... entrado lá mais abaixo, aqui deixo uma pequena crónica do quotidiano, em que males vêm por bem... Um croneto, portanto:
cum camandro! gritou ele para a mulher
saltitando quarto fora alucinado
ela atónita ouve-lhe em tom gazeado:
“- Entalei os guizos no fecho éclair!”
ai-ai-ai percorre o quarto a gemer
ui-ui-ui ora em pé, ora deitado
mete a mão quer de frente quer de lado,
mas não vê forma de se descoser
na aflição cai ao chão, bate na cama,
esperneia, grita tal se o matavam
enquanto ela tanto ri que a cama abana
e por entre os vizinhos que escutavam
o alarido, o chinfrim, ganhou a fama
de ser na cama maior do que julgavam…
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Uma por dia tira a azia