30 dezembro 2004

EnRabanada, tudo!

Na vã sobreposição espreito o teu olhar-me, expectante pelo aproximar vacilante da espera.

Insinuas-te provocadoramente despida de ti. Absorvo sofregamente o cheirinho bom que a tua pele sabe à cor da canela. Assim, posta a jeito.

Saboreio-te ao de leve para logo mais num abraçar quase sufocado beijar-te com a minha calda…

Afogo-me no prazer da tua degustaSão!

…decoro-te, então, com frutos outrora secos, teus… porque és minha… és tudo!

Alimenta-me-te-nos.

(só mais uma? sussurram os teus lençóis, à vez!

- Faz-me um ano feliz)

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