- Sou eu. Que fazes?
- Vou tomar um banho.
- Vai, mas não desligues. Estás já despida?
- Não.
- Diz-me como te vais despindo.
- Vou tirar a camisa, toco na pele enquanto a desabotoo. Sinto-a deslizar pelas costas. Tenho um dedo entre o cós das calças e o corpo, toco aqui nesta marca que o cós deixou na pele.
Abro o fecho. As calças caem.
Agora as calcinhas.
- Não as tires ainda, toca-te primeiro por cima delas.
Abre um pouco as pernas. De lado, nas tuas coxas levanta-as com um dedo, contorna-as.
Toca o sexo assim, um dedo dentro das calcinhas. Estás a tocar-te?
- Estou.
- Olha-te ao espelho, tira-as agora. Que vês no espelho?
- O corpo nu. Eu.
- Inclina-te na bancada fixa os teus olhos no espelho. Imagina-me debruçado sobre ti, nas tuas costas. As minhas pernas abrindo as tuas, a minha mão á frente tocando o teu e o meu sexo.
Toca-te meu amor. Imagina...
Que vês no espelho?
- Prazer.
- Entra no duche mas não desligues. Pousa o telefone onde eu possa ouvir.
Ela abriu a torneira. Entrou no duche.
A água corria-lhe no corpo. Ensaboava-se com as mãos.
O telefone pousado. Ele a ouvir...
Poema de
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Erotismo na Cidade - Cantos De Um Amor Reinventado
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