31 agosto 2010

Calma

Uma calma invade
Os meus sentidos,
Amolece os meus gestos,
Torna-me lânguida
Na suavidade que encontro.

Na onda que se espraia
Docemente em espuma,
Que me beija,
Alimento no meu peito
As vagas que me alteram.
Som ritmado,
Imperceptível
Num azul verde
Profundo ao longo da praia.

Pés descalços
Balanceio
Em movimentos subtis,
Em água que desfaço
Sob o meu corpo entregue.
Olhar e sorriso ao vento
Permaneço nesta paz,
Com a calma que me invade
Numa manhã de Inverno.

Poesia de Paula Raposo

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Uma por dia tira a azia