Na década de 70, andava eu a tentar «papar» a Isabelinha com pau de Cabinda e gasosa.
Vocês conseguem imaginar um gajo a raspar a casca duma árvore - tinham-me dito que era de Cabinda e que dava uma tusa do caraças... e eu acreditei... é que não havia porque não acreditar... - e a pôr o pó dentro dum copo de gasosa?!
É que naquela epoca só podia dar gasosa à miúda... porque era o que ela bebia... e também era o que havia lá em casa...
Agora imaginem (se é que conseguem imaginar) eu à espera que o caraças da gasosa fizesse o efeito de fazer saltar a Isabel para cima de mim!...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
A porra da gasosa... já estava sem gás!
Mas continuei a constatar que essa lenda urbana, tão maldosamente inventada, de que certas práticas faziam crescer pêlos nas mãos... era falsa.
Jorge Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia