca sai do armário...




«Johnny» - de Andrea Maestri

Aprende a livrares-te de um homem







Via Testosterona

24 julho 2012

Hospedeiras de serviço púbico

... ou, como diz o Sérgio, "isto é que é a verdadeira «companhia» aérea!"

Eva portuguesa - «Traída»

Sinto-me traída! Por mim, pelos homens que conheci e que me prometeram tanto sem nada dar, pela vida que ajuda os que enganam e mentem e se esquece dos que lutam.
Traída pelo destino que não me permite sair desta vida, depois de me fazer sentir destinada a outra...
Traída pela morte, que nos rouba os que amamos, os que nos amam, os que nos poderiam vir a amar...
Traída por me ter permitido acreditar e sonhar numa vida bem melhor... traída pela minha confiança, esperança, ingenuidade e também egoísmo e ambição...
Traída por valores de que não me consigo libertar e que me impedem de ir mais longe...
Traída pela esperança, que deu lugar ao desespero... pela alegria, que deu ligar à tristeza... pela dúvida, que deu lugar a uma certeza nua, crua e fria...
Traída pelo meu optimismo, que me abandona tantas vezes e me deixa perdida no meio das lágrimas...
Traída por sentir dolorosamente a perda de alguém que nunca chegou a ser meu... traída pelos sonhos que não realizei mas que tanto desejei...
Traída por ser um joguete nas mãos de desconhecidos poderosos e endinheirados...
Traída por ter entrado num mundo do qual desconheço todo o tipo de regras e manhas...
"Os meus amores morrem mesmo antes de nascerem". Podia aplicar esta frase de uma personagem de um livro de Paulo Coelho a tantas coisas da minha vida... a algumas que literalmente aconteceram assim e outras de forma figurada... 

Vejo constantemente a vida fugir-me por entre os dedos, sem eu ter forças ou meios para agarrá-la... vejo as promessas chegarem e partirem sem se concretizarem... vejo a esperança dos sonhos querer instalar-se  mas eu não o permitir...
Sinto o amor bater à minha porta de uma forma tímida e apagada, e eu nem o ouvir...
Acredito que a nossa vida está nas nossas mãos. Acredito, por isso, que somos responsáveis por ela. E, assim sendo, em primeiro e último lugar, eu sou a minha principal traidora. Amo quando e quem não devo, acredito no irreal, espero o inalcançável. Fujo da responsabilidade de ser feliz; deixo que outros comandem os meus passos e os meus sentimentos; acredito nos mentirosos; desconfio dos honestos; duvido de mim; sonho com o impossível; não aceito o momento; espero que me salvem, esquecendo que a única pessoa que me pode salvar sou eu própria...

Vejo luz no meio da escuridão; não encontro a saída quando ela está mesmo à minha frente...
Traio-me constantemente, a cada passo, cada hora, cada minuto.
Traio-me, quanto mais não seja, quando permito que outros o façam...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Postalinho da horta da Suzana

"Olá, São Rosas,
Ora toma... tomates da minha horta.
Suzana R."

São Rosas - "São tomates com tomates"
Rafaelito - "São tomates directamente ligados à bexiga!" ou "É um balão do Benfica com duas bochechas..."
Gotinha - "A mim parece-me o Mickey em versão Benfica."



Postais eróticos espanhóis com imagens diferentes conforme o ângulo de visão

São três postais diferentes. Vistos de frente, parecem postais inocentes, um deles com um desenho de um nu.
Inclinando os postais, as mulheres aparecem nuas.
Mais três delícias para a minha colecção.







23 julho 2012

Nacho Vidal num anúncio para um revigorante masculino


Fortiplus commercial from totalissimo on Vimeo.

«orangotangos» - bagaço amarelo

Enquanto género, o homem é um ser desprezível. Torna-se ainda mais desprezível quando comparado com a mulher. É uma verdade que tenho como certa, ou uma certeza que tenho como verdade. Tanto faz. Pensei nisto hoje de manhã, quando entrei no metro do Porto, mas a verdade é que é um pensamento que se está a tornar repetitivo. Todos os dias, por um motivo qualquer, sou assaltado por ele. E todos os dias, meus amigos, é a estatística a dar-nos certezas.
Voltemos ao metro do Porto hoje de manhã. Entro na estação das Sete Bicas em direcção a Campanhã, uma estação depois entra uma das mulheres mais bonitas que já vi na minha vida. Sem exageros. Olho para ela e agradeço-lhe, em pensamento, o facto de ter tornado esta ordinária viagem de metro numa coisa extraordinária. Os olhos dela cruzam-se com os meus e eu desvio-me. Atrás de mim ouço um grupo de rapazes em risadas histéricas que são, obviamente, por causa dela. É uma atitude animalesca, de quem se manifesta fisicamente por ser incapaz de qualquer reacção intelectual à presença duma mulher bonita. Quando ela se levanta para sair, na Trindade, eles grunhem uma última vez. Depois calam-se. Um homem mais velho, embalado por aquela performance dantesca, grita-lhe qualquer coisa como: "Gandas marmelos!". É a primeira vez que tenho vergonha do meu género neste dia. Não será a última.
Chego ao meu local de trabalho e abro o meu email. Um amigo enviou-me um link para uma reportagem sobre abusos sexuais a orangotangos fêmeas na Indonésia. Os animais, uns, são capturados, acorrentados a camas e preparados para a prostituição. Outros, sempre homens, pagam esse abuso sexual. Por um momento faz-se luz. Há qualquer coisa comum nesta notícia e naquilo a que assisti no metro. É a ausência total de emoção e de razão. E isto, meus amigos, só acontece em homens.
No género masculino, há um número significativo de indivíduos cuja vida é totalmente aniquilada por uma hormona. Quando digo vida, digo também capacidade de Amar. É por isso que são sempre homens, os autores das notícias mais escabrosas sobre abusos sexuais. Ponto. As mulheres são diferentes. São melhores, e estranhamente mantêm a capacidade e paciência para viver no meio dos homens. Não as compreendo. Admiro-as.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Vou-te comer


pincho...

acham necessário recomendar que a sua utilização seja de uso obrigatório...

Tarado!




Essas burcas só sevem pra causar confusão.

Capinaremos.com

22 julho 2012

Em busca do rabiosque perfeito

Chula fílmica


 

Quando terminamos e ele se deita de costas, a fumar um cigarro, sou capaz de ficar horas ali, de barriga para baixo, apoiada nos cotovelos, a brincar com os pelinhos grisalhos do seu peito, roçando os mamilos na sua barriga, a ouvir as histórias dos seus vinte anos. De como o «Último Tango em Paris» fez filas intermináveis às portas dos cinemas, com homens e mulheres de todas as idades, dias e dias a fio. De como corriam pelo país as campanhas de alfabetização, os grupos de teatro e de música e até amplas simultâneas de xadrez, acompanhadas de recolhas de fundos em autocolantes para isto tudo e até para a construção de creches e infantários. De como o tempo e o FMI , impuseram o aperto do cinto, o cancelamento do 13º mês e a tristeza solitária passou a encher as sessões contínuas do Odéon e no dia de finados de 1975 foi encontrado Pasolini assassinado numa praia.

Numa traquinice, enfio-lhe rapidamente a minha língua no umbigo e abraço-lhe as ancas escondendo a cara no seu baixo ventre, para levantar a cara de repente e lhe sorrir. Não lhe ofereço chocolates belgas em forma de búzio mas com as mãos em concha vou-lhe teclando as bolsinhas esponjosas e polindo o monumento digno de Cutileiro como se fosse um gelado a derreter no pino do verão, no vão desejo que esses breves instantes iludam a faixa cinzenta de Bruxelas que sustenta verbalmente o crescente preço da gasolina e da electricidade com tudo o resto a seguir o mesmo caminho em bichinha de pirilau, tal qual a falta de aumento de salário que ele ali à minha frente aguenta desde há uns anos com a perspectiva de ter ainda a reforma adiada para uma idade cada vez mais tardia.

Rabiscas







Via Watermeloncolya

Rogê, o Semmelier



Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)

21 julho 2012

A Confraria do Príapo avança com diversas iniciativas



A Confraria do Príapo, de que faço parte com muito prazer, tem mostrado um forte dinamismo na promoção da tradição da louça erótica das Caldas da Rainha.
Na semana passada, houve um jantar da Confraria e a inauguração da exposição «Símbolos Fálicos do Mundo», com fotos de Zica Capristano, antropólogo falecido poucos dias antes. Esta exposição está a decorrer até 31 de Julho no Centro Cultural das Caldas.
A Confraria está a preparar um livro de investigação sobre o falo das Caldas, que será editado até ao final deste ano. Esta é uma excelente notícia, pois o nosso Charlie também está a preparar um estudo sobre «a religião e o culto fálico na região Oeste» e serão, certamente, duas obras que se irão complementar.
A Confraria do Príapo tem vindo a apoiar iniciativas de várias entidades, estudiosos, designers e artesãos, relacionadas com o falo das Caldas.



Entretanto, na notícia da «Gazeta das Caldas» sobre este jantar, abordaram também um tema que me interessa especialmente:

"Decisão sobre Museu do Erotismo nas Caldas está para breve

O Museu do Erotismo das Caldas da Rainha ainda não está decidido pela autarquia. Continuam as negociações com o coleccionador de Coimbra, Paulo Moura, que gostaria de ceder a sua colecção à cidade (com opção de compra para a Câmara após um período de dez anos).“O problema é o custo da instalação do museu, pois é necessário um edifício de alguma dimensão, várias salas e vitrines e esses encargos, segundo o coleccionador, devem ser a cargo da Câmara”, disse Fernando Costa. As peças continuarão a pertencer ao coleccionador por 10 anos e há em seguida uma opção de compra para a Câmara, mas segundo o edil o valor pedido de 300 mil euros “é muito elevado”.De qualquer forma, Fernando Costa afirmou que “a Câmara municipal vai decidir a curto prazo se vai haver museu ou não”."

Homens, aprendam a substituir uma torneira misturadora do lava-louças

«conversa 1890» - bagaço amarelo

Ela - O teu blogue era muito mais interessante quando não tinhas namorada.
Eu - Eu gosto mais agora.
Ela - Agora, quando te pões com sentimentalismos, és um chato. Espero que a Raquel te deixe o mais depressa possível.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»