17 novembro 2006

Carta da Bartolomeia

[a propósito de sexo anal, numa das maiores polémicas a que já se assistiu neste blog]
"Dezculpem, minhas senhoras e meus senhores,
O meu marido, o Bartolomeu, pediu-me para vir aqui botar a minha opiniãoe sobre o achunto. Fala-che por aí à boca cheia que lebar no cu faiz doer...
Queridas senhoras e senhores, apanhar no cu ao princhípio dói, é berdade que xim.
Apejar de o meu Bartolomeu cher rejistente à ideia, eu pedi-lhe tanto, com tanto carinho que ele acabou por me fajer a bontade e enterrou-mo na tripa cagueira. Bem, tenho de esplicar, não foi só chigar lá ó sítio e trungas... nã senhores, ó primeiro o mê Bartolomeu esfregou beim a gaita cum bocado de cêbo quel usa pra pôr nas botas e só óspois de ter o carailho bem escorregadio é que o apontou. Mas ainda lhes bou dejêr, minhas amigas: apanhei um balente xusto naquela nôte. É co mê home botou tanto xêbo que quando ê lhe pedi pro meter todo, iscorregou-lhe um pé no tapete e o home ia entrando todo por mim adentro. Xó fikaram os péjinhos de fora.
Agora, minhas amigas, xó me dói xe o mê Bartolomeu num me quer comer a regueifa, é... ele às bezes já está enjoado de tanto cujinho. Está-me xempre a dejer que há aki um xenhor Nelo que lhe anda xempre a oferexer.
Xeu xei kem é exe Nelo, trago o mê bode Afonxo, que lh'arebenta cu cagueiro.
Então adeujinho a todos e boa xemaninha, xim...
Bartolomeia"

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