Virou-se, ele estava encostado à porta.
Ela ia lavar-se, tinham acabado de fazer amor.
Ele aproximou-se, deu-lhe um beijo no ombro descoberto. Ajoelhou no chão frio junto dela:
- Eu lavo-te - disse.
Abriu a torneira, espalhou sabonete nas mãos e começou a espalhá-lo nas pernas dela, perto do joelho. Concentrado no acto de cobrir a pele com aquele tecido de espuma, de não deixar nem um centímetro de pele a descoberto.
Fê-lo lentamente, subindo numa perna, depois na outra, sem nunca se aproximar das coxas, rodeando-as, evitando-as.
As mãos dele deslizavam, lavavam, acariciavam, eram prazer e expectativa.
Ela contraía-se cada vez que as mãos se aproximavam mais.
Ele disse:
- Pede.
- Lava-me...
Poema de
(para lerem este e outros poemas dela, visitem o blog)
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Uma por dia tira a azia