Era uma vez, um Rei e uma Rainha que quando lhes nasceu uma princezinha deram uma grande festa aberta a todos os meios de comunicação social e convidaram 7 fadas-madrinhas para a encher de presentes.
A Fada 1 concedeu-lhe o dom de ser boa como o milho. A Fada 2 garantiu-lhe uns seios firmes e hirtos sem silicone. A Nº 3, deu-lhe a elasticidade para a espargata e o contorcionismo. A quarta desejou-lhe que soubesse executar a dança do ventre. A quinta que ela cantasse sempre com microfone. A fada nº 6 deu-lhe as artes de tocar perfeitamente qualquer instrumento.
E então, irrompeu uma fada do Restelo que não tinha sido convidada e profetizou que ao completar 16 anos a princesa se picaria e morreria.
A Fada nº 7 atalhou prontamente que ela não morreria mas apenas adormeceria até um jovem e esbelto príncipe a acordar.
A vida no castelo foi decorrendo normalmente como acontece em todos os castelos medievais sem água canalizada e aquecimento central. A princesa fechava-se longas horas numa ala do castelo onde encontrara um massajador facial a pilhas e com o qual se entretinha nas suas zonas húmidas.
Tanto o usou a princesinha que as pilhas se gastaram e a bela adormeceu de cansaço. Quando os seus pais deram com ela toda nua e o massajador só com um bocadinho de fora, desmaiaram.
Nisto, a imagem do George Clooney que servia de screen-saver no portátil saltou cá para fora a três dimensões e exclamou «Que idade me dão?... Bem, já que ninguém responde, vamos lá acordar esta malta!».
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Uma por dia tira a azia