É... é... é fantástico o poder que a carne exerce sobre a mente. Escrevo isto absolutamente convicto daquilo que estou a pensar.
O viajante cansa-se das jornadas, o amante de carros um dia cansa-se das máquinas, o coleccionador de empresas perderá o entusiasmo nalguma altura... mas a carne, a carne é a última das fronteiras.
Diria que depois de todos os sonhos... ainda há mais um: o da carne.
Mesmo os que não partilham do credo da heterossexualidade, todavia sempre irão até ao fim, em busca... da carne.
É claro que já entenderam que estou a falar da carne do amor e da paixão.
Não conheço nem sei de pesquisas nessa área, mas atrevo-me a dizer que, para lá das conquistas de todas as galáxias... no fim a carne tem de estar sempre presente.
Diria que tudo perderia o objectivo se a todo o momento não estivesse presente na mente... a carne. Seria tudo tão vago, tão sem sentido, se não fossemos bichos amantes do poder que a carne sobre nós exerce.
Ficaria tudo tão... tão... tão sem graça.
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É claro que eu podia resumir esta algarviada toda em duas ou três palavras - tipo «é tão bom foder» -, mas era demasiado redundante.
E vocês sabem que eu não digo asneiras.
Jorge Costa
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