19 março 2008

Laxante


Logo à primeira ele scanou-me toda e quis-me parecer que tal empenho na digitalização era um bom augúrio e efectivamente, revelou-se muito cumpridor nas suas funções masculinas sempre com uma mãozinha pronta para em qualquer lado me tomar o peso às nádegas ou arrimar-se a mim para divulgar às minhas coxas e arredores o seu músculo em riste.

Asseguro que era mesmo muito devoto do ponto alto da minha capela púbica, ajoelhando-se em murmúrios gelatinosos e envolventes como língua num rebuçado acolitado por dedos carpinteiros, atitude que nenhuma mulher em seu perfeito juízo arreda.

Onde a porca torcia o rabo era fora do roçar das peles. Ele ficava impassível como tapete de rato e por mais que o esfregássemos com perguntas ele nunca respondia, talvez numa variante da atitude varonil de nunca perguntar o caminho e perder-se. Ou encolhia os ombros como uma bomba silenciosa a reduzir a escombros qualquer tijolo comum. Ora como creio que sem cumplicidade e partilha qualquer relação é um cu recomendei-lhe um clister para ver se do interior das suas tripas saía alguma coisa.

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Uma por dia tira a azia