28 fevereiro 2019

«Amo-te» - Áurea Justo (30/09/2018)

Hoje,
Eu só queria,
Trincar o teu lábio sedutor,
Massajar o teu corpo todo o dia,
Observar o brilho da tua pele e do teu vigor.

Acariciar-te os quadris,
Descendo pelas coxas musculosas,
Enredando-me no teu sexo, como quem diz,
Que te sonho em horas muito vagarosas.

Hoje,
As tuas emoções,
Atravessam os meus silêncios e eu,
Beijo-as em convulsões,
De prazer por sentir que és meu.

Beijei as palavras,
Ouvi como simplesmente me amas,
Sensações voluptuosas que são tão claras,
A alma e o coração que declamas!

In Folha De Papiro Perfumada

Áurea Justo
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«Mão firme» - Adão Iturrusgarai


"Pequena pose em pausa"

Mulher abraça pénis. Desenho original a lápis de cera Caran d´Ache e tintas, assinado no verso da folha.
Desenho original maravilhoso de Mew Nem (anteriormente, Ito Ittosan), que se junta a outros desenhos deslumbrantes deste autor francês e amigo na minha colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

27 fevereiro 2019

Esta minha obsessão


Esta minha obsessão pelo teu rabo

Faz com que este meu lado de cariz animalesco
Se eleve e liberte dos grilhões que o prendem ao socialmente correto
Já sentes o meu respirar ofegante?
Já ouves o meu rosnar esfaimado?
Vou devorar-te a minha obsessão
Vou refastelar-me em ela
Até me sentir saciado da tua carne
Até ficar saciado dos teus gemidos...

Darkness

Quando eu te sinto eu te sinto

Não te sinto uma extensão de mim, sinto-te apenas. Como se apenas fosse escrito de ânimo leve. É por mim que te sinto, é para mim que quero o meu e o teu prazer. Não será o mesmo se deixar de ter a minha alma, a minha essência. Fazes tanto parte de mim, que sai pelos poros o desejo que sinto por ti, rasgas-me um sorriso como me rasgas a carne. Continua. Não páres de me explorar nas minhas mais profundas emoções, não pares de me acariciar onde não estás habituado a que te peçam, sê em em mim, aquilo que quero para nós enquanto um.

Pink Poison

Mãos ao alto... nas tuas calças!



Acabei de fazer um assalto à picha armada.

Patife
@FF_Patife no Twitter

26 fevereiro 2019

«eis a noite» - Susana Duarte

eis a noite ensimesmada
das bruxas
e as quimeras vivas:

talvez haja um poema,
ou a sede por escrever.

talvez tu sejas a sombra
navegante das asas perdidas,
ou o esquálido
e angustiado nó
deixado vivo nas noites outrora
agitadas pela ode marítima
com que me beijavas
a madrugada.

eis as noites das quimeras,
gárgulas perdidas
onde os nós se desatam,
sedentos, talvez, de deixar
nas pedras as sombras
originais. eis os nós, e as pedras.

eis o ser que se transforma,
e a mulher-rocha das marés.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook

Shark no charco

Está prestes a desabar uma carga e eu não tardo a sair para enfrentá-la. Para a enfrentar com um sorriso, vou entender que chove amor. Ninguém sabe o que é o amor, há até quem duvide da sua existência, por isso vou chamar-lhe chuva. E encharcar-me de forma apaixonada.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

"Por que queres sair? Quando estamos tão bem aqui. E o barómetro está na chuva"

Litografia de Peynet, de 1985, numerada 106/350, com moldura e com assinatura original do autor. Tem aposto um selo de 14 de Fevereiro de 1985, para o São Valentim.
Junta-se a muitos outros trabalhos de Raymond Peynet na minha colecção.




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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25 fevereiro 2019

Já vos disse que adoro publicidade?




Big Cloud, produtos de beleza, 2011

«respostas a perguntas inexistentes (380)» - bagaço amarelo


Sempre tive este prazer com o café. Antes de o beber abraço a caneca fumegante com as duas mãos e aqueço-as. Pensando bem, talvez seja por isso que me habituei a gostar de países frios, pelo prazer de me aquecer.
Ela está a espreitar pela janela da cozinha na mesma posição de sempre. Tem os olhos grandes e abertos, que praticamente não piscam. Seja lá o que for que está ver não cabe em olhos semicerrados. Tenho até a sensação que olha sempre para o mesmo ponto lá fora, provavelmente a árvore do jardim.
Dou o primeiro gole e aqueço mais as mãos.

- É o nosso jardim. Está sempre igual. - digo-lhe.

Ela não desvia o olhar nem o pensamento.

- Não, não está. A árvore já foi verde, já foi vermelha e agora não tem folhas. Tudo mudou.

É então que me apercebo que ela não está a olhar para o espaço, mas sim para o tempo. É claro que não podia caber em olhos semicerrados. O tempo só entra em olhos bem abertos ou bem fechados.

- Queres que te faça um café? - Pergunto.

Alguns pássaros pousam na relva. Vêm comer o resto da comida que quase todos os dias damos a alguns gatos vadios que nos costumam visitar pela manhã. Ela não desvia o olhar.

- Não, já sabes que não gosto do teu café instantâneo mas, por favor, nunca pares de me perguntar. - Sorri.

Dou outro gole. Fecho os olhos para procurar nesse tempo a improbabilidade que nos permitiu partilhar esta manhã. Não a encontro, mas sei que está lá e é tão esguia como a nossa história. Talvez tudo deva ser apenas exactamente assim: um mero acaso.

Ela sai e afasta-se. Eu termino o café. As minhas mãos estão quentes. É por isso que gosto de países frios.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«O pecado» - Heinrich Lossow (c.1880)


24 fevereiro 2019

O fundo Baú - 5

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
A primeira Gotinha de um grande lago de cumplicidade, partilha e amizade foi a ligação entre este blog e o «BloGotinha». Antes de a Gotinha e eu criarmos os nossos blogs, já nos "conhecíamos" de outras plataformas da internet.
Passados estes 15 anos, mantém-se uma proximidade que me começou a mostrar o que se foi consolidando com bastantes outros casos: o mundo virtual pode proporcionar elos muito enriquecedores e saudáveis entre pessoas.
Esta publicação de 25 de Novembro de 2003, menos de um mês depois do início do blog, já revelava o que viria a ser uma das relações de entreajuda e de amizade mais duradouras da internet:


Despindo-se para mim


Ex-voto 8



23 fevereiro 2019

Novo postalinho do nosso enfiado especial à ilha esmeralda

"Olá São :-)

Sai mais um postalinho da ilha esmeralda. Aqui há uns anos esta vila tinha o nome de New Conna, mas os anos foram passando...

Abraço,
Miguel"


«Something stupid» - Mário Lima



"… Esta é a noite!"

Mário Lima

Anthologie illustrée des chansons de salles de garde - Vol. 1

LP em vinil com uma antologia de canções tradicionais libertinas francesas, com capa dupla e folhas interiores com as letras, ilustradas.
Em França há uma tradição muito curiosa: as «chansons paillardes» (canções tradicionais libertinas, cantadas em privado, entre amigos), também conhecidas como «chansons de salles de garde». A página chansons-paillardes.net recolhe músicas, letras, publicações sobre o tema.
No livro «Anthologie des chansons paillardes», Pierre Enckell, explica: "Georges Brassens, Serge Gainsbourg,... muitos artistas marcaram a música popular e cantaram alegremente o erotismo e a sensualidade. Muitas vezes foram chamadas de «músicas de quartos de custódia», em referência aos internos dos hospitais, que supostamente as deveriam saber todas de cor, ou mesmo «canções de alunos», como se tivessem tido origem exclusivamente nas tradições perpetuadas em universidades e escolas. No entanto, as canções obscenas experimentaram uma distribuição extremamente ampla. Em todos os níveis da sociedade e em todas as ocasiões, os seus versos foram cantados ou gritados, desde há mais de um século, na cidade e no campo, nos quartéis e na vida civil, durante jantares de casamento ou viagens de autocarro. Estas «gaulesices» em verso formam, assim, um fundo cultural amplamente compartilhado, condenado a viver para sempre na memória colectiva de França. Transmitida de boca em boca, com o passar das gerações e transformações culturais, as canções deformam-se, perdem elementos ou caem gradualmente no esquecimento." As colectâneas, estudos e gravações ajudam a preservar esta tradição... tal como a minha colecção.








A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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22 fevereiro 2019

«O Caralhão da Ribeira»

Sabes o que é "69"? E "96"? E "138"?...

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

69 - um 69 bem feito deve ter uma pintinha por baixo do 6 e outra por baixo do 9. Caso contrário, nunca os parceiros saberão qual o papel de cada um, correndo o risco de fazer um 96.
96 – variante de 69 em que cada um dos parceiros esfrega reciprocamente a nuca no cu do outro.
138 – repetir um 69.


Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.


#exdoruim - Ruim

Juro que se algum dia a minha ex vier direita a mim com uma pistola na mão, grito "agora é que está a p#ta armada!".

Depois levo um tiro.

Ruim
no facebook

21 fevereiro 2019

«Valsa» - Áurea Justo

O vestido castanho, cobre, inspirado na opulência da época, mostrava todo o seu "glamour".
A saia de seda drapeada era bastante larga com uma abertura na frente, mostrava outra saia por baixo, em tom laranja. As mangas iam até aos cotovelos e o decote em U revelava os fartos seios.
O tecido era ornado com contas brilhantes e flores bordadas que faziam Amélia sentir-se uma princesa.
Toda a volta, o vestido tinha debruado uma tira dourada que combinava com a máscara que levava colocada e que lhe cobria o rosto até ao queixo. A máscara estava presa no cabelo que fora penteado ao alto, armado, ornamentado também com flores pequeninas que faziam jus ao seu cabelo loiro.
As plumas eram dum tom Laranja e davam-lhe um ar majestoso.
A finalizar, as luvas de tom cru brilhante, acetinado, moldavam-lhe, os finos dedos (...)
Bento trazia um chapéu preto, debruado a doirado com plumas laranjas.
Se não soubesse, Amélia diria que tinham combinado os dois usarem as mesmas cores.
(...)
Ele conduzia a valsa de um modo sensual e Amélia sentia-se seduzida descaradamente. Embriagado neste cenário, Bento sentia que tudo à sua volta desaparecia e que só estavam os dois no enorme salão. Deslizou uma mão pelas costas da jovem e ela soltou um pequeno gemido, ficando rija de repente.
(...)

In Até À Eternidade Amélia

Áurea Justo
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«O amor» - Adão Iturrusgarai


Três mulheres nuas

Aguarela de autor desconhecido, dos anos 40.
Junta-se a outros trabalhos originais na minha colecção.





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20 fevereiro 2019

Abocanho e sorvo


Abocanho e sorvo
O prazer por mim instigado
Abocanho e sorvo
Arduamente
Avidamente
Na tarefa de tornar
Os teus gomos em cor carmim
Abocanho e sorvo
Percorro ao pormenor
O clit intumescido e sensível
Abocanho e sorvo
O timbre da tua voz
Dando lugar a um contorcer
E gemer trepidante
Pautado pelo ritmo
Pautado pelo meu ritmo
Abocanho e sorvo...

Darkness

Postalinho da casta nada casta

"Alpiarça.Como diz o pedestal... «da melhor casta»."
Fernando Oliveira




Quem vai à guelra dá e leva!


Já perdi muitas batalhas mas nunca perco uma boa guelra.

Patife
@FF_Patife no Twitter