Ela apertava-lhe a mão.
O rosto dele sobre o dela observando-a atentamente.
As costas coladas no peito dele.
Moviam-se devagar, sentindo cada movimento, prolongando cada movimento.
A respiração dele no ouvido, sussurrada.
- Gosto de te ver morder assim o lábio, disse ele.
Uma ladainha de amor que excitava mais ainda, que potenciava o prazer que sentiam.
O prazer que tiravam um do outro, que davam um ao outro.
Ela olhava atentamente os dedos cruzados, entrelaçados nos dele. Encostou as mãos à boca.
Beijou-lhe os dedos. Nas mãos entrelaçadas abafou os sons do prazer.
Sentia a outra mão dele apertando-lhe as ancas puxando-a para si.
O êxtase, o prazer sem corpo que sentiam. O prazer que era mais que corpo tão intenso como a entrega, a partilha.
- Não pares, disse ela.
Ele tocou a humidade que saía dos dois, deu-lhe a provar o sabor que tinham.
Num beijo saborearam os dois o amor.
Poema de
(para se deleitarem com este e outros poemas dela, visitem o blog)
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