Mesmo com este calor, os vibradores e dildos não deixam de ser uma temática entesante... digo, interessante (e entesante, claro):
Papoila Rubra: "A utilização do vibrador requer um ângulo de penetração correcto em função da situação do sexo no corpo da mulher, a ser considerado por ela própria (quando o utiliza sozinha) ou por terceiros. Um vibrador não engravida ninguém e se for partilhado ou usado em sexo anal, deve ser cumprida a regra da segurança, isto é, recurso ao preservativo. O tema ainda não esgotou, mas é interessante verificar a inibição ou desinteresse de muitos/as".
Matahary: "O vibrador é como uma outra coisa qualquer: uns gostam, outros não gostam. Penso que não há-de ser no campo do prazer que esta situação se torna excepção. Eu não gosto. Da mesma forma que não gosto de chantilly, de maionese, de batidos, de bolo de chocolate, de cerveja, de vinhos. Prefiro passar sede ou fome, a comer algo que não me dá prazer. Ou seja, prefiro ficar à mingua de uma boa língua, de um bom dedo e de um bom membro, a substituí-los por um vibrador. Se calhar é só porque dá muita trabalheira, não sei. Põe pilhas, tira pilhas... pôr pilhas à carga, tirar pilhas do recarregador... Em situações extremas, lá se vão as pilhas do comando da tv e coiso e tal. Não... muita trabalheira, pito!"
Papoila Rubra: "Claro que são opiniões... e ainda bem que há variedade nos gostos e preferências. Viva a diversidade! A vibração do mecanismo vibrador, na minha opinião, pouco ou nada vale. Sem pilhas é que é BOM! Quando uma mulher aplica um vibrador, tem a oportunidade de aumentar o seu auto-conhecimento. Ao imprimir-lhe movimento (com a força do seu braço e mão), é que ela descobre muitas vezes o verdadeiro ritmo de penetração que a satisfaz, chegando satisfatoriamnete aos orgasmos que quiser e quando quiser. (Finalmente, aprendeu a «bater uma»...) Modernamente diz-se que descobre a sua password. Uma vez esta na posse da mulher, isto é, tendo a consciência plena do seu corpo e de como reage, é fácil pedir... e assim dificilmente há lugar para frustrações em qualquer das partes. Acabam-se os orgasmos fingidos. Isto digo eu, pois aprendi às minhas custas. Mas penso que esta verdade não é apenas minha..."
Corpos e almas: "Olha que as «pilhas» no sítio certo são muito boas!"
George Coast: "Do que se fala aqui é de punhetas mecanizadas, não é? (a eterna e incontornável... punheta!) Ó Papoila, eu efectivamente confesso o meu desinteresse pelo assunto. Nao inibição. Desinteresse mesmo. Eu até me apetece ser ultra brejeiro... (e vou ser mesmo!) eu muito gosto de pito... (prontos Sãozinha... fui malcriadão)
Papoila Rubra: "George, quando te masturbas, consideras o teu acto uma punheta mecanizada?"
George Coast: "Olha, Papoila, quando me masturbo, uso o meu corpo! Uso-me a mim próprio. Ainda não encontrei outras motivações. Mas nao se infira daqui que tenha o que quer que seja... contra. Não tenho... mas nao tenho mesmo nada, contra. Eu sou um liberal. Cada um deve escolher o melhor que a vida tem para lhe dar. Se daí não vier mal aos outros, devemos tirar da vida aquilo que ela nos puder dar. De resto... cada um sabe de si e nem o diabo sabe de todos".
Papoila Rubra: "George, lindo menino. Obrigada por teres respondido. «Quando me masturbo, uso o meu corpo. Uso-me a mim próprio». Deduzi destas tuas palavras que não precisas recorrer a objectos estranhos ao teu corpo. Tens razão. Isso é possível no homem porque a situação dos seus genitais face à posição e proporção do seu braço e mão, foi «beneficiada» pela Natureza. No corpo da mulher não acontece o mesmo. Para uma mulher tipicamente vaginiana, o recurso a um objecto que lhe prolongue a dimensão do braço é fundamental e inevitável. A masturbação, quer no homem quer na mulher, feita com ou sem recurso a objectos, não tem que ser um acto puramente mecanizado, como havias referido inicialmente. Julgo tratar-se de um momento de carga emocional muito forte, envolvendo a pessoa por inteiro, isto é, todo o seu corpo e mente".
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