saúdo os nossos desencontros,
como saúdo a poesia.
saúdo a nossa história, geografia
ambivalente de manhãs
falhadas, lúgubres de solidão,
ensimesmadas e salientes
por entre os ossos
(simples e quietos), de corpos
geograficamente paralelos
[desencontrados e subitamente
nossos, como as partículas
poeirentas da minha voz].
saúdo o nosso encontro,
finito e desenhado na noite
terna dos madrugadores
de então.
(Poema dedicado)
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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