O mar vivo na ponta de Sagres não dava para andar ali à vela mas que lhe importava isso, agora que conhecera aquele pescador de Lagos, com o rosto tisnado pelo sol mas senhor de uma pele jovem e macia pela qual a sua língua aguava?
Aqueles glúteos eram o império que atraía e que era forçoso agarrar com ambas as mãos, espalmando-as para puxar à sua face o padrão das descobertas e dar azo ao prazer do céu da boca. E quando lhe sentia o corpo a ajoelhá-lo no chão e a empurrar-lhe as nádegas com as coxas em vagas altaneiras, toda a linha do horizonte se tornava uma praia paradisíaca.
Mais a mais que desde que contratara a bom preço escudeiros e homens de várias nações para irem rentinhos à costa à cata do Preste João das Índias, que bem lhe tinham ficado de emenda os balanços e os vómitos da vez que foi a Ceuta e depois a Tânger, tinha todo o tempo do mundo para conviver com os rapazes algarvios que eram todos bem apessoados e seguros e despachados no manejo dos mastros, como se fossem espadas como na tropa.
Não fosse estarem sempre a chamá-lo à corte para o retrato de família e seria senhor absoluto da sua vida como num castelo onde todos se prestavam a servi-lo com delícias. Embora tivesse de convir que aquele chapeirão de abas largas com aquela enorme e voluptuosa fita pendurada lhe dava um ar de verdadeiro conquistador, habituado ao exotismo e calores medievais das praças marroquinas.
(esta é uma história ficcionada e qualquer semelhança com a realidade pode ser pura coincidência ou talvez não)
Aqueles glúteos eram o império que atraía e que era forçoso agarrar com ambas as mãos, espalmando-as para puxar à sua face o padrão das descobertas e dar azo ao prazer do céu da boca. E quando lhe sentia o corpo a ajoelhá-lo no chão e a empurrar-lhe as nádegas com as coxas em vagas altaneiras, toda a linha do horizonte se tornava uma praia paradisíaca.
Mais a mais que desde que contratara a bom preço escudeiros e homens de várias nações para irem rentinhos à costa à cata do Preste João das Índias, que bem lhe tinham ficado de emenda os balanços e os vómitos da vez que foi a Ceuta e depois a Tânger, tinha todo o tempo do mundo para conviver com os rapazes algarvios que eram todos bem apessoados e seguros e despachados no manejo dos mastros, como se fossem espadas como na tropa.
Não fosse estarem sempre a chamá-lo à corte para o retrato de família e seria senhor absoluto da sua vida como num castelo onde todos se prestavam a servi-lo com delícias. Embora tivesse de convir que aquele chapeirão de abas largas com aquela enorme e voluptuosa fita pendurada lhe dava um ar de verdadeiro conquistador, habituado ao exotismo e calores medievais das praças marroquinas.
(esta é uma história ficcionada e qualquer semelhança com a realidade pode ser pura coincidência ou talvez não)
Maria Árvore
blog Chez Maria
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O OrCa nem deixa a tinta do post secar, que ode logo.
para que Preste João
tem de haver nele um senão
que não seja assim tão bom
ou seja bom porque não
presta João por ser bom
e por ter ao pendurão
tripeça de ocasião
que dá ao mar outro tom
mas falta nessa tripeça
a terça parte preversa
pois se fosse outra a conversa
divisaria a cabeça
talvez este João preste
muito mais do que nele viste
por fulgor que o vento empreste
singra-lhe a cabeça em riste..."
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Uma por dia tira a azia