Prostituta de sapatos amarelos e fita vermelha nos cabelos a perder passos à beira da estrada espera a madrugada parida da lua. "Sossega ventania, eu tenho medo de ti; quem é aquele que já me trazes ali?" Prostituta de estrada a preço de rua, termina-lhe o abismo o parto da lua. E eu aqui ao lado a olhar fascinada; também eu sou a prostituta à beira da estrada. E tu aí, atrás desta palavra, também tu és ela, também ela é tua e termina-nos o abismo o parto da lua.
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Uma por dia tira a azia