11 novembro 2006

Tres ánús - por Nelo

Ainda sobre o 3º aniversário da funda São, o Nelo quis as 3 velas (grandes e gordas e acesas como círios) só para ele:
"Çe teim anus de vida
Tão falando de mim,
Éu çôu o Nelo queridos
Tenho o anus: (--- açim---)

Mas nam cuideim que anal
ei coiza çó de bishas
Çei de uma lady.... Qual?
Vôu deichar-les umas pistas

Tem de rosto um palminho
E de peito praí uns dois
Anda devagarinho
Juro-lhes per queim sois.

Mas tambeim queim nam iria
Andar tão suavemente
Çe tiveçe a bizarria
de ter tante intrumento

E falo do que éu çei
com uma só peida inshada
Calculeim o que çeria
Çe a tiveçe triplicada.

Pois é iço meuzamigos
Que çe paça pois então
Tem tres buracos fudidos
A nóça dona Ção!

Nelo... bisha melhéres... au dispõr..."

Segundo (e minuto... e hora...) o Bartolomeu, "afinal, o que ocasiona os frequentes atrasos na chegada aos empregos, não é o trânsito caótico, mas sim a existência de relógios deficientes... ó práquilo, só um ponteiro e ainda por cima meio torto... há quem consiga chegar a horas com um «artefacto» daqueles?!
O tempo foge, foge o tempo
e nós com ele, numa corrida
foge rápido, ou foge lento
foge durante uma vida

Demora o tempo uma roda
marcada por traços á volta
enquanto lhe damos a corda
anda o mundo em revolta

mas como o tempo não pára
não pára tambem esta ilusão
por isso mantemos a máscara
e fingimos manter o tesão

Foge o tempo, o tempo foge
e nós fugimos com ele
imaginando que hoje
é o tempo que nos impele"

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