21 agosto 2010

Nó(s)

Não quero perder (nem desatar)
este elo que nos une
-diametralmente opostos-
e nos persegue os sonhos.
O laço manso da saudade;
a fruição desinibida de nós;
os beijos e o desejo
(im)potente de futuro.
Este é o nó difícil
que de nós se alimenta,
de nós se envolverá
e de nós se reatará, sempre:
nunca perderei de nós
o nó do laço manso da saudade.

Poesia de Paula Raposo

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Uma por dia tira a azia