17 agosto 2006

Lembrei-me Agora




Lembrei-me agora como é bonito o teu caralho erecto, a pele esticada, as veias salientes. Lembrei-me agora do prazer que me dá olhá-lo, empinando-se entre as minhas mãos, crescendo ao toque da lingua, tocando o fundo da minha boca, enquanto me agarras os cabelos e puxas e empurras num vai e vem desnorteado.
Lembrei-me agora do teu rosto entre as minhas pernas, da testa coberta de pequenas gotas de água, da tua boca que brinca com o desejo que tenho de ti, do gosto agridoce que fica nos teus lábios e que partilhamos num beijo apaixonado, do cheiro de mim nos teus dedos que chupo um a um.
Lembrei-me agora da forma firme e segura com que me agarras as ancas e me abres as pernas e me puxas para ti e me fodes até eu gritar que páres. E páras e recomeças devagar, enterrando-te todo em mim, e trespassas-me a alma e o coração e o meu corpo que é teu.
Lembrei-me agora dos sinais do prazer que te dá sentires os espasmos do meu orgasmo, do prazer que te dá sentires-me encharcada, e como, à pressa, me abres mais e me continuas a foder com força até te vires também.
Lembrei-me agora dos sons, dos sabores, dos cheiros e procurei-os em mim... e os meus dedos tentaram imitar os gestos que me povoam a memória.

Texto da
Pandora que com os tremeliques de escritora insegura ainda se interroga se se há-de dedicar à pesca... & Fotografia kmoog/k

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