Não me posso subtrair do eu ou subtrair o eu de mim, não me posso subtrair do mundo ou subtrair o mundo de mim; não me desejo parcialidade ou neutralidade, apenas a equidistância que ainda não soube encontrar; se tiver que decidir, continuarei a pender para o afunilar da parcialidade, a neutralidade é caminho dos que dormem em pé, dos mortos vivos e eu não desejo passear-me ali, eles sempre me assustaram, peles frias sempre me aterrorizaram; só adormeço inteira, só morrerei no dia em que morrer inteira, aqui ou ali hei-de juntar tudo de mim, nada eu conheci de tão doloroso como a dormência ou a divisão.
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Uma por dia tira a azia