19 janeiro 2005

Labirinto

foto:Emil Schildt

Percorri
O teu corpo labirinto
Segui
Todos os riscos na tua pele
Contornei
Todas as curvas do teu corpo
Entrei
Em todos os recantos escondidos,
Mas distraí-me sempre
Com a visão
Do teu corpo labirinto
E perdi-me no caminho.
Procura-me,
Estou algures
Num risco na pele
No traço duma gota de suor
Ou num recanto intocado
Do teu corpo labirinto.

Encandescente

E agora também deu ao Não vou por aí! para oder:

Nesse teu corpo despido
Em cada canto me ponho
Nesse labirinto encandescente
Busco algo perdido
Para continuar neste sonho...
Preciso de um verso, urgente!


O OnanistÉlico oferece-se para um «ménage à trois» («vida caseira ainda com os três», em francês):

Labiríntico gosto que
Amiúde procuro saciar
Bebo-te e
Inalo-me-te enquanto
Repousas distraidamente, quase
Inerte de mim.
Navega por todos os meus afagares
Transpirado prazer que encontra assim a saída:
Orgasmo de ti

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia