25 julho 2004

O Jorge Costa não escreve mais contos? Conta-se a história do Pau de Cabinda

Na década de 70, andava eu a tentar «papar» a Isabelinha com pau de Cabinda e gasosa.
Vocês conseguem imaginar um gajo a raspar a casca duma árvore - tinham-me dito que era de Cabinda e que dava uma tusa do caraças... e eu acreditei... é que não havia porque não acreditar... - e a pôr o pó dentro dum copo de gasosa?!
É que naquela epoca só podia dar gasosa à miúda... porque era o que ela bebia... e também era o que havia lá em casa...
Agora imaginem (se é que conseguem imaginar) eu à espera que o caraças da gasosa fizesse o efeito de fazer saltar a Isabel para cima de mim!...
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A porra da gasosa... já estava sem gás!
Mas continuei a constatar que essa lenda urbana, tão maldosamente inventada, de que certas práticas faziam crescer pêlos nas mãos... era falsa.

Jorge Costa

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