31 janeiro 2005
Que importa o amanhã?
No momento do abandono
No momento em que procuro o consolo
Que me vem do que me dás.
No momento em que tudo o que importa
É quebrar as barreiras
Que o próprio corpo impõe.
No momento em que o prazer
Cala a razão
E és vida que pulsa dentro de mim
Quero lá saber do mundo
De razões e explicações
Se vão secar oceanos, desabar montanhas
Se haverá amanhã.
Cerro as pernas
E o mundo está ali
Nas tuas ancas coladas às minhas
No teu corpo colado ao meu
No teu sexo que me dá vida.
Que interessa o mundo
Quando rasgando-me
Penetro no teu?
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Uma por dia tira a azia