No côncavo e no convexo
Não há limite para amar
Há frases que enlouquecem
Na bissetriz do olhar
E se a boca pede mais
Quando o corpo sabe a tanto
A conjunção dum só ponto
Será o teu “quê” de espanto
Não fales, não digas nada
Abafa-te num só grito
Se a vida é uma incógnita
O teu mundo é infinito
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O OrCa é que não pode ver nada que ode logo:
"Estou curioso... Mas como não tive ainda acesso à obra...
e eu cá tão longe, ao sol,
deste «Quê» de se querer tanto
areado qual rissol
tanto «Quê» dá-me quebranto
já nem se me dá o porquê
de tanto sol, tanto mar,
tanto «Quê» que a gente vê
- qual o quê, falta-me o ar....
o «Quê» que em palavra pesa
o «Quê» que passa oscilante
o «Quê» de uma alma acesa
o «Quê» tão perto e distante...
ai o «Quê» assim a medo
titilado com afinco
ai o quê, foi com o dedo?
ora essa, assim não brinco...!"
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