24 agosto 2010

Fala-me de amor

Fala-me de amor ao som deste mar calmo, na música não apercebida, na carícia que desejamos.
Fala-me de amor mesmo que não façam sentido as palavras levadas pela maré (elas entranham-se mesmo assim) no tacto que os dedos libertam.
Fala-me de amor como se nada fosse, sem importância - que interessa isso - se o sol diz bom dia.
Fala-me de amor a qualquer hora.

Poesia de Paula Raposo

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia