09 outubro 2004

Pai, tornei-me prostituta...


hora a garota, como se o mundo fosse acabar:
- Snif, snif... pai... tornei-me prostituta...
- O quê?! Fora daqui, sua desavergonhada, ordinária, pecadora, vergonha da família, não te quero ver nunca mais!
- Está bem, meu Pai. Eu compreendo... Eu só voltei aqui para dar este casaco de peles e a escritura de uma mansão na Quinta da Marinha para a mãezinha... uma conta poupança no valor de 50 mil euros para o meu irmãozinho... e para si, paizinho, este Rolex de ouro puro, o BMW novinho em folha que está ali à porta... e um convite a todos para a passagem de ano a bordo do meu iate em Vilamoura... e...
- Filhinha, tu disseste que te tinhas tornado o quê?
- Prostituta, paizinho... snif, snif...
- Ahhh, booommmm! Que susto que me pregaste, filhota!... Eu tinha entendido protestante! Vem cá ao papá, queridinha, vem...

(enviado por J. Longo)

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