20 janeiro 2005
Cidade murada
O meu amor é praça aberta
Numa cidade murada
O meu amor é oásis e sombra
Num deserto feito de nadas
O meu amor é estrada aberta
Num caminho de encruzilhadas
O meu amor é luz
O meu amor é grito
E ecoa nos espaços fechados
E rompe o silêncio e o escuro
Da minha cidade murada
Enquanto o OrCa não se vem, está cá o Ferralho para oder à desgarrada:
O meu amor é uma vereda
Numa floresta cerrada
O meu amor é luz e cor
Numa imensa e dura estrada
O meu amor é uma moita
E uma nascente orvalhada
O meu amor é calor
O meu amor é dia
E nasce em partículas de mim
E vence o assombro e o ermo
Da minha floresta cerrada
Finalmente o OrCa entra a oder:
Se bem te lembras, ó São
Eu cá por mim nunca ralho
Porque haveria eu então
De me indispor c'o Ferralho?
Ode-se aqui à maneira
E aqui ode tanta gente
Que até abriu a torneira
Ao Ferralho a Encandescente...
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Uma por dia tira a azia