30 novembro 2006
Qrònica do Nelo
....Im vez de me aviari, foi lá dentru ós gritos a fugiri shamar o marido, e fui posto na rua com uma biquerada......
Ai melhéres!
As coizas cuma melhér teim de fazeri çeim ter hás veses vontadí.
Intão nam ei ca minha Efgénia çe alembrou de ir faser uma operassão plásquita?
Çim! Ei iço mejmo que estam pinçando!
Cá per mim nam fasia falta ninhuma, quela com os çeus metro e sinquenta e sinco de altura e sento e dez quilos, mais a çua bela papada, stava munto beim pra mim!
Eu, açim cumo açim, çôu uma bisha, com uma pila me contento, e çe nam foçe o Lalito ter-çe metido feita cazamenteira a dezer que hera uma bom partido, melhér rica e çolteira, numca teria cazado. Mas já que stou cazado, melhéres, deicha star. – çempre vai dando prós alfinetes, dejde que ela nam me veinha com eças coizas que vossês çabeim-…hihihihi
Ai mas adiante. Fui ao strangêiro per cauza duma coiza quela arressebeu eim caza, um purspecto que dezia açim, em Spanhol e em Protuguês:
- Você quer recuperar as linhas que fizeram o seu par perder-se por si?
- Rejuvenescimento geral garantido.
- Emagrecimentos, cirurgias plásticas e correctivas, bandas gástricas, tonificação muscular. Conselhos íntimos. Melhoramentos da vida sexual. Tratamos impotência e desvios sexuais.
- Consultas grátis, clínica XXXXX Badajoz.-
Ai melhéres! Quande chiguei a caza e vi a minha Efigénia e o Alfredo, o nosso xofér, a fasereim as malas e as depois de ler o purspecto e açim, diçe logo:
- Nelo, melhér, aqui há coiza!…-
E houve mejmo!
- Bajadoz, Bajadoz,
Relvas há vista….
Çôu bisha fadista
Goste éi da conquista
e nam quero mudar…
la-la-lalara-lalala…
Açim ia eu cantando no carro a cansão do nóço Pato Banqueiro, eco môsso do Alintejo, inquanto a Efigénia ia olhando pra mim abanando a cabessa…
Ai mas felismente já paçôu que eu nam me dei nada beim per lá…ts ts ts.
Ainda me alembro du dia eim qui shiguei e intrei numa pastelaria e pedi, a uma lambisgoita que stava ao balcão, com u meu setaque spanhol, queu melhéres,çôu açim de bom ouvido e asdepois de oviri dez minutos de rádio no carro apanhei logo o jeito.
Entrei, pois entrei, olhei pró espositor no balcãu e diçe:
- Esciutie pior favior! Mi dei uni galión cliario e…..(deicha-me veri, melhér)… Uni mili fóias!-
- Perdón!- Diçe ela com uma cara de pouco amigos
- Puede Ud. repetir-lo por favor? Que no lo entiendo!
E eu melhéres que fui çempre çimpático, ri-mi e diçe:
- Cón certieza quieridia. Hihihihi...
Fóias, muliéri!
Fóias! Mili fóias.... Mili fóias! Priessiébi?-
Eu quierio di ustéi mili fóias, e ….uni…..…..
Ela, melhéres, neim me deichou acabar o pedido. Im vez de me aviari, foi lá dentru ós gritos a fugiri shamar o marido, e fui posto na rua com uma biquerada nus fundilhos melhéres, a shamar nomes há minha mãe e açim uns nomis que nam digo.
- Si tu quieres follas, pués que te vás com lá puta de tu madre, hijo de puta- Diçe ele ainda quando eu já tava na rua a sfregar o meu trazeiro…
Ai que feitios melhéres….deveim arranjar grandes freguezes açim com eshtes modos…
Ai ai …mas cumo a Ção Rozas me diçe pra screver qrònicas piquenas perque as piçôas deste broshe teim perguissa de lereim teistos grandes, deicho os permenores da clínica prá çemana.
Bom fim de çemana e bons broshes.
Nelo
Uma delícia holandesa para a minha colecção
linda vaquinha holandesa
mexe a língua neste nabo
que te entra na profundeza
nesse prado tão verdinho
onde pastas sem cessar
encontro sempre o caminho
para o teu rabo encontrar
e quando olho pró meio
entre as tuas coxas, vejo
um úbere rosado e cheio
onde deposito um beijo
Mas logo acima me atrai
essa tua cona carnuda
e a minha língua lá vai
em busca da febra desnuda
E o teu mugido tão doce
que me chama para a foda
pede-me que te adoce
e que meta a língua toda
Logo após longa trombada
e tu cheia de excita São
rebolas-te na relva molhada
suplicas pelo meu tesão
E eu logo rogado me faço
fingindo que não me apetece
mas tu, puxando-me pelo braço
entalas-me na fenda que estremece
e os queijinhos c'agentes faz c'a leitaça?
pouco bons, São...
Bartolomeu"
"Soube que deram à São
Objecto de mui fina porcelana.
Que ela usará ao serão
Até ver que a «coisa» engana!
O dildo terá muita utilidade
E pasmem: até água fria e quente.
Mas eu sei que a São terá saudade
Do tempo em que usava gente!
Só não reparei se o «bicho»
Trabalhava a pilhas ou corrente.
Porque se é manual, o «esguicho»
Vai cansar a mão da «gente»!
Mas o pior é se se parte
Naquela agitaSão frenética.
Há-de haver cacos que farte
Naquela função poética!...
Zé"
"Melhéres a coiza mais entença
que aviam de inventar.
Uma pila de faiança,
e deixóm o homem pra eu papar.
Beim çei que as á de corda,
com uma pilha ou intão.
Cumo esta que leva leite
Frio ó quente au gosto da Ção
E só mete-lu lá nas covas
nunca perde o tezão.
Vem-se tal e qualemente
basta dar-le um apertão.
Ai çim gaijas, ai ai çim,
Nam çe fassam de rogadas
Vãm pra cama discansadas
Deichem os homes deste broshe pra mim.
Nelo"
À «mais pedida» eu pedi - Bartolomeu
um «aconchegante» agasalho
mandou-me para de onde eu vim
para não me mandar pró caralho
Mas eu disse, «bem-me-quer»
não sejas assim para mim
ela respondeu, vai-te foder
esta cona não tem esse fim
Dá-me a tua «bolsinha»
Dá-me esse «atelier»
supliquei eu de mansinho
só estou «querendo te fodê»
Esta «área de laser»
«carrinho de cachorro quente»
não vai ser «para tu foder»
vai ter que alimentar muita gente
Muito chateado e triste
com aquele imenso achaque
peguei no meu pau em riste
e fui fazer um «milkshake»
Bartolomeu"
29 novembro 2006
CISTERNA da Gotinha
Convém saber estas coisas
...principalmente se formos pilotos da TAP... diz o MN!
Que belo tronco, não concordam, minhas amigas?!
Lavagem de carros em topless: quem precisa de ter o bólide bem polido?!
A lenda da borboleta
Por isso, em rigoroso exclusivo da Funda São, deixamos para deleite dos olhos e pela vossa boa sorte um desses amuletos.
"Não aposto muito naquele adágio, ou lenda...
Estou mesmo convencido que se ao acordar visionasse aquela borboleta, a minha sorte iria mudar, mas... para pior.
Aquilo é borboleta que para se manter fidelizada a um determinado «ramo» precisa de pelo menos 1 BMW, 1 SLK e 1 AUDI TT e precisa de um American Express Platinum sem plafond. Isto, no mínimo.
Prefiro imprimir a foto (foi a primeira coisa que fiz) e colá-la no tecto do quarto, bem por cima da minha cama. É que habitualmente acordo de barriguinha para o ar. É, ainda sou daqueles que, quando acordam, parece que estão a fazer campismo.
hehehehe
Bartolomeu"
Tantos poetas - Pedro Laranjeira
em cada upload que chega ao blog...
eles falam de sexo, broche e tesão
em sonhos de cona em que a língua se afogue!
Ai São, minha São, de quanta ilusão
aqui se retratam os teus visitantes!
Vê lá se os ensinas a não se esquecerem
de acesa manter sua chama de amantes,
que uma cona molhada ou um caralho duro
pode aqui na internet ser sensacional
mas por muito que digam que é sexo seguro
não deixa por isso de ser virtual...
no entanto acho bem... se forem também
iguais a si mesmos quando ao natural!
Pedro Laranjeira"
O Zé não descansava enquanto não odesse o Pedro Laranjeira:
Que nos fez sofrer pela ausência.
Em caralho e cona emparelhado
Teve-nos em sentido, em permanência.
De sexo seguro, fixe, bué e virtual,
Tivemos todos a nossa quota parte.
Sentimos falta dorida do manual
Que nos ensina este engenho e arte.
Felizes estamos,agora qu'está de volta
P'randar pr'á frente,cheios de tesão...
E deixar os piços à rédea solta
P'ra enconar nas meninas, ao serão!
Ficaremos assim deveras satisfeitos
E prontos para mais uma aventura,
Das meninas esperamos ter os peitos
Espetados e firmes, carne pura!
Investiremos, então, firmes e sem quartel
Atacando toda aquela formosura!
De frente e de lado, com leite e mel,
Conquistando a tal, que é impura!"
A beleza de um orgasmo revisitada
Apenas aparecem imagens do pescoço para cima... focam a nudez da alma
Há videos que se podem ver sem ser necessário o registo
Outras Coisas
28 novembro 2006
Como é que te chamas meu menino? Amééééééééérico!
Beja, 6 de Fevereyro (de 1740)
Em huma herdade do termo desta Cidade naceu de huma Cabra hum celebre monstro, com rosto de homem ainda q. cheyo de pello, maos, e pez de macaco, orelhas de bode, barriga liza, como de menino, rabo curto, mas de tal modo feyto, que se nam poude em pé; a Cabra, que o pariu o estranhou tanto, que nam lhe querendo dar de mamar, fogia delle, saltando por outeyros, e Valles a berrar: como faltou o alimento ao monstro, pereceu, e em menos de meyo dia morreu. Tanto que a justiça teve noticia, soube tambem o pastor prevenir-se della fogindo; tirou-se desvaça, e se suppoz, que o pastor havia sido pay do monstro, vivendo amigado com a Cabra, como sucede nesta Provincia a muytos pastores que sam mais brutos na concupiscencia do que os mesmos animais, que guardam.
MATOSO, Luís Montez, 1701-1750
Ano noticioso e histórico / Luiz Montez Matozo. - Lisboa : Biblioteca Nacional, 1934 - Facsimile de: Anno noticioso e historico, de 1740. – Tomo 1 – Pág. 47.
Disponível na Internet em: http://purl.pt/304
27 novembro 2006
CISTERNA da Gotinha
Pornografia para... pandas.
Think you're sexy?! -
sugestão da LolaViola
As antigas embalagens de preservativos eram bem discretas. E se as formos comparar com as actuais embalagens japonesas dá vontade de rir.
Os erros do Amor, por mostrengo Adamastor
Cinquenta e um?! Parecem-me poucos...
Morreu Mário Cesariny
Informa o Zé:
"Mário Cesariny de Vasconcelos, nascido em Lisboa, em 1923, deixou-nos ontem, dia 26 de Novembro e partiu para o mundo surrealista onde viveu desde os seus vinte anos. Poeta e pintor, deixou-nos coisas lindas de ler e de ver.T enho a felicidade de ter dele «O Tarot», que alinda uma divisão da casa. Para o nosso espírito, fica um excerto de «You are welcome to Elsinore»:
E há palavras e nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo
nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmos só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever de falar.
Mário Cesariny"
Poema completo aqui. Mais poemas de Mário Cesariny aqui.
A LolaViola relembra - e muitíssimo bem - o poema de José Carlos Ary dos Santos «Em louvor e simplificação de Mário Cesariny de Vasconcelos»:
"Por quê Mário?
Por quê Cesariny?
Por quê - ó meu Deus de Vasconcelos?
Não sabes que um polícia de costumes é o agente interino
da moral dos vitelos?
Alarga Mário a larga pássara do canto
e verás que à ilharga da imagem
o deus da vadiagem
fará de ti um santo.
Meu santo minha santa
Filomena tirada dos altares
quando a alma dos outros é pequena
melhor é ir a ares.
Areja Mário a pluma que sobeja
ao teu surrealismo
antes o ar de Londres que o de Beja
antes a bruma do que o sinapismo
Fornica meu poeta
sem a arnica
dos padrecas da terra.
Antes em Telavive que o tal estar
aqui
de cu pró ar
a ver quem nos enterra.
A fundo Mário se quiseres
baratinar os chuis.
Nem vinho já sabemos nem mulheres
mas os colhões de teres
os três olhos azuis.
José Carlos Ary dos Santos"
Rescaldo do 6º Encontra-a-Funda
Entretanto, nos regressos do Encontro houve quem me escrevesse umas palavrinhas:
"Venho agradecer a magnífica noite que me proporcionaram e esperar que o próximo encontro seja breve. És uma anfitriã de truz. E muito mais interessante do que eu poderia alguma vez imaginar. Divertida, extrovertida, simpática, bem educada... olha, gostei!
Fresquinha"
Foi uma noite quentinha, Fresquinha
"Obrigado pelo convite!
Cheguei bem a casa, espero que também tenham chegado bem...
Como sempre foi óptimo este 6º Encontro-a-Funda! Boa bebida, boa comida, boa companhia, boas canções, bom teatro, boa estadia, bom passeio, bons golfinhos, bom almoço, boa viagem!
A São é mesmo boa a organizar estes encontros! :-)
Grande abre aço!!
JF"
O mérito foi todo do Pedro Laranjeira. Obrigada mais uma vez, Pedro.
"Amigas, Amigos e afins d'a funda São
Obrigada pela vossa calorosa recepção! Fizemos boa viagem de regresso - mas...
Eu e a A. somos mulheres da Ciência, portanto adeptas do Método Experimental, e só chegámos às respectivas casas às 6 da manhã porque fomos experimentando pelo caminho o equipamento que amavelmente nos ofereceram! Lá a A. não sei (ela não atende o telefone nem o telemóvel, deve continuar muuuuuito «ocupada»...), mas eu tenho de me ir embora que ainda tenho 327 experiências a fazer - ai, ui, que bom!
Boa disposição e beijocas para todos
B."
Para a próxima tenho que pedir à Erosfarma uma palete de pilhas.
"Estávamos os três a divagar:
O Senhor Pedro Laranjeira
E também o Senhor Bartolomeu...
De como havíamos de poetar
Sem ter tamanha canseira
(Ah! e também lá estava eu...)
Inquirimos, e com ardor insistimos
Que teríamos de ter uma musa
Para tantos poemas e prosas.
Aceitamos, mas ainda resistimos
Que tinha de ser, sem escusa
São Rosas, senhores, São Rosas!
Zé"
Tu és a sombra da Sombra - Zé
Sol forte que me incendeia.
Tu és a mão que assombra
E vai tecendo a teia...
Tu na sombra fazes sombra
Aos encantos virginais,
Tu és a mão que assombra
E me fazes dar os ais...
A tua sombra que assombra
O púbis mais delicado,
Com a mão tu fazes sombra
Nesse recôndito guardado.
Sai da Sombra e deixa a luz
Penetrar no fundo escuro,
E deixa a mão, onde eu a pus
Que assim me sinto seguro...
Novembro, 25, 2006
Zé"
"Eis a minha parca homenagem ao homem-poeta «Zé-povinho» que, por ser grande, possui do mundo das sombras o conhecimento vasto.
naquela sombra que esconde
da luz, o local de perdiSão
procuro o sossego que ronde
na sombra da excitaSão
desse, não se lhe vê a sombra
porque escondido está
na sombra que assombra
aquilo que da sombra resta
mas, procurando bem na sombra
tacteando bem na fresta
encontro uma alta lomba
que é onde começa a festa
se atentar bem na sombra,
tomado de loucura insana
sinto que é essa sombra
para minhas dores a tisana
neste re médio me largo
e entrego os sentidos
esquecendo o mundo amargo
perdido nos teus gemidos
Planta africana descoberta na região do Cunene em Angola (não sei, digo eu...)
"Em Paxaxene não se dava aquela espécie de árvore?
Tive uma arve no mê quintal que dáva enrvílheas, erem verdes, e quandabertas tinham o jête duma paxaxa mas com montes de grêles lá dentre, todes em feleirinha, cuma se fora a bicha prós lavabes.
Quande ê fui numa escreSão á Nemzaré ca minha Minquelina, a camenete parou numa bomba de gaselina e foremes todes aos lavabes, a minha Minquelina tava tã apertadinha, tã apertadinha, quinquanto estáva na bicha á espera, ia-se mejande toda, se não fora a vezinha Aménlia ter-lhe dado a vês, tenha-se mesmo desorinado toda. Tambem não abia grande male, quando xegassemos á Nemzaré ia ao banho ficava lavadinha.
Por falar em bicha... numca mais se boltou a ber aqui aquele senhore o Nelo, candava cum xavalito que só cria chiclates. será que lhe saiu o aeromelhões?
Bartolomeu"
26 novembro 2006
habemus Pai Natal
O vencedor destacou-se dos demais devido a uma pequena singularidade.
Atenção pois ao mês que vem… e deixo um conselho… não adquiram para já os postais típicos da época que se avizinha.
"Eu... a bem dezere, até que podia ter cido celesionado, pôs podia, intão veijam beim. Á dias andaba no sepremarcado ás cômperas, fui andado ás boltas plos querredores do sepremarcado a tirar as latas das prataleiras e aquando chiguei á cacha pra pagar, começáramos a oubir uns grites la nos fundes do sepremarcado e as empargadas todas a fegirem e aos grites a deserem candava la uma cobra muta grande, froem logue 2 sigranças a querrer e todágente a oilhar pra verem a cobra, e passades uns 5 menutes, lá voltarem os homes ca cobra ao ombro e adezerem cafinal já estava morta, só cando olhei pra cobra é que malembrei que me tinha esquecido da enrelar á bolta da centura"
Liga-me!
E ele que se afirmava um homem de voipes, um neologismo para mim que sou mais da geração dos vaipes, insistiu em ligar-lhe inúmeras vezes. A chatice é que ela nunca atendia o telefone, indo sempre dar de orelhas com gente que não fazia a mínima ideia de quem ela era, crendo mesmo o rapaz que ela lhe havia dado um número trocado propositadamente, que é uma coisa que amolga o ego a qualquer um.
Ainda alvitrei que fosse directamente a casa dela, coisa impossível de praticar já que ele desconhecia a morada dela ou até os sítios que ela costumava frequentar. Sem querer ser metediça ou invadir a intimidade do querido sobrinho perguntei como tinha conhecido essa rapariga que lhe espevitava o desejo e as agruras da falta de correspondência. Ele avançou logo com a televisão, clarificando prontamente que nada tinha a ver com as boazonas dos Morangos com Açúcar e sacou da sua carteira uma folha A4, dobradinha, que havia impresso da net e estendeu-me a explicação do mistério.
25 novembro 2006
Ejacularum humanum est
Petrificado desejo para míopes que um qualquer Onanistélico resolveu revelar. Masturbéliquices...
(era escusada esta parte, eu sei)
Despertar....
do fotoblog imagens
Suspira o orvalho,
gotas de segredos
nas noites do teu corpo.
Do fundo do sonho,
um céu em rios de águas doces,
corre por entre os dedos,
despertando os vermelhos
da madrugada…
Charlie
frutinha da época...
"é o que está a dar"... pensava eu!!!
Evitando ao meu jeito
certo tédio estival
resolvi pôr um anúncio
num site e num jornal.
Esperava deste modo
meu íntimo animar
ou talvez até quem sabe
algum “gato” arranjar.
De algumas das respostas
nasceu apenas risada
e de real e concreto
não se viu mesmo nada…
Uns eram muito jovens
bem bonitos de se ver
diziam ter pau enorme
para me dar e vender...
Outros eram arrogantes
provocando-me a paciência.
Mas. eu juro que de entre eles
apareceu a … impotência...
Cabe aqui também falar
nos da ejaculação precoce
afirmaram que é culpa minha
que o que faço, é muito doce…
Enfim, uns... muito tímidos
outros, com a doçura do queque
mais alguns de carícias atadas
completaram assim o leque.
Em face deste desânimo
de novo anúncio, não sou capaz.
É melhor nem perder tempo
vai-me bastando… o meu lilás…
E foi assim que deste modo
fiquei de todo chateada.
É qu'isto d`'homem por anúncio
dahhhh!...
não recomendo
dá mesmo… em NADA…
Papoila_Rubra
Junho / 2006
O Bartolomeu respondeu ao anúncio (mesmo estando em pleno Outono):
a responder ao tal anúncio
o nome? Bartolomeu
credenciais? Abrenúncio!
O que tenho para dar
não necessita pregão
não é muito, mas para bastar
sobra-me em imaginação
Não sou novo, não sou velho
nem ejaculo precoce
não sou feio, não sou belo
mesmo sendo teu fruto um doce
Se me quiseres, aqui estou
segurando do barco o timão
todo o meu amor te dou
não esquecendo o tesão"
24 novembro 2006
CISTERNA da Gotinha
Os Pescadores também têm direito ao seu calendário com mamocas e peixes à mistura.
Victoria's Secret Lingerie Fashion Show
Meninas a ler e meninas a beber uma boa vinhaça já eram suficiente. Não precisavam de ter meninas constipadas, não acham?!
Orgasmo Global a menos de um mês.
Fórmula 1 e a namoradinha do corredor.
Chiça, que estou toda molhadinha!...
Pois este nosso blog porcalhoto é lá mencionado:
Que pena terem-lhe chamado «AFUNDASAO»... mas um dia ainda hão-de escrever bem «a funda São»... nem que seja quando a minha colecção tiver um espaço aberto ao público... cóf... cóf... cóf...
Entretanto, deixo-te aqui a capa da revista, para que a localizes melhor no quiosque:
Será o casamento a solução?
X…, literatto, de vinte e oito annos, tarado, hyperestheziado desde a infancia, sonhou na edade de seis annos que uma mulher lhe fustigava as nádegas. Ao despertar d´este sonho sentiu a mais viva emoção voluptuosa. Em seguida começou a dedicar-se á masturbação. Na edade de oito annos pediu a uma creada que lhe batesse.
A partir da edade dos dez annos teve constantes sonhos de flagellações e algumas vezes evocava no estafo de vigília essas imagens, masturbando-se ao mesmo tempo.
Ha três annos, cedendo a um imperioso desejo, fez-se bater por uma mulher sem que isso alcançasse a erecção ou ejaculação. Depois d´um novo e improfícuo ensaio recorreu ao seguinte artificio: enquanto procurava realizar a copula, a mulher devia contar-lhe como batia nos outros impotentes ameaçando-o de lhe fazer o mesmo. Alem d´isso elle era obrigado a imaginar-se amarrado, e completamente entregue á mulher de quem recebia constantes pancadas. (…)
Todavia a sua necessidade de flagellação era apenas ideal e tanto que a flagellação praticada por homens lhe era inteiramente desagradável sem provocar o menor grau de erecção.
Com o desejo de se casar tem procurado tratamento. (1)
in MONIZ, Egas (1906) A Vida Sexual: Pathologia
2. Ed. – Lisboa: Ferreira & Oliveira Lta. Pág. 94-97
(1) Itálico nosso.
23 novembro 2006
O Pneu do Amor, por mostrengo Adamastor
Começa a ser tempo de arranjar um calendário para 2007, não?!
Reza a Lenda...
Que nas primeiras semanas de vida do embrião somos todos fêmeas... de maneiras que por vezes apetecia-me ter continuado a ser mulher. E se fosse mulher era como a Diva deste blog, bem boa. E um dia qualquer ao calhas, perguntariam vocês desconfiados "Pá, que levas aí no teu regaço?". Ao que eu responderia, "São rosas, meus amigos. São rosas húmidas pelo orvalho matinal...", e numa atitude calma e com tranquilidade abria o bem-dito regaço e deixava-as cair no chão... E desatava tudo a bater palmas... |
Lábios...
da "mais pedida", "aconchegadora", "agasalho do Joystick", "atelier de ginecologista", "área de lazer", "bem-me-quer", "bolsinha de guardar pau", "carrinho de cachorro-quente", "copo de fazer milkshake", só para citar alguns nomes populares para "vagina", que podem ser consultados no abc da wikipedia.
Larga-me a labita
Afinal, que se há-de dizer a um gajo que espera o meu sorriso por sistematicamente despejar o seu esperma pela minha cara ou pelas minhas nádegas, como se a sua pilinha fosse uma seringa de pasteleiro e estranha que as suas rapidinhas não me conduzam ao orgasmo, mesmo depois de ele repetir as palavras mágicas vem-te, vem-te, vem-te ?...
Eram cenas trágico-cómicas aquelas em que insistia em transformar as minhas nádegas em instrumento musical e como um miúdo que acabara de descobrir que a piça também pode servir para brincar, pegava nela ainda a meia haste e distribuia batidelas no meu traseiro como se fosse um tambor ou então fazia dos meus glúteos pandeireta de marcação do ritmo das suas penetrações.
22 novembro 2006
CISTERNA da Gotinha
Peças de cerâmica de Pierre Charpin: já tens na tua colecção, São?!
Vídeo da música Tutti Fruti Summer Love de Gunther.
O beijo do Tom Cruise e da Katie não é nada de especial mas está a ser bastante badalado.
Um bocadinho de matemática: quantos bikinis por metro quadrado?! Muitos ou bastantes?!
Nova delícia da minha colecção
Sátiro e freira - João Lemos
"uma folha de fibras de Amoreira birmanesa, na qual desenhei com uma tinta que, a dizer-se da China, provém, em boa verdade, do Japão"
Espera - por Pandora
Com o desejo a brilhar nos olhos, reviram os últimos detalhes. Num gesto cúmplice, passaram as mãos pela garrafa de champanhe no gelo. A temperatura era a correcta, as mãos tocaram-se e os olhos pousaram uma na outra. Inevitavelmente as bocas fundiram-se num longo e húmido beijo, línguas que se cruzavam em urgência incontida. As mãos recusaram a espera e procuraram os mamilos uma da outra, afagando, apertando.
O silêncio da noite foi cortado pela humidade que teimava em inundá-las. Abraçaram-se como se não houvesse amanhã. Apertaram-se uma contra a outra, e foram despindo o pudor peça a peça. Não pensaram em mais nada, nem sequer na surpresa que era o objectivo primeiro, nada a não ser nas línguas que exploravam todos os recantos de uma e outra, nada a não ser o calafrio, o estremecimento que as atravessava. E por fim, tomaram o gosto uma da outra, lambendo, avaliando, introduzindo os dedos nas vaginas encharcadas. Na explosão dos sentidos o grito simultâneo ecoou e puderam sentir como se contraíam e descontraíam os músculos ao ritmo das ondas de prazer que as invadiam. Abraçaram-se sem palavras, os corpos suados pediam descanso.
A chave rodou na fechadura. A porta abriu-se e o aroma doce entrou-lhe pelas narinas. A lareira acesa, as luzes difusas... e as duas abraçadas sobre as almofadas no chão. A nudez disse-lhe do que tinha acontecido ali. Abriu o champanhe tentando não fazer ruído e sentou-se ao lado delas, a olhar o fogo. Bebeu a velar-lhes o sono... a lua ia alta e a madrugada prometia!
Pandora"
21 novembro 2006
ESTAR NU(A) FAZ BEM À SAUDE
Dizia ela assim:
"Finalmente há cientistas que concordam comigo: apanhar sol, na praia ou na serra, é a única forma de recarregar baterias para aguentar o resto do ano. E, desde que não haja exageros, só pode fazer bem! Estes cientistas, numa carta publicada no British Medical Journal, dizem até mais do que eu precisava de ouvir: "fugir" ao sol completamente pode aumentar as probabilidades de desenvolver cancro. O Professor Cedric Garland, da Universidade da California, defende que a falta de sol pode reduzir os níveis de vitamina D. E que esta vitamina pode proteger contra algumas formas de cancro (cólon, mama e próstata, entre outras). Quando acabar o Inverno, o último a chegar à praia é copinho de leite!"
Muito bem, a minha vènia à São e o meu pleno acordo, mas cumpre acrescentar algo muito importante sobre a ciência de não ficar copinho de leite:
A exposição diferenciada aos raios ultravioleta (ou seja, parte do corpo exposta, parte coberta) causa um stress fisiológico que aumenta o desgaste do combate às agressões exteriores e diminui a capacidade de bloqueio à oxidação dos tecidos.
Por outras palavras, os melanoblastos protegem o corpo dos efeitos da radiação ultravioleta, produzindo melanina (que dá aquele bronze bué de sexy) nas células chamadas melanócitos, tudo isto na base da epiderme, de onde projecções citoplásmicas levam ao depósito dos pigmentos (bué de sexys) nos queratinócitos, para que nós fiquemos cheios de tusa quando vemos uma loira toda bronzeadona a faiscar-nos com o contraste transparente de um olhar azul metálico clarinho...
Ora bem, os melanoblastos labutam conforme o contrato de trabalho que a natureza lhes transmite: muito sol, muita melanina fornecida aos melanócitos, menos radiação, menos proteína...
Tudo isto, porém, se passa numa entidade fisiológica unica - cada um de nós - em que o sistema nervoso tende a centralizar informação e tirar médias, que o hipotálamo toma como base das necessidades do organismo e utiliza como parâmetro das instruções que devem chegar aos vários pontos do sistema endócrino.
Tudo bem? Não, tudo mal!
Se parte do corpo estiver coberto por tecido que bloqueie ou atenue a radiação ultravioleta e outra parte estiver completamente exposta, esta não recebe melanina suficiente para uma protecção eficaz e aquela recebe-a a mais, inutilmente.
Daí (principalmente da insuficiência de protecção das zonas expostas à descarga total da radiação) que se gerem disfunções e desiquilíbrios metabólicos, não esquecendo tal cancro de pele, para citar apenas um dos exemplos mais temidos.
Que significa isto?...
Simples: a roupa faz mal à saúde em circunstâncias como as descritas, principalmente o fato de banho na praia.
Das duas uma, ou se está todo vestido e à sombra, ou todo nu e ao sol!
São, portanto, os nudistas que têm razão - talvez por isso a palavra que os define é "naturistas" - estão mais de acordo com as normas da natureza!
Portanto, faxavor, no próximo verão, quem quiser bronze É INTEGRAL !
Cachimbada
Sexculptures
Na colecção da São Rosas há é este cachimbo, também em meerschaum (silicato de magnésio):