22 julho 2007

Entre gajos


Por costume, só se lamentava perante público feminino almejando umas festinhas no egozinho e o mais que desse. Mas desta vez, perante o apoio quase certo dos seus, relatou-lhes que a gaja caçava gajos como qualquer gajo, mira, tiro e queda e teve o desplante de lhe pedir que usasse cuecas apertadinhas para se regalar logo com os contornos do material mal lhe desembrulhasse as calças. E não contente com tanta exigência e arrogância ainda sugeriu que retirasse os pêlos em excesso no baixo ventre, tal e qual ela fazia.

Os aplausos verbais dos ouvintes não se fizeram esperar e se um alvitrava que ela não era de cá, logo outro concluía que ela estava era mal fodida e outro mais avisado corrigia que ela não gostava era de foder, não fosse o narrador sentir-se melindrado com a alusão de incompetência. Em roda livre avançavam que a gaja não tinha ponta por onde se pegasse, que um gajo não podia ser assim ofendido por uma gaja e sentenciavam que ela precisava era que a comessem por trás e lhe dessem umas palmadas no rabo nesse ritual masculino cuja origem se perde nos primeiros pastores de ovelhas neolíticos.

Pediram mais umas bejecas para animar a festa e ele sentiu-se reconfortado e recompensado com tamanha masturbação colectiva.

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